Me convenci de uns tempos pra cá que ia pegar o tolkem, fazer uma senha e pagar as contas pela internet. Todo mundo falando que era mais legal, mais rápido, mais prático, mais moderno. Tenho agora um gerente-amigo no banco Itaú. Acho que a turma do RH do Itaú deve ter inventado algum tipo de treinamento pros gerentes onde a regra é: "querido, fique bem amigo do correntista que ele vai adorar nosso banco e comprar muitos produtos com você". Porque foi do nada que o Bernardo, o gerente, resolveu ser meu melhor amigo - agora ele me telefona toda hora, me quebra galhos e me conta da vida dele. E foi com ele que eu me abri: "ô Bernardo, putz, me dá uma senha e um aparelhinho de números que eu quero pagar as contas pela internet agora". Se ele fosse amigo mesmo, de verdade, jamais iria me dar tão facilmente - ia me querer ali toda hora, tomando cafezinho e capuccino, claro. Mas ele me arrumou, e realmente é facílimo. Baba total. Há mais de ano que só pago conta aqui, sentada no micro. Mas tem uma coisa que me irrita muito, que é copiar aqueles infindáveis números do código de barras. E gente, são mínimos. Porque tão pequenos? Não é um lance moderno, esse de pagar online? E não devia ser fácil? É um momento super tenso pra mim, coisa que não sentia ao pagar as contas na fila do banco. É que não pode errar e é tudo total responsabilidade tua aquele preenchimento. E eu, sei lá, eu enxergo cada vez menos, é insuportável, coloco óculos, reguinha, escondo os lidos, confiro tudo mil vezes, horrível. Tem um monte de quadradinhos que encerram os números que sempre não dão certo. O pior são os zeros. Sempre falta um ou sobra um. Putz mico aquele preenchimento. O Zé comprou um leitor pra ele. Disse que é demais. Olhai. Um bom assunto pra falar com Bernardo. Quem sabe ele me dá um de presente no dia do cliente. Ou uma lupa, ao menos.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
os numerinhos do código de barra
Me convenci de uns tempos pra cá que ia pegar o tolkem, fazer uma senha e pagar as contas pela internet. Todo mundo falando que era mais legal, mais rápido, mais prático, mais moderno. Tenho agora um gerente-amigo no banco Itaú. Acho que a turma do RH do Itaú deve ter inventado algum tipo de treinamento pros gerentes onde a regra é: "querido, fique bem amigo do correntista que ele vai adorar nosso banco e comprar muitos produtos com você". Porque foi do nada que o Bernardo, o gerente, resolveu ser meu melhor amigo - agora ele me telefona toda hora, me quebra galhos e me conta da vida dele. E foi com ele que eu me abri: "ô Bernardo, putz, me dá uma senha e um aparelhinho de números que eu quero pagar as contas pela internet agora". Se ele fosse amigo mesmo, de verdade, jamais iria me dar tão facilmente - ia me querer ali toda hora, tomando cafezinho e capuccino, claro. Mas ele me arrumou, e realmente é facílimo. Baba total. Há mais de ano que só pago conta aqui, sentada no micro. Mas tem uma coisa que me irrita muito, que é copiar aqueles infindáveis números do código de barras. E gente, são mínimos. Porque tão pequenos? Não é um lance moderno, esse de pagar online? E não devia ser fácil? É um momento super tenso pra mim, coisa que não sentia ao pagar as contas na fila do banco. É que não pode errar e é tudo total responsabilidade tua aquele preenchimento. E eu, sei lá, eu enxergo cada vez menos, é insuportável, coloco óculos, reguinha, escondo os lidos, confiro tudo mil vezes, horrível. Tem um monte de quadradinhos que encerram os números que sempre não dão certo. O pior são os zeros. Sempre falta um ou sobra um. Putz mico aquele preenchimento. O Zé comprou um leitor pra ele. Disse que é demais. Olhai. Um bom assunto pra falar com Bernardo. Quem sabe ele me dá um de presente no dia do cliente. Ou uma lupa, ao menos.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
eu não entorto crânio
Fiquei olhando ontem as fotos da leitura da peça e descobri uma coisa sobre tirar fotos. Antes uma observação: adoro foto. Tirar foto é super legal, uma delícia imaginar que aquele momento vai perdurar por um tempo a mais. Fotos impressas, na minha impressão, duram mais que as digitais. Esquisito concluir isso, mas as digitais são tantas que se perdem no computador. Olha, pensando bem, há uns 10 anos não revelo nada. Aliás, nunca mais usei essa palavra: revelar.
Bom, eu tava ali olhando as fotos borradas da segunda feira (mania de tirar sem flash), quando reparei que em algumas fotos eu tou de cabeça entortada pra o lado, em outras, não. Ué. Fui verificar minhas fotos em geral. Sempre de cabeça reta. Muito raro eu sozinha entortar a cabeça pra o lado. Já nas fotos com os outros varia. Em algumas tou com a cabeça na vertical, mas já em outras tou com 45 ou 315 graus de inclinação, dependendo do lado. E sempre essa inclinação é espelhada em relação ao companheiro da foto, ou seja, sempre inclino a cabeça para o lado da cabeça da outra pessoa que está na foto, encostando crânio com crânio. Foi ai que percebi um treco. Inclinar ou não a cabeça, para as pessoas que não inclinam a cabeça em fotos, como eu, depende da vontade da outra pessoa da foto. É um negócio super intuitivo e espontâneo, que a gente faz sem perceber: na hora do clic, se teu companheiro de foto inclina a cabeça na sua direção, você instintivamente inclina também. Como que para dar um tipo de selinho, digamos. Tic, encosta, pode tirar a foto, clic. Repara que maluco isso. E bem na hora que as cabecinhas se tocam, faz-se o registro. A Pati entorta a cabeça, repara. E eu, influenciada por ela, entortei também. Uma coisa mega Zelig. Deve ter a ver com dominação isso. Acho que Pati meio que manda em mim. Claro que eu inclinei a cabeça como ela nesse dia, afinal foi ela que me deu esse presente da leitura do MASP. Hahaha. Ai me medo das bobagens que eu penso.
Bom, eu tava ali olhando as fotos borradas da segunda feira (mania de tirar sem flash), quando reparei que em algumas fotos eu tou de cabeça entortada pra o lado, em outras, não. Ué. Fui verificar minhas fotos em geral. Sempre de cabeça reta. Muito raro eu sozinha entortar a cabeça pra o lado. Já nas fotos com os outros varia. Em algumas tou com a cabeça na vertical, mas já em outras tou com 45 ou 315 graus de inclinação, dependendo do lado. E sempre essa inclinação é espelhada em relação ao companheiro da foto, ou seja, sempre inclino a cabeça para o lado da cabeça da outra pessoa que está na foto, encostando crânio com crânio. Foi ai que percebi um treco. Inclinar ou não a cabeça, para as pessoas que não inclinam a cabeça em fotos, como eu, depende da vontade da outra pessoa da foto. É um negócio super intuitivo e espontâneo, que a gente faz sem perceber: na hora do clic, se teu companheiro de foto inclina a cabeça na sua direção, você instintivamente inclina também. Como que para dar um tipo de selinho, digamos. Tic, encosta, pode tirar a foto, clic. Repara que maluco isso. E bem na hora que as cabecinhas se tocam, faz-se o registro. A Pati entorta a cabeça, repara. E eu, influenciada por ela, entortei também. Uma coisa mega Zelig. Deve ter a ver com dominação isso. Acho que Pati meio que manda em mim. Claro que eu inclinei a cabeça como ela nesse dia, afinal foi ela que me deu esse presente da leitura do MASP. Hahaha. Ai me medo das bobagens que eu penso.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
o iutube da leutura do crânio da franka!
E pra quem quiser ver um pedacinho da leitura do "O Crânio", clica aqui ó. Fiz um iutube pequenino de um pedaço da leitura. Olha que divertido!
o massageador de língua
Nossa gente, de uns tempos pra cá, a gente tem escovas de dente muito sofisticadas, já repararam? Fico maravilhada com esses avanços de tecnologia. Hoje de manhã fiquei horas analisando a minha nova escova de dente quando tirei da embalagem. Ela tem uma quantidade incrível de cerdinhas de alturas e tamanhos diferentes, com diferenças nas espessura dos tufos. A parte central tem umas borrachinhas e uns redondos, e em volta tem umas cerdas grossas e moles para a gengiva. Dimais. Na parte de trás, uns grampinhos emborrachados para masseagear a língua, e o cabo, ah, gente, o cabo da escova é demais. Ao mesmo tempo que é super anatômico, tem antiderrapantes nos locais perfeitos para a sua mão não escorregar. Incrível. Puxa vida, gente. Essse negócio de tecnologia é um perigo. Porque repara: tecnologia não tem volta. É igual ficar rico demais, ou se apaixonar muito. Depois que você se acostuma a certas regalias, não consegue mais ficar sem. A tecnologia nos faz ser exigentes e ambiciosos ao extremo, eu acho. Serei obrigada a usar escovas como essa, ou mil vezes melhores que essa para o resto da vida. Socorro. Isso não é tipo uma prisão? Aos poucos você, que não era consumista, que resolvia as coisas de modo simples, está preso na carceragem do design. Acho que eu seria totalmente incapaz, hoje, depois de ter consumido essa escova raitéc mega blaster super total, de usar novamente aquelas escovas de dente TEK da minha infância. Eram péssimas. Elas tinham um cabão horrível, umas cerdas duras e quadradas e, imaginem, uma cor só! Depois de um tempo de uso, pareciam uns bombrils velhos, ficavam bem nojentas. A escova TEK envelhecia sem dignidade alguma, o pior é que a gente nem percebia a ameaça dos germes nos dentes, não havia sequer aviso de "me troque" na escova, as cerdas não mudavam de cor. Já as escovas modernas, com esses designs espaciais, envelhecem também, claro, mas mesmo velhas ficam inteironas. Cabelinho branco e corpão firme. Hahaha. Só não gosto e não uso o tal massageador de língua que vem nas costas da escova. Me dá uma aflição danada esfregar aquela coisa espinhuda na língua, fica coçando muito depois. Aliás, nunca perguntei pra ninguém: gente, alguém usa aquilo?
terça-feira, 27 de julho de 2010
mãe é mãe
Eu tava lá dentro das entranhas do MASP acompanhando o ensaio antes do começo da leitura, não eram nem sete horas ainda (a leitura tava marcada pras sete e meia), quando veio uma moça lá da organização.
- Lúcia, preciso que você assine essa autorização do uso de imagem, pode ser?
- Oquei - eu disse.
- E ah, tua mãe já chegou e tá te esperando na pláteia.
- Minha mãe? Já?
- É. Falou pra todo mundo que era mãe da autora, entrou, sentou.
Hahaha. Putz. Mãe é mãe, né? Dai fui pra platéia e dei de cara com essa cena: minha mãe toda orgulhosa e sentadinha no auditorião do MASP completamente vaziiiio, esperando as amigas surdas. E do lado dela o meu filho João, morrendo de vergonha da invasão da avó. Quando me viu aproveitou e saiu correndo pra encontrar os amigos lá fora. Hahaha. Mãe é mãe. Olha a cena, que engraçada.
- Lúcia, preciso que você assine essa autorização do uso de imagem, pode ser?
- Oquei - eu disse.
- E ah, tua mãe já chegou e tá te esperando na pláteia.
- Minha mãe? Já?
- É. Falou pra todo mundo que era mãe da autora, entrou, sentou.
Hahaha. Putz. Mãe é mãe, né? Dai fui pra platéia e dei de cara com essa cena: minha mãe toda orgulhosa e sentadinha no auditorião do MASP completamente vaziiiio, esperando as amigas surdas. E do lado dela o meu filho João, morrendo de vergonha da invasão da avó. Quando me viu aproveitou e saiu correndo pra encontrar os amigos lá fora. Hahaha. Mãe é mãe. Olha a cena, que engraçada.
o crânio, a leitura, o MASP
Enfim, a leitura! Pois fizemos ontem a leitura do "O Crânio" no MASP. Foi super emocionante ver meu texto lido num palco. E tava super lotado. Não acho que tem a ver eu falar aqui se foi bom ou ruim, só sei que todo mundo riu muito e que teve um monte de aplauso. Muita gente! Como a coisa continua também não sei, mas torço pra burro pra conseguir montar a peça. Acho apenas o máximo que, começando pelo "frankamente..." aqui eu tenha escrito essa peça e chegado no MASP. O MASP pra mim é tipo um puta-patamar. Morei toda infância e adolescência na Haddock Lobo e vivia no MASP. O MASP é projeto da Lina-Bo e eu sou arquiteta. Tudo a ver, pensei ontem. Putz orgulho que eu tive da Franka. Hahaha. E uma vez que não vou fazer crítica nem elogio de mim mesma, que seria meio ridículo, vou só contar uns detalhes. Cheguei antes, pois era "autora". "Oi, moço, sou a autora", eu disse toda caipira e inchada para os seguranças pra poder entrar pelas portinhas do lado, antes de todo mundo. Quando a gente entra pelas portinhas do lado dos lugares a gente fica super mega exibida. A gente tem até que se controlar. Dai fui pro camarim. Nossa, que vontade que eu sempre tive de entrar num camarim. Olha. Uma coisa é você escrever uma peça, gente, você aqui sozinha, tic, tic no teclado, aquela coisa íííntima... Outra coisa é você entrar nas entranhas de uma montagem, e olha que nem era montagem, era leitura. Com diretor e tudo, mas leitura, sem "movimentação de palco", sem setecentos ensaios e tal. Minha mãe tava preocupada pra burro pois ela e as amigas queriam sentar na frente. "Iii, filha, minhas amigas são todas surdas, não vão entender nada se não ouvirem...". Hahaha. Lá fui eu, Franka-Staff, pela portinha lateral colocar a mãe e as amigas antes de todo mundo. Divertido. Lá no camarim, lanchinho. Não, lanchão. Oba. Peguei até um sanduíche pro João, afinal mãe é mãe. Os atores eram amigos, ficavam fazendo gracinhas o tempo todo, aliás, são todos tão engraçados falando, que eu, que só escrevo, fiquei mega sem graça perto deles. No fim da leitura (ó céus) me colocaram sentada no palco com os atores. Me deu a maior vergonha. Já tinha falado (escrito) mais de uma hora de peça, ainda tinha que falar mais? Acho que deu pra todo mundo ver minha sem-graceza, mas paciência. Olha. Ver as palavras da gente, as idéias da gente, as crônicas da gente num palco, representadas por atores, é muito emocionante. Ouvir as risadas foi mais emocionante ainda. Obrigada Patrícia, Renato, Niltinho, Noemi, Fabinho e Marcelo, obrigada Clóvis e Marina, obrigada platéia-que-ria-muito. Ontem foi um dos dias mais felizes da minha vida.
domingo, 4 de julho de 2010
embaralhada nos controles
Agora o melhor som da minha casa virou o som da televisão. Eu sempre tive desejos de ter um bom equipamento de som na vida, mas nunca consegui - depois de um toca discos Gradiente que ganhei nos anos setenta/oitenta e que não sei onde foi parar, tive um monte desses maditos mini sistems, que tem o som mais mini do mundo. Pra mim aquilo sempre foi som de ambiente pequenininho, tipo banheiro. Bom, pra essa fracassada Copa, resolvemos instalar um home theater com caixas de som na frente, atrás, do lado, em cima, sei lá. Bombar a sala. Tunar a sala. Me animei. A gente fez uma instalação super na TV que não dá pra ver nenhum fio, só o do Wii quando alguém liga (esse a gente esqueceu). Estamos agora vendo a Copa com o som do jogo na TV e o som das vuvuzelas atrás e do lado e em cima e em baixo. Pra Copa nem sei se valeu a pena, haja vuvuzela, mas agora que ela meio que acabou, resolvi usar aquilo pra ouvir música. Foi quando aprendi que dá pra colocar disco no receiver pra ouvir e que o som fica bárbaro, apesar de ter que clicar em três controles remotos sem a certeza que vai dar certo. Depois fiquei pensando em outra modernidade. Ora, quem tem som hoje não "coloca disco". O negócio agora é colocar o iPod e deixar tocar as playlists. Já tive um cabo uma vez, não encontrei, mas não sei onde colocar e acho que vou me atrapalhar mais ainda com os controles. Olha. Acho que modernidade só é modernidade quando é fácil, por isso então continuo recorrendo à radio Net, que é bem mais rápida que o meu atrapalhado manuseio dos diversos controles remotos. Mas o problema da rádio Net é a imagem. Como será que a gente fala pra eles colocarem um menu de imagens na tv que não seja menu-tela preta-propaganda da Net? Será que é muito difícil colocar um menu de imagens, com opções de tela-psicodélica, tela-peixes-no-aquário, tela-bolhas, tela-céu-se-mexendo, tela-bar-animado, tela-festa-dancing, tela-formiguinhas-andando, tela-animais-em-habitat-natural, tela-praia-com-ondas? Ou telas especiais, que você mesmo cria? Qual a dificuldade da Net de perceber que hoje em dia todo mundo ouve essa rádio deles, que é fácil e mais legal que instalar um monte de som e ipods? Às vezes tenho saudade do mini-system. Confesso.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
uns segredos do facebook
Agora que acabou a Copa, vou me concentrar em assuntos mais importantes. Como Facebook. Hahaha. Por isso, resolvi colocar aqui algumas observações de como funciona o facebook.
Bem, a primeira coisa que notei é que quando você entra, você não quer convidar ninguém. Dá a maior vergonha. Quando o Zé entrou, eu fiquei insistindo e ele relutando.
- Eu não vou "convidar" ninguém pra ser meu amigo. Eu, hein. As pessoas que me convidem.
- Mas Zé, é teu irmão, pô.
Depois que você entra, tem que entender como funciona. Um amigo meu, da vida e do facebook, disse que passou um tempão sem saber qual a graça do facebook, porque não percebeu que existia a "página inicial", onde fica todo mundo - ele não saia da página dele, onde só tem o que você coloca com seus amigos do lado.
- E eu olhava aquilo, intrigado, e pensava: pra que serve isso?
Hahaha. Já comentei aqui também como é complicado ser muito inativo no facebook, porque o facebook te deda pra todo mundo: "ei gente, o fulano está inativo, ajuda o cara a arrumar amigos e a se mexer, pô". Mals. Depois tem o lance dos comentários. Uma amiga minha, também da vida e do facebook, disse que detesta quando um desconhecido comenta um comentário dela. Que ela se sente invadida.
- A pessoa nem me conhece e vem dar palpite no que eu falo? Ah, vá. Não pode, pô!
Tem outro amigo meu que conheceu um cara outro dia num bar, conversaram um pouco, e no dia seguinte o cara convidou ele pra ser amigo dele.
- Acredita? Não aceitei.
- Mas porque? Que tem de mais?
- Não, nem vem, homem não aceita amigo assim, do nada, Franka.
Já outro amigo recebeu um convite de amizade de uma moça completamente desconhecida. Olhou, fuxicou no perfil dela, não descobriu quem era. Resoveu aceitar, a moça era simpática. No mesmo dia se arrependeu. Era uma vendedora de uma loja de material de construção, e agora ele recebe propaganda da loja sem parar.
- Olha o truque, Franka!
É. A gente tem que tomar cuidado.
Passei um tempão recebendo atualizações daquelas fazendinhas, até descobrir como a gente tira aquilo. Ufa. Mas o mais grave, que não sei se é verdade, é que outro amigo me disse que dá pra saber quando uma pessoa não te aceita como amigo.
- Pois é, foi chato. Eu entrei no facebook e chamei um monte de amigos - ele contou - e toda hora eu entrava no computador pra ver quem tinha me aceitado e quem ainda estava com aquela "solicitação de amizade pendente". E de repente eu vi que um cara sumiu dali. Não tinha mais nem o cara, nem a tal "pendência" Sumiu! Será que isso quer dizer que ele me recusou?
Ii. Será que é verdade? Ai que perigo a gente convidar os outros. E que pena, perdemos.
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