segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

em brasas

Acho que toda pessoa, do mesmo modo que tem identidade e CPF, devia ter um brasão. Não de família, mas um brasão particular. Só dela.
Esse brasão a pessoa que decidia como seria, e deveria ser feito, obrigatoriamente, no meio da vida, assim, tipo aos 50 anos. Porque antes disso você não saberia montar direito o seu brasão, teria vivido muito pouco tempo. Seria um evento assim tipo um... novo debut, o debut do brasão. Seria uma data importante na sua vida, as pessoas ficariam animadas, dariam festas pra lançar seu brasão. A pessoa poderia até fazer depois dos 50 se ela ainda não achasse que tinha todos dados necessários. Mas se esperasse muito a pessoa poderia morrer, e morrer sem brasão não seria legal.
Esse brasão só precisaria ser igual ao do pai ou da mãe se a pessoa quisesse, tem gente que é brigada com a família, e não seria obrigatório colocar. O brasão contaria um pouco de você, a sua profissão, o que você gosta de fazer nas horas vagas, as comidas que você gosta, seus esportes, sua religião, mas a pessoa coloca só o que ela quiser. Você poderia fazer homenagens, tipo pro teu time de futebol, pra um ídolo, pra um parente querido. Você escolheria as cores e o desenho, porém o brasão teria que ter, necessariamente, formato de brasão. E existiriam os brazoneiros, ou brazonistas, pessoas especializadas em te ajudar.
Dai a gente colocaria o brasão em muitos lugares. Na porta das nossas casas (se a pessoa fosse casada, colocava os dois), podia colocar em camisetas, podia fazer gravatas com brasõezinhos, mousepads, joias, e claro, tatuar o brasão em si mesmo. Tipo seu logotipo. Podia até fazer uma coroa. Hahaha. Não é uma puta ideia legal?

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