sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"le pelvís de elvís"


Devido ao enorme sucesso, imediatamente após a apresentação fomos convidados para fazer uma versão em francês estilo filme antigo. Hahaha.

Olha, tem mais cenas, que coloco depois. Todas hilárias. Esses dois são muito engraçados, o Ricardo Thielli e a Ana Helena.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

não entendo nada


Eu vou numa boa na dermatologista. Até gosto. Tipo do médico legal de ir, que não dói nada, que só arruma a gente. O meu problema com dermatologista é que eu nunca consigo fazer o que eles mandam. Olha, acho muito difícil. Eu nunca me lembro como era e tenho vergonha de telefonar.
Fui esse ano para tirar as pintas e as manchas. Ela tirou, ficou legal. Dai, no retorno, ela examinou, olhou, olhou, sentamos na mesa e ela iniciou uma receita. Disse que ia fazer uma coisa bem simples, porque ela sabe que complicada eu não ia obedecer. Acontece que o simples dela é sempre mega confuso e eu tenho vergonha de falar na hora.
Bem, era algo assim.
O primeiro creme era pra passar no rosto todo dia de manhã. Ela me deu três opções de compra, um deles ela disse que era bem caro. Esse creme era para passar no rosto, mas longe dos olhos. Eu acho. Acho porque óbviamente já esqueci.
Para os olhos ela deu outro, mas explicou que era difícil de achar. 'Só no Shopping Iguatemi', e eu logo pensei que jamais iria ao Iguatemi só pra comprar o tal creme de olhos. Arrisquei dizendo que tinha um em casa, mas ela ignorou, realçando as maravilhas do creme do Iguatemi, que dispensava corretivo. Não tive argumentos contra esse argumento do corretivo, e concordei. 'Tá bom'.
Depois veio o outro creme. O outro creme não sei quando era pra passar, acho que era à noite, mas parece que não podia passar no nariz. Não era no nariz todo, ela explicou, era na dobrinha ao lado. Acho que era forte para passar ali. Perguntei se podia passar ao redor dos olhos, acho que ela disse que 'não' também. Nariz e olhos e boca, acho que ela respondeu. 'Nunca passei creme na boca', respondi. 'Ao redor da boca', ela disse.
Dai veio um que era um tipo de filtro solar. Para o caso de eu tomar sol. O filtro solar devia ser aquele que ela anotou, mas tinha uma segunda opção. Acho que um era caro, e o outro, barato. E, no caso de eu usar o filtro, não me lembro se eu deveria usar o creme número um, o dos olhos ou o creme dois, juntos, no mesmo dia. Já estava mais do que confusa.
Foi quando ela avisou que tinha o creme três, que eu tinha que passar três vezes por semana, sei lá se de manhã ou a noite, mas que não podia tomar sol com ele nunca. Então eu deveria saber quando eu iria tomar sol e parar de passar o creme duas semanas antes. Não sei se devia voltar com ele depois do sol. Pensei na hora com meus botões que era melhor nem ter esse creme, porque eu nunca sei quando vou tomar sol. Aliás, nem sei quando vai ter sol.
Quando eu achei que tinha acabado, ela me pergunta o que eu passo no corpo. Eu respondo que ganhei um creme do Frishop com cheiro de flor, e ela me fala que é então por isso. 'Por isso o que, doutora?'. 'Que sua pele está tão seca'. Resolve receitar dois, um caro, outro barato, e um filtro solar também. Filtro solar de corpo. Parece que aqueles de três vezes por semana não precisa para o corpo.
Para confundir mais ainda, ela fala dos cabelos. Qual o shampoo que eu uso? Respondo que é o do supermercado, ela cai pra trás. 'Não pode. Então é por isso que seu cabelo está assim'. 'Assim como doutora?'. Receita um shampoo, avisando que é caro, e um creme e um outro liquidinho. O liquidinho ela diz que eu tenho que comprar em algum lugar dos Jardins e eu nem presto atenção, uma vez que não vou mesmo para os Jardins só para comprar um liquidinho.
Saio de lá com a receita, chego em casa e olho para ela. O que era o que mesmo? Na dúvida, penso que devo ligar para ela para esclarecer. Enquanto isso, fico com meu hidratante da Natura, meu creme de corpo de flor do Frishop e o meu shampoo do supermercado. É menos arriscado.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

franka, parabéns pelo aniversário da lúcia

Parabéns para miiim, nessa data queriiida, muitas felicidaaades, muitos aaanos de vidaaa. Eeeu, eeeu, eeeu.

domingo, 26 de outubro de 2008

olha se você mandou mesmo no enviadas


Tem umas coisas que eu implico. Putis, nossa como eu implico. Resumindo. Sempre que me passam arquivos muito grandes de autocad (sou arquiteta), e o email do UOL trava. Coisa mais normal é um engenheiro dizer "lúcia já te mandei os arquivos", eu olhar o outlook e nada. E dai eu tenho que... telefonar, ligar: "já mandou mesmo ou vai mandar?".
Ridículo gente que confirma email por telefone. Mas a implicância não vem dai, e sim das respostas. Porque sempre me respondem:
"Já mandei, tou vendo aqui "no enviadas". Puxa vou te dar um "fouárd". "Copiei" o outro engenheiro também, como no outro email".
Aiii.
Olhaqui, gente, implico.
Implico com tudo isso. Primeiro o que é isso de "tou vendo no enviadas?" Enviada é... homem? "O" enviada? E "enviada" é coisa que se veja assim, sem mais nem menos? Dois: Dar o que? Um tal de fouárd. Fouard? O que diabos é isso cacilda? E pra finalizar, o cara "copiou" o que do engenheiro? A roupa do engenheiro, o sapato dele, o jeito dele falar?
Nossa que horrível que é essa linguagem de computador.
Implico pra burro com gente que fala "no enviadas", "vou dar um fouard" e "te copiei".
Pronto, postei.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

o trailer da peça!



Hahaha, pareço uma avalanche com esses iutubes sem fim, soterrando os leitores. Mas ai está o trailer, gente, olhaí o trailer da peça "A pélvis do Élvis", só um pedaciiiinho... gravado num ensaio.

"A pélvis do Élvis"
Dia 24/10 às 2:00 da manhã (na noite de quinta 23/10 pra sexta 24/10)
De Lucia Franka Carvalho
Com Patrícia Gaspar e Renato Caldas
Tenda do Dramamix
Satyrianas 2008
Praça Roosevelt
São Paulo
Mundo
Grátis

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ivam cabral e o cheiro do rato



Eu tava lá com o Ivam nos Sátyros ontem e ele confirmou que parou de fumar mesmo. Dai explicou o porque: um dia ele achou que não sentia mais cheiro. Segundo ele, ele fumou tanto que perdeu o olfato. E ele deu esse depoimento que está ai em cima, contando como a coisa aconteceu. Resumindo, Ivam Cabral não sentia o cheiro do rato, mas agora que Ivam Cabral parou de fumar ele sente o cheiro do rato. O Ministério da Saúde adverte: fumar elimina o cheiro do rato.

domingo, 19 de outubro de 2008

a seleta do sabino com ivam cabral

Temos aqui o Ivam Cabral e eu nos Satyros I hoje no lançamento do Áudio Livro "Seleta de Fernando Sabino", na voz dele, do Ivam. Jimais o Ivam contando as crônicas do Sabino. Já gravei no itunes e no ipod. E quem sabe um dia eu faço um áudio-livro também. Coisa mais moderna, pensa, ir parar nos ipods dos outros. Ai que vontade. E aqui resolvi inovar e lançar uma novidade: as sensacionais tarjas-fumê.

franka é boba




- Alô? Oi Tia.
- Alô, oi Luizinho.
- Tia Franka, vem aqui em casa que eu tenho uma coisa super legal.
- O que é?
- É um chiclete. A gente faz uma pergunta, assim tipo "você é bobo?", depois abre, come e olha a cor da língua. No papel do chiclete tem as cores que podem sair, e dependendo da cor está escrito "sim" ou "não.
- Peraí Luiz. Deixa eu ver se entendi. Eu pego o chiclete e olho para o papel do chiclete?
- Isso. Dai tá escrito, por exemplo, amarelo sim, vermelho não. Cada um pode ter uma cor.
- Tá.
- Dai a gente faz a pergunta: "você é boba?"
- Tá, continua.
- Dai você abre o chiclete e come.
- Entendi.
- Dai você me mostra a língua e a gente vê se você é boba.
- Ah, entendi. Então eu vou ai agora para comer esse chiclete.
- Vem que eu e meu amigo Stéfano estamos esperando.
- Ô Luiz, só uma pergunta... vocês comeram? Vocês são bobos?
- A gente não é não.
Bom, algo assim num sábado a tarde é completamente irresistível para mim. Fui até a casa da minha irmã, subi correndo para o quarto dele.
- Aqui o chiclete, tia.
Olhei a embalagem. No meu tava escrito verde sim, amarelo não. Eles fizeram a pergunta, eu abri o pacotinho, comi e mostrei a língua para eles.
Verde. Gente, eu sou boba. Óbvio.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

a bronca da mulher da Zara


Fui naquela loja chamada Zara e comprei dois casaquinhos na semana passada. Cheguei em casa, olhei pra um deles.
- Nossa pra que eu fui comprar esse treco dessa cor, amarelão assim?
Eu sempre faço isso. Lá na hora a coisa faz sentido, quando eu olho em outro contexto acho que minha escolha foi uma catástrofe. Mas como eu ia almoçar no shopping outro dia (foi no dia que fiz os cartões), resolvi colocar na sacolinha da Zara e trocar por outro de outra cor menos estranha. Entrei na loja toda animada, com o casaco dentro da sacola com etiqueta e tudo.
- Moça eu queria trocar uma coisa.
Ela pegou a sacolinha.
- A senhora tem a nota?
- Tenho, claro, eu comprei aqui.
- E então?
- Então o que moça?
- Então onde tá a nota senhora?
- Ué. Não tenho a menor idéia. Acho que lá na minha casa.
- A senhora precisa da nota para trocar.
- Porque?
- Porque a gente avisa quando compra.
- Mas olha menina, aqui está o casaco, aqui estão as etiquetas, olha tem até o preço e olha aqui a sua sacolinha. A nota eu sei lá, mas se comprei esse casaco com a etiqueta, o preço e a sacolinha, a blusa é daqui, você não acha? Aliás olha o mesmo casaco ali na bancada.
- Iii senhora, a senhora vai ter que falar com a gerente.
Veio uma moça mais velha, toda maquiada.
- Pois não.
- Quero trocar essa blusa amarela por outra de outra cor.
- A senhora tem a nota?
- Se eu tivesse a nota ela não chamaria você.
Foi quando aconteceu uma coisa inacreditável. A gerente, acho que irritada com um monte de gente que veio trocar blusas amarelas sem nota, começou a me dar a maior bronca. Gente, que coisa absurda aquela gerente me dando pito.
- ... pois quando qualquer pessoa compra aqui a gente avisa bem alto, a gente sempre avisa: tem que trazer a nota pra trocar, tem que trazer a nota! Não pode trocar sem nota, entendeu? Eu, elas, todo mundo fala: a nota, tem que trazer a nota!
- Eu...
- Olha escuta aqui. Desta vez passa. Mas que seja a última, entendeu? Não pode trocar sem nota, é essa a regra, en-ten-deu? - ela encerrou, furiosa comigo.
Gente, que esquisito. E eu, como uma criança que leva pito, sei lá porque, respondi.
- Tá bom. Desculpa.
Hahahaha. Levei bronca da gerente da Zara. Tem cabimento a gente comprar uma coisa levar bronca? Tem cabimento levar bronca da gerente da Zara? Tem cabimento pedir "desculpa" pra gerente da Zara?
Mas troquei.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

quem quer um cartão da franka?


Desde que tenho minha nova imagem da Franka, feita pelo Caio, meu cunhado, que penso em fazer cartões do "frankamente...". Super legal ter cartão do blog, eu penso. Eu tinha a imagem, mas faltava bolar um modo de colocá-la no cartão. Começei a pensar. Ora, cartão de blog tem que ser diferente que cartão de visita. Cartão de blog tem que ter o endereço do blog, seu nome de blog e mais nada, pensei e comentei com meu amigo Passarinho. "Quer meu email entra no blog que tem lá. Não é cartão de visita, com teu telefone, email e endereço, é outro tipo de cartão", eu e ele avaliamos. O Passarinho concordou e falou que ia fazer a arte de presente pra mim. Nossa, que emoção. De presente! Fez diversos e escolhi um que adorei, com impressão dos dois lados: de um lado a nossa Frankinha de frente, o nome do blog e uma pontuação no "franka". Do outro lado a Franka de costas e meu nome "lúcia carvalho". Ora, sou duas mesmo, não? Até me confundo às vezes. Bem, ele acabou e ficou o máximo, o Passarinho é muito bom nisso. Ontem fui almoçar no Shopping e passei em frente a uma loja cheia de cartões no subsolo. "Cês fazem cartão aqui? Como funciona?". O cara explicou: "Simplérrimo: traz a arte num CD, pendrive ou me passa por email. Faço uma prova em meia hora e, se você aprovar, os cartões ficam prontos em quarenta minutos". Nossa, era irresistível. Tentei passar o email do Passarinho com a arte para o cara lá mesmo: do balcão para o computador em frente, mas a loja era no subsolo e não tinha sinal. Não desisti. Subi no térreo e completei a operação. Corri lá de volta. "Chegou?". Eba. Primeiro passo concluído. No fim da tarde voltei lá para ver a prova. Aprovei. "Volto em quarenta minutos", disse. Nisso a Bê passou em casa. "Bê, você vai participar de um momento histórico da vida da Franka. Vamos pro shopping". Ela topou na hora. Chegamos lá e lá estavam as caixinhas com os cartões do "frankamente...". Ai que vontade de rir. Jimais. Pegamos, analisamos, achamos o máximo. Porque o cartão tem uma linha do equador que liga a frente com a parte de trás. É super legal porque pega a cinturinha da Franka. Mais engraçado foi que o cara, na hora de colocar na caixinha, teve o cuidado de colocar todos de costas - ora, para eles, os fazedores de cartão, o nome da pessoa é mais importante que o nome do blog (mas no meu caso é o contrário). "Bê, que emoção", eu disse no carro. "Então agora vamos levar pra o Passarinho", ela decidiu. "Vamos até a casa dele e colocamos escondido na caixa do correio". Achei aquilo mais super emocionante ainda, topei na hora. Chegamos lá e já era noite. Super clandestinas. Me esgueirei pela calçada e enfiei o cartãozinho dentro da boca das cartas. "Tchau, Frankinha", eu disse. Lá foi o primeiro cartão boca abaixo, engolido, de presente para o autor. Mandei um torpedo pra ele. "Verifique caixa de correspondência agora". Hahaha. Em seguida recebo um emai dele: "o cartão - ficou ótimo!". Missão cumprida. Cheguei em casa para jantar com meus cartões, mas antes aproveitei e sentei no quintal com eles olhando alternadamente para a lua cheia de ontem - para o cartão - lua cheia - cartão. Lua, cartão, Caio, Passarinho, frankamente... Como é legal ter amigos. Caio, obrigada, Passarinho, obrigada, Blogger (seja lá quem inventou esse negócio), obrigada.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"memória da barata"



Foi assim: eu tava no micro, os meninos na TV e o Zé jantando. De repente alguém grita "ai, uma barata na sala". "Mata!", eu grito. "Mataí", o Zé fala. Ninguém consegue, o Zé pára de jantar e vai fazer o trabalho sujo. A barata é morta e exterminada, mas, quando eu olho em seguida, não tem ninguém mais na sala. Ora. Ninguém quis ficar numa sala onde esteve uma barata, muito menos deitado no chão vendo TV. Eu sei que não vai ser assim, aqui já apareceu um monte de barata na sala (a gente mora em casa, tem um terreno baldio do lado), e eu sei que amanhã todo mundo já esqueceu a barata e vai deitar no chão de novo. Mas porque é que no dia da barata, e depois que ela desapareceu, ninguém deita no chão? Eu penso nessa coisa, no tempo da nossa "memória da barata". Acho que na hora que uma barata chega perto da gente, a gente fica com ela viva na memória, mesmo ela estando morta esborrachada. Para a nossa cabeça, é como se ela não tivesse morrido, porque o nosso medo não morre junto com a barata. O medo morre sempre bem depois da barata. É um medo estranho, uma coisa de bicho, meio ancestral, que não deixa a gente ficar ali. E se aparecer outra barata e subir na minha barriga? E se aparecerem um monte de baratas, aquela barataiada por todos os lados? A sensação de "memória de barata" fica mais tempo na gente que todas as visões da barata (ela viva, ela estrebuchando e ela morta). O nosso cérebro vai, claro, aos poucos apagando o pânico, e no dia seguinte você deita no chão de novo, todo corajoso, como se as baratas nunca tivessem existido no mundo, ou achando que, se elas existirem, são seres deprezíveis. Eu não entendo como isso acontece, sinceramente, e acho curioso a minha sala estar vazia às nove da noite por causa de uma barata (que já morreu). Só espero que essa teoria da "memória da barata" sirva pra aliviar essa sensação de fim de mundo que assola a gente nesses tempos de queda.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"PAINEL MAGNÉTICO FRANKA"


Escrever em blogs é assim: você, sozinho, tem uma teoria que te parece esdrúxula. Mas como tem blog e um apelido secreto, você "se acha", e tem coragem de escrever as maiores barbaridades. Eu escrevi esse post abaixo sobre as geladeiras, e o vejam que coisa: o Jayme, um dos maiores publicitários de São Paulo e meu partner na revista Morar, leu a minha idéia mais do que estapafúrdia de colar uma placa de ferro na minha geladeira Brastemp para me vingar da Brastemp (que fez uma frente da geladeira que não cola imã). E vejam como age rapidamente um publicitário, que impressionante: ele já inventou o produto, fez os slogam e me deu de graça, porque amigo blogueiro é assim - dá idéia grátis.

"Lucia, a idéia das placas de ferro é ótima! Têm de ser fininhas, têm de ter design (ora essa, pra que servem seus 5 anos de FAU, mulé?) e uma mensagem forte: "Use um painel magnético Franka e devolva a identidade à sua geladeira" ou "Painéis magnéticos Franka. Porque não existe uma geladeira igual à outra" ou ainda "Liberte-se da Brastemp. Use um painel magnético Franka em seu refrigerador" (sim, porque na propaganda, geladeira é refrigerador). Em poucos meses, veremos os painéis magnéticos Franka nas melhores casas do ramo. Beijo."

Hahaha. "Painel Magnético Franka" é engraçado demais. Imagina essa frankinha ali do lado virar painel magnético.



PS.: E falando em blogueiros, Pecus, que tarja mais fajuta que você se colocou lá no seu blog. Tsc, tsc, tsc. Tantos anos lendo a Franka e não aprendeu.

brastemp não é o cara


Uma vez eu fiz um post de geladeira aqui falando dos imãs de geladeira. Postei a minha geladeira com meus bagunçados e feios imãs, na época achei até meio vergonhoso aquilo, mas a verdade é que a minha geladeira não tem imãs bonitos, e sim úteis. E uns velhos com telefones errados que ninguém tira porque servem pra grudar papéis e notas. Na época comentei que a minha geladeira não gruda imã na frente, só do lado. Ainda bem que ela tem um lado aparente, porque senão não ia dar pra colocar nada, pois a frente é de plástico. Mas foi só esse fim de semana, anos depois, que eu me toquei: gente, como que a a Brastemp, essa empresa que "se acha", faz uma uma geladeira que não cola imã na frente? Imã de geladeira é um clássico dos enfeites de cozinha. E como eu comprei uma geladeira que não cola imã? A indústria de imã deve odiar a minha geladeira. Gente, será que a Brastemp fez de propósito pra não estragar o design da geladeira? Pra o logo da Brastemp não concorrer com outras marcas dos imãzinhos, pra ficar só o logo dela na porta? Que feio isso da Brastemp. Ontem tive vontade de colar uma placa de ferro na porta só pra me vingar dessa Brastemp. E fiquei pasma de perceber isso somente agora, anos depois de comprar a geladeira. Nossa, como a gente é distraído.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

franka no cruzamento


Eu tava ali na Dr Arnaldo, em cima de um daqueles viadutos, o trânsito meio confuso, até que entendi. O farol estava quebrado e uma equipe de emergência de guardinhas apitava o trânsito. Piii, mão abanando brava, vai, vai, vai. Dai o cara apitava de novo piii, stop todo mundo. Piii, outro guardinha na outra rua do cruzamento, mão abanando brava, vai, vai, vai, piii, stop todo mundo agora já. Olha. Não entendo como esse procedimento de emergência funciona até hoje sem desastres horríveis. Porque gente, quem é que hoje em dia ouve apito de guardinha, se todo mundo anda dentro de carro fechado, blindado, com música e ar condicionado? Fiquei pensando se o Detran não deveria repensar esse método de resolver farol quebrado. Óbvio que apito não dá mais certo, e acho que é por isso que os guardas tem que fazer cada vez mais e mais piruetas estrambóticas para serem vistos pelos carros e não atropelados. Porque hoje a gente não ouve mais nada dentro dos carros. Isso valia pro tempo do vidro aberto. Penso que eles deveriam adotar umas laternas de lâmpadas estroboscópicas, que dessem umas piscadas fortes de cores vermelhas, verdes, amarelas, sei lá. Mas apito, gente, a-pi-to? Além disso, também queria saber porque esses guardas ficam tão bravos quando a gente passa: eles sempre fazem caras horríveis que pra mim querem dizer "sua lerda, anda, vamos, vai mais rápido, ô coisa", repara, nunca vi um desses sorrindo pra me dar passagem. E mais uma coisa: como será que a sincronia dos dois gaurdas sempre dá certo, se muitas vezes um nem vê o outro? Apenas umas considerações de trânsito num dia cheio deles.

gente, tô negatiiiiva...


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

dedico esse post ao luiz, meu sobrinho querido


Será que pode dedicar post? Se ninguém fez isso, eu faço. Porque meu sobrinho Luiz é muito engraçado, eu sou fã dele e dedico esse post pra ele.
O Luiz ainda é pequeno, tem oito anos e é filho da Ângela. O Caio, pai dele e meu cunhado, desenha quadrinhos, além de ser arquiteto e músico, e foi o autor da imagem da Franka. A Ângela, minha irmã, é autora de livros didáticos, e o Jorge, amigo da Ângela, publicou um livro infantil que será lançado em breve, "O Orto e a Grafia". E eu, segundo o Luiz, tenho essa profissão aqui: blogueira.
Óbvio que o Luiz gosta de desenhar e escrever. E ele escreve e desenha de um jeito super legal, ele é como eu, ele gosta de histórias e os desenhos dele não são de "coisas", são de "histórias". Os desenhos do Luiz sempre contam coisas.
A Ângela ontem me contou que o Luiz fez uma história em quadrinhos. Ele disse que ela ainda não está pronta, mas mostrou os rascunhos do livrinho para ela. Eu coloco aqui somente a capa e a contra capa, ainda inéditas, porque o resto ainda é segredo. A história se chama " A Honra dos Japoneses na II Guera Mundial" (O Luiz ainda não sabe usar dois "r"s, coisa natural aos oito anos) e o personagem principal se chama "José Pequeno" (um grande herói japonês). O livro é ao contrário e começa pelo fim, porque como é um livro de japoneses é mangá, ele explicou, depois que a Angela reclamou (mãe professora é fogo). E ele dedica esse livro a muita gente bacana que eu também admiro, como o Dart Vader, o Harison Ford, a Ângela, o Caio, o Ringo (o cachorro deles) e o Jorge. Eu concordo com o Luiz, dedicar é uma das partes mais importantes de um livro. É o lugar onde você diz em quem pensou quando criou a história e criar uma boa hisória é tudo. Dedicar é humilde e é honesto. Dedicar é presentear. Eu dedico esse post pro Luiz antes mesmo dele acabar a história da honra dos japoneses. E isso é uma honra pra tia Franka, que está escrevendo hoje igual ao escritor do Pequeno Nicolau.