domingo, 10 de outubro de 2010

a descoberta da caipora




A Patrícia Gasppar é minha amiga há alguns anos. E desde que começei a escrever O Crânio, volta e meia ela vem aqui em casa para a gente ler, ensaiar e conversar muito. A minha família toda se acostumou muito com ela, o Zé, os filhos. Normal ver a Patrícia aqui, rir com ela, jantar com ela. E na semana passada, na sexta feira, passou na rádio a entrevista do Franka em Cena que eu fiz com ela. Nunca tenho público dos filhos em casa, na sala, nos dias dos meus programas de rádio, mas como era a Patrícia na sexta passada, todo mundo ficou ouvindo. Até que num certo momento da entrevista eu comento com ela sobre a participação dela no Castelo Rátimbum, onde ela fazia o papel da Caipora, e ela passa a falar da personagem dela. O Chico dá um pulo do sofá.
- Caipora?
- Que, filho?
- Cê tá brincando comigo.
- Brincando o quê, Chico?
- Hã, como? - diz a Luciana - a Patrícia, a sua Patrícia, a nossa Patrícia é a... Caipora?
- Não é possível! - todos exclamaram, e começaram a dançar feito loucos na sala, emitindo sons, imitando a Caipora, rindo muito e repetindo "Patrícia, Caipora? Caipora?".
Hahaha. Nossa, subitamente a Patrícia ficou muito, mas muito famosa naquela turma de jovens de dezesseis a vinte anos, que passaram a infância assistindo ao Castelo Rátimbum. Uma verdadeira celebridade. Ontem a namorada do Chico veio aqui. Ele contou para ela, animado.
- Jura? - ela disse - Nossa, vou querer um autógrafo, será que ela me dá?

Nenhum comentário: