Eu ia escrever sobre outra coisa, mas ontem achei esse livro, fiquei rindo sozinha e resolvi postar. O João precisava ler "Ana Terra" e fui atrás do livro do Erico Veríssimo nas estantes aqui de casa. Meu pai adorava Erico Veríssimo e sempre teve muito livros dele. Meu pai adorava desenhar. E também adorava uma piadinha. Acho que achei tudo isso junto. Um livro do Érico Veríssimo, a assinatura do meu pai, o desenho e a piadinha. É muito legal quando a gente se lembra de alguém desse modo, rindo. Ah, achei o Ana Terra também. Mas sem desenho.
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
olhai os lírios do campo
Eu ia escrever sobre outra coisa, mas ontem achei esse livro, fiquei rindo sozinha e resolvi postar. O João precisava ler "Ana Terra" e fui atrás do livro do Erico Veríssimo nas estantes aqui de casa. Meu pai adorava Erico Veríssimo e sempre teve muito livros dele. Meu pai adorava desenhar. E também adorava uma piadinha. Acho que achei tudo isso junto. Um livro do Érico Veríssimo, a assinatura do meu pai, o desenho e a piadinha. É muito legal quando a gente se lembra de alguém desse modo, rindo. Ah, achei o Ana Terra também. Mas sem desenho.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
um putz presente legal
fiti & rometicher
Acho que tudo começou com os nomes dos prédios. Se anos atrás os edifícios de São Paulo tinham singelos nomes de mulheres, índios ou flores, de uns tempos para cá começaram a surgir um monte de ‘piazzas’, ‘places’ ou ‘villaggios’. Óbvio que esses nomes não vieram sozinhos. Os prédios passaram a receber roupagens diferentes, de acordo com o local eleito como referência. Arquitetura? Não, nunca. Apenas maquiagem.
Mas não bastava vender somente o nome do prédio e a roupa-fachada. O mercado imobiliário inventou outros produtos, e aí que surgiram os ambientes com nomes estrangeiros. A coisa cresceu e hoje qualquer lançamento imobiliário tem que ter, obrigatoriamente, locais como gourmet places, spas, lobbys, home offices, family roons, fitness, home theaters, closets, solariuns, lan houses e barbecue places. Tenho dúvidas se esses espaços realmente vieram da arquitetura americana ou européia – ora, churrasqueiras, salas de ginástica, sala de tv e rouparias sempre existiram nos prédios e condomínios.
Infelizmente essa é a realidade: nomes americanos, italianos ou franceses agregam valor aos espaços. Isso vende imóveis, projetos de decoração, mobiliário, produtos. Existe um mercado enorme por detrás desses ambientes, eu mesma já presenciei reuniões de decoradores com clientes e percebo que esse marketing, além de vender, define a sua vida: na sua casa nova você acredita que vai fazer coisas nunca tinha imaginado. Vai malhar muito numa sala de fitness, vai fazer churrascos sem parar, vai ver filmes ‘cult’ num super home theater, vai ter um jardim de inverno e ter como hobbie a jardinagem, e, enfim, vai ter uma ‘family room’ para conviver com os seus familiares, escuta, como você nunca pensou nisso antes?
Quem sofre com isso são os operários das obras, que precisam rapidamente se adequar a essa nova linguagem para trabalhar. Já fui chamada para resolver problemas em romitichers, espás, longes, solares e closis. Muitas vezes só descobri onde era o problema depois de chegar ao local. E de longe o campeão de nomes errados é, sem dúvida alguma, o famoso home theater. Rometicher, rontich, ramitichi, hamitisi, tichicher, ramtixi, roamtiter, romsiter, olha, não há quem não faça a sua própria adaptação abrasileirada do nome, e, às vezes os piores são os próprios proprietários, que insistem em pronunciar a palavra emboladamente, com boca de subwooffer. Tenho um eletricista, o Ceará, que de tanto pronunciar palavras em inglês nas obras, um dia encontrou um técnico de som americano e conversou um tempão com ele.
- O que você tanto falou com o americano, ô Ceará?
- Ah, estava explicando onde vou colocar os espiquers no rome e no fites – ele respondeu, exibido – e descobri que eu já falo inglês, sabia?
Depois dos apartamentos prontos, o problema lingüístico de multi-tradução-simultânea-arquitetônica continua para os zeladores e funcionários. Outro dia, numa portaria aguardando a entrada, presenciei o seguinte diálogo entre um porteiro e um segurança:
- Onde está o zelador, o seu Severino? – perguntou o segurança.
- Está lá naquela tal de cozinha do lado do ‘fiti’, sabe onde é?
Bom, se eu fosse ele eu também não me arriscaria a pronunciar “gourmet place”...
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
terça-feira, 17 de outubro de 2006
EU VOU
Ciclo discute a relação entre biblioteca e cidade
Debates na Mário de Andrade antecedem reforma
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
pagar ou não pagar mico
- Oba, cinema? – falou minha filha - Qual?
- Ixi, lá vem a mamãe com os filmes de arte dela. Não podemos ir ver 'Torres gêmeas'?
- Claro que não, gente. Se vocês quiserem ver o meu filme comigo vamos agora, senão deixo vocês em outro lugar.
Como eles não chegaram a um acordo sobre um filme para eles, lá fomos todos nós ver o filme “da mamãe”.
Olha. Eu não estou fazendo esse post para falar do filme – que é bárbaro – e sim para falar de uma coisa que aconteceu durante o final de semana inteirinho: eu, a mãe que convidou e pagou, tive que pagar o maior mico por causa desse convite.
Tudo era o fim da picada: o cinema era anos-oitenta e super decadente, a freqüência de velhinhos múmias e zumbis, a pipoca era velha, praticamente da terceira idade, as minhas conversas eram ridículas e a cadeira não tinha nem encosto de cabeça. Mas o pior não foi isso. O pior foi quando o filme começou e eu entendi o enredo da coisa. Daí não tinha mais jeito. Percebi que estava numa cilada, ou melhor, que já tinha sido capturada pelos adolescentes-canibais. O que, no filme, era uma “... subversão a tradição burguesa pelo viés sensual onde Madeleine e William se redescobrem também no prazer, abrindo espaço para liberdades sexuais nunca antes cogitadas e onde intento da obra não é explorar a situação em profundidade, mas insinuar delícias e desejos de forma a pincelar um quadro impressionista...”, virou, obviamente, um... filme pornô.
Acham que eles iam perder a chance de tirar sarro de mim? Bastou entrarmos em casa que a coisa começou.
- Pai! A mamãe levou a gente num filme de swingers!
- Hã?
- Verdade, pai. Um filme de troca de casais! Hahaha!
- Como assim? – o Zé me olhou torto.
- Um monte de velhos fazendo swing, era isso pai – eles diziam rindo - A maior sacanagem! Ela deve estar interessada...!
Eu tentei explicar.
- Zé, não é bem assim...
Bom, foi isso o final de semana todo. Agora todos pensam que eu quero fazer swing: o Zé (que passou a me olhar beeem torto), a minha mãe, meus cunhados, meus amigos e todos os amigos dos meninos que vieram aqui.
Uma mãe swinger. Eu. Vejam que coisa. Fiquem longe de mim.
sábado, 14 de outubro de 2006
pedala, escorpião
- Mãe.
- Fala, Nani.
- Percebeu que não existe mais o planeta que rege o nosso signo?
- É? Eu não ligo muito pra signos, filha.
- Plutão, mãe. Estou falando de Plutão, que não é mais planeta. Eu e você somos de escorpião. Ficamos com um signo perdido, sem regência.
- Isso não muda nada, filha. Bom. Embora eu esteja me sentindo meio perdida mesmo há uns dois meses.
- Outro dia ouvi um astrônomo falando que Plutão não é mais ‘planeta’ mas que é um ‘planeta- anão’.
- É?
- Então nós, escorpianos, mãe, somos regidos por um 'planeta-anão'. Mãe! Pensa, só : somos o signo ‘pedala-robinho’ do horóscopo! Hahaha!
- Afe. Que infame essa piada, filha..!
- Hahahaha. É mesmo. Mas é engraçado, vai.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
reflexos
Adorei essa foto que eu tirei ontem com meu celular. Ao fundo o edifício Itália e um pedacinho do Copan, no reflexo, pequenininhos, eu e meu amigo Rocco. Eu sempre fui uma moradora de apartamentos. Nasci em um, morei em diversos. Ter como vizinhança outros prédios, outras janelas, outras luzes e outros reflexos sempre foi para mim a mais familiar das vizinhanças. Não que aqui em São Paulo a gente fique muito tempo em janelas olhando a vista (diferente do Rio), mas tenho como imagem de memória de bairro espaços urbanos, construídos, e não paisagens naturais. Há oito anos que moro numa casa. No chão. Abro as janelas e vejo meus próprios muros. Saio na varandinha e vejo as plantas que plantei. É quase como se eu não estivesse na cidade, é quase como se eu morasse dentro de mim. Morar em uma casa é olhar para dentro de você. Ontem, no alto desse prédio, a noite, tive saudades de morar diferente. Nolstalgia urbana. São Paulo é uma cidade super legal.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
gente que ri
Tenho uma necessidade constante de entender relacionamentos. Percebo que tenho sintonia total com algumas pessoas e com outras absolutamente nenhuma, um problema. Com as pessoas sem sintonia sempre achei que era uma questão de tempo: que haveria de chegar a hora do alinhamento entre o meu ser e o ser em questão. Hoje sou completamente descrédula dessa teoria: olha, tenho absoluta certeza que eu não vou ter nenhuma relação com pessoas sem sintonia inicial. Não sei se esse dar de ombros significa que estou amadurecendo ou me infantilizando. Talvez a segunda hipótese seja mais adequada ao nível (intelectual e alcoólico) das minhas teorias, como essa, discutida veementemente num bar ontem. Já com as pessoas sintonizadas faço órbitas completas e perfeitas. As falas, a interação, a simplicidade e o bem estar surgem inevitáveis como fenômenos da natureza. É como se eu e a pessoa chovêssemos, ensolarizássemos e nublássemos independente da nossa querência. Demais. Sempre li que procuramos essa ou aquela relação com pessoas ou grupos por questões genéticas – dizem que o ser humano homem sempre busca inconscientemente nas relações melhorias na descendência. Mas isso não explica tudo: como às vezes gostamos de uma pessoa e implicamos com, sei lá, o irmão dessa pessoa? Se os genes são parecidíssimos, como a coisa funciona, afinal? Não, não deve ser isso. Mas por mais que eu tente entender as minhas empatias, chego a uma conclusão óbvia e boba: minha sintonia não está ligada a nenhuma questão química, espíritas, genética ou intelectual. Assumirei a verdade. A minha empatia com essa ou aquela pessoa, infelizmente, tem raízes muito mais simplórias e ingênuas: é apenas por causa do senso de humor. Se a pessoa gosta de gracinhas, de piadinhas, se dá risada, se tem humor, então eu me dou bem com ela. Se não ri, eu não me dou bem. Só isso. Um vexame essa conclusão infantil para uma pessoa mãe, profissional e adulta como eu, e confesso que entender isso me deixou atônita. Mas dane-se: já gastei milhões de KVAs de energia cerebral para entender porque gosto mais desse amigo e não daquele e hoje não gasto mais nenhum: gosto de gente que ri e ponto final. Assim como na tristeza, no enfrentamento das dificuldades, nos silêncios e nas euforias, acho que o ser humano precisa se afinar também na gargalhada e no acesso de riso. O que eu imaginava ser conseqüência é, na verdade, para mim, fio condutor e espinha dorsal. Há um tipo de inevitabilidade no humor que me faz praticamente despencar no outro, fazer o quê. Não sei se é criação, formação ou personalidade, mas sem humor não vai. Isso mesmo, simples assim: eu gosto de gente que ri.
domingo, 8 de outubro de 2006
o timing dos presentes
Queria aqui colocar uma questão que me surgiu semana passada. É a questão do tempo certo de certos atos, principalmente do ato específico de presentear. Bem, eu trabalho com diversas equipes de arquitetos e engenheiros, pois faço coordenação de diversas obras. Numa dessas equipes, no natal, os engenheiros da obra presentearam cada um dos arquitetos com uma garrafa de licor. Eu, por ser coordenadora, também ganhei uma.
Porém, na reunião onde foi feita a entrega, uma das arquitetas não estava presente. Uma colega dela ficou com a garrafa embrulhada e se encarregou de entregar quando a encontrasse.
Na reunião seguinte, ouvi a conversa das duas sobre o presente.
- Estou com o seu licor, Célia. Esqueci de trazer, puxa.
- Não tem problema, Sônia - disse a outra.
Na reunião seguinte, a mesma coisa.
- Putz, teu licor, Célia. Esqueci de novo de trazer. Juro que levo na obra na semana que vem.
Na semana que vem, na obra, a história foi a mesma.
- Oi Soninha. Trouxe meu presente?
- Ai, não, de novo. Parece piada.
- Você não bebeu tudo, não, é? – brincou a outra.
Bem, estamos em outubro, e, de acordo com a conversa que ouvi das duas numa reunião na semana passada, o licor ainda não foi entregue.
- Não acredito – cochichei com a Soninha – Você esqueceu de novo o licor da Célia?
- Que droga – falou a arquiteta – Isso está virando um pesadelo para mim. Não deveria nunca ter ficado com a garrafa. Está lá no armário embaixo do meu bar, esquecida. Que eu faço?
- Não entregue mais - eu disse a ela - fale que agora passou o tempo e pronto.
Ela levou um susto.
- Como? Será que não pega mal?
Sinceramente, gente, não acho que pegue mal não. Acho que todo presente tem um tempo para ser dado, e depois disso, mica. Um presente não-dado, depois de um certo tempo, não tem mais dono. Não é do presenteador e nem do presenteado. É um objeto do mundo, perdido no tempo-espaço, sem existência porque não tem mais nenhuma função. Assim sendo, na minha opinião devemos socializar os presentes não dados. Devemos torná-los do mundo, não da pessoa que deve ser presenteada e nem da que comprou. O timing errado elimina a autenticidade do ato de presentear. Esse licor já passou do tempo de ser da dona dele. Isso já aconteceu diversas vezes aqui em casa com alguns presentes de casamento: eu saio, compro um presente, e, como odeio listas e lojas indicadas pela noiva, acabo comprando coisas bacanas que compraria para mim nos lugares que bem entendo. Trago para casa e falo pra o Zé que temos que entregar para os noivos naquele fim de semana, ele concorda. Bom, é sempre a mesma história: acabamos deixando o tempo passar, o presente fica semanas embrulhado na sala, a Maria guarda na rouparia, e, depois de seis meses, resolvo que aquilo nunca mais vai ser dado, desembrulho e olho, confusa. Que fazer? Coloco na sala? Levo pra minha mãe? Dou para a Maria? O timing passou, gente. Aliás, timing é tudo nessa vida.
- Isso também acontece com freqüência com alguns presentes de natal - conclui, explicando para a arquiteta a minha teoria.
- Acabou o timing do licor? É isso?
- Sim. E aliás, Soninha – completei – Lembrei que comprei um presente de aniversário para voce esse ano. E...
- Para mim? Jura? E onde está?
- Também não foi entregue. Problemas de timing.
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
a tensão do secador
Tive, durante anos, um secador de cabelo azul. Não tinha marca nem nome, era apenas azul e pequeno. Mas era uma maravilha. Pequenino, minhonzinho, fazia o maior ventão. Um vento daqueles era um vento 'sem dúvida alguma'. O máximo. Com ele, um dia, cronometrei. Sete minutos para secar tudo. Um beleza.
Há dois anos, sem mais nem menos, ele morreu. Eu ligava, colocava na tomava, clicava, sacudia e nada. Nenhum sinal de vida. Tipo infarto fulminante. Puft. Fiquei super triste. A gente se apega às coisas que precisa muito.
Como o Zé ia viajar a trabalho para fora do Brasil, pedi a ele que me trouxesse um novo de presente. Assim foi. Ele foi, voltou e pimba, chegou com um super-secador.
Era preto, bacanão, parecia aqueles de cabelereiro. Profissional, com a maior potência. Quase me derrubava, praticamente um tufão na minha bancada de pia. Usei durante dois anos, e tudo correu bem até a semana passada, quando deixei cair no chão e... cataploft. O secador espatifou e, óbvio, parou de funcionar. Digamos que morreu de queda. Sacudi, e está tudo despedaçado lá dentro, tadinho. Tão grande e tão frágil.
Fiquei atrapalhada na manhã seguinte. Eu acostumei a secar o cabelo depois do banho, como eu ia fazer? Voltei ao meu armário e peguei novamente o secador azul, que, de dó, eu não tinha jogado fora. Que saudade, porque será que ele tinha quebrado mesmo? Foi quando eu, sem pensar, liguei na tomada só para ver o que acontecia. Gente, acreditem. Ele ligou. Sei lá, talvez precisasse de um descanso, de uma hibernação, ou de um tempo para renascer. Só sei que estou, há uma semana, usando o secador azul novamente. Parace um milagre, e ele é muito melhor que o outro, apesar do tamanho. É mais leve e faz, realmente, o maior ventão.
Porém tem uma coisa estranha. Comigo, não com ele.
A tensão. Desde então eu acho que ele vai morrer novamente a qualquer instante e fico completamente tensa durante todo o seu período de funcionamento. Dura, estática, o meu cabelo fica horrível depois da secada. Não consigo relaxar. Ora, se ele já aprontou comigo uma vez, quem me diz que não fará uma segunda? Depois tem o negócio do amor e da paixão: embora aquele vento seja sensacional, sei que não posso me apegar à ele. Paixão é fooogo... Não quero sofrer de novo, depois ele me larga e será aquele sofrimento. Não venham me dizer que secador tem de monte em cada esquina que não é verdade. Mas ele tem que decidir, ou ele me quer ou não me quer. Ora, mas ele não fallhou ainda nenhuma vez nessa segunda vida, será que não estou exagerando? Talvez não esteja certo falar assim dele.
Bem, pelo sim, pelo não, resolvi estabecer uma relação de indiferença, praticamente ignorando aquela maquininha. Hoje de manhã pensei em largá-la para sempre, ir ao Extra e comprar um outro qualquer, novo e com vento médio. Ora, as máquinas, assim como as pessoas, precisam nos deixar seguras de estarmos ao lado delas. Uma relação não pode ser baseada em jogos de tensão, precisa ser fluida, natural, adequada, e...
É. Talvez eu esteja, realmente, meio pirada.
Excesso de vento na cuca?