terça-feira, 13 de janeiro de 2015

trash tv

Eu sou muito trash com televisão. Assisto filmes bons, seriados bons, mas de vez em quando eu avacalho muito. Tem na NET o canal ID, por exemplo, que passa uns programas sobre crimes. Os mais terríveis estrangulamentos da história. Casos de canibalismo. Vizinhos homicidas. Paixões assassinas. Sequestros. Os programas são todos dublados e eles fazem reconstituições mega vagabundas dos verdadeiros crimes. Eu sei que aquilo é ruim, mas quando eu caio naquele canal, eu não consigo mais sair. Adoro. Amo. Fico absorta, estatelada e hipnotizada até o programa acabar. Tem uns fins da tarde que eu ligo a TV e coloco no Cidade Alerta. Tem algo naquele apresentador, o Marcelo, que me deixa magnetizada por aquele monte de tragédia. Eu vicio tanto naquilo, que quando vem o anúncio eu coloco no Datena e vejo as notícias horrorosas todas de novo. Comédia romântica boba, que a gente sabe o começo, o meio e o fim é comigo mesmo. Vejo todas, esqueço no momento seguinte, as vezes vejo de novo. Muitas vezes, quando dá preguiça de ler a legenda e eu quero adormecer, coloco a dublagem nos filmes. Dublagem é o fim da picada. Mas eu faço. Também não resisto às pequenas misses com as mães obesas. Todas as mães do pequenas misses são obesas, não dá pra entender porque. Tem um outro programa onde pegam uma fulana mal vestida, avacalham ela pra burro, dão um banho de loja e no fim do programa todo mundo fica gritando “ou mai gód” sem parar. Tenho até medo de colocar no SBT e encalhar naqueles programas de pegadinha nacionais, onde sempre tem um cara que bate no pobre do ator. Depois que me esgoto de porcarias, para me sentir melhor, coloco no Cult. Hahaha. E durmo cultíssima.

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