sexta-feira, 30 de julho de 2010

os numerinhos do código de barra




Me convenci de uns tempos pra cá que ia pegar o tolkem, fazer uma senha e pagar as contas pela internet. Todo mundo falando que era mais legal, mais rápido, mais prático, mais moderno. Tenho agora um gerente-amigo no banco Itaú. Acho que a turma do RH do Itaú deve ter inventado algum tipo de treinamento pros gerentes onde a regra é: "querido, fique bem amigo do correntista que ele vai adorar nosso banco e comprar muitos produtos com você". Porque foi do nada que o Bernardo, o gerente, resolveu ser meu melhor amigo - agora ele me telefona toda hora, me quebra galhos e me conta da vida dele. E foi com ele que eu me abri: "ô Bernardo, putz, me dá uma senha e um aparelhinho de números que eu quero pagar as contas pela internet agora". Se ele fosse amigo mesmo, de verdade, jamais iria me dar tão facilmente - ia me querer ali toda hora, tomando cafezinho e capuccino, claro. Mas ele me arrumou, e realmente é facílimo. Baba total. Há mais de ano que só pago conta aqui, sentada no micro. Mas tem uma coisa que me irrita muito, que é copiar aqueles infindáveis números do código de barras. E gente, são mínimos. Porque tão pequenos? Não é um lance moderno, esse de pagar online? E não devia ser fácil? É um momento super tenso pra mim, coisa que não sentia ao pagar as contas na fila do banco. É que não pode errar e é tudo total responsabilidade tua aquele preenchimento. E eu, sei lá, eu enxergo cada vez menos, é insuportável, coloco óculos, reguinha, escondo os lidos, confiro tudo mil vezes, horrível. Tem um monte de quadradinhos que encerram os números que sempre não dão certo. O pior são os zeros. Sempre falta um ou sobra um. Putz mico aquele preenchimento. O Zé comprou um leitor pra ele. Disse que é demais. Olhai. Um bom assunto pra falar com Bernardo. Quem sabe ele me dá um de presente no dia do cliente. Ou uma lupa, ao menos.

Nenhum comentário: