sexta-feira, 29 de agosto de 2008
franka na-morar
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
franka na tábua de bife
- Você não vai acreditar o que eu tenho aqui.
- O que é, M.?
- Olha! - e ela tirou uma tábua de madeira, daquelas de carne, de dentro de uma sacola da Etna.
- É uma tábua de carne? A gente vai cortar bife aqui no escritório, M.?
Eu não duvido de nada que vem da M.....
- Não, hahaha! É para o seu computador! É muito melhor que aquela cortiça velha, e olha! É da cor da mesa! Vai ficar lindo! Vamos ver se cabe?
Coube direitinho mesmo, nem dá pra ver o furo da alça, e é realmente da mesma cor da mesa. Bem, gente, e então, desde segunda feira, franka trabalha, comenta e posta em cima duma... tábua de bifes.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
porta aaaut...
Ainda no shopping com o João. Estacionamos no vigésimo subsolo, achamos a portinha com as escadas rolantes para subir. Não entendo porque shopping nunca tem escada normal. Qual o problema de escada normal, daquelas com degrau, que a gente sobe e desce com as pernas? Em shopping nunca tem, você é obrigado a esperar horas por um elevador ou subir aquele monte de escadas rolante. O João parou em frente a porta automática.
- Mãe, olha.
A porta automática abriu. Zuuup.
- Olha o quê, João?
- Olha.
Ele me puxou para trás e a porta fechou. Zuiiip.
- É uma porta automática, João. E daí?
- Mãe, puseram escrito "porta automática" na porta automática, mas é impossível ler porque ela abre rápido demais. Olha.
E ele deu um passo para a frente. Zuuup.
- "Porta aaaaut..." aí, sumiu. Viu mãe? Viu? Não dá pra ler. Será que os caras não perceberam que a palavra é grande demais para uma porta que abre nessa velocidade? Eles deveriam ter escrito apenas "porta". Dai dava pra ler.
- É mesmo. E eu então que já nem enchergo mais.
- Gente de mais de quarenta não lê nada mesmo. Acho que você nem ia conseguir ler "porta". Filma, faz um iutube e põe no blog, mãe.
Ai ó. A graça é só essa. Porta aaaut... zuuup.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
tarja de água
- Mãe, compra uma Calvin Klein pra mim?
- Elastiquinho CK?
- Por favor, mãe.
- Compro, vá.
Entramos na loja, o vendedor mostrou os modelos. O Juca escolheu, fui pagar, ele me cutuca.
- Mãe, porque tem tanta garrafa de água aqui na loja?
Olhei ao redor e a loja estava entupida de garrafinhas. Ele, curioso, perguntou ao vendedor.
- Pra que essas garrafas de água?
- São águas Calkin Klein. Querem uma? É brinde.
Óbvio que aceitamos, ele sem gás, eu com gás. A água tem um rótulo igual ao elastiquinho e igual às roupas. CKCKCKCKCKC. Gente do céu, sei que é esquisito alguém comprar uma cueca para aparecer o elastiquinho, sei que era esquisito deitar para se entalar numa calça Fiorucci, mas mandar fazer água com marca de loja? Juro que não entendi pra que serve aquilo.
- Faz um post, mãe, que algum dos seus comentaristas deve explicar pra gente...
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
um post pro senzala
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
plá, pá, plof, pá, plá
terça-feira, 19 de agosto de 2008
gordinhos
Às vezes eu penso o que realmente faz uma pessoa casar com a outra e dar certo o casamento. Acho que são as compatibilidades com umas coisas mínimas, inúteis e sem muito nexo. Eu e o Zé combinamos em algumas coisas bem estranhas, mas acho que são justamente essas coisas que são a salvação para a gente não brigar. Porque casal briga muito, não adianta ir contra a natureza humana. O mais importante para se continuar casado é diminuir as brigas e aumentar as risadas. Só isso.
A gente combina em coisas bastantes esdrúxulas. A gente não liga de ficar bagunça na cozinha. Não liga de encontrar uma pilha de sapato, havaiana e tênis dos filhos embolados no hall. A gente não liga dos nossos filhos trazerem quinze amigos em casa de repente. A gente não liga também de ficar o dia todo em casa sem fazer nada. A gente gosta de ver programa idiota, como "Troca de família", que passa na Record no domingo a uma da tarde (recomendamos). A gente não vê novela, mas nunca perdemos o Big Brother. A gente não liga quando quebra um vaso ou um pirex. A gente não liga quando não tem botão na nossa roupa. A gente sempre esquece de pagar as contas e paga com multa. Perdemos toda hora a chave do carro e de casa. A gente fala mal das mesmas pessoas. A gente fala bem das mesmas pessoas. A gente ri de coisa muito boba. E, tanto eu quanto ele, a gente quase nunca lava o carro. É muito raro a gente lavar o carro.
Não é que a gente é porco. Tem gente que acha que o carro é meio a extensão da casa, e que se a casa está limpa o carro também tem que estar. Concordo, mas não consigo. Entro e saio do carro rápido demais, e quando saio esqueço completamente dele. O meu carro é mais limpo por dentro que o do Zé, que tem muito lixo dentro, porque ele é super comilão. O meu tem cinzinhas de cigarro porque eu voltei a fumar. Sempre tem embalagem e papel de bala nos dois. Mas às vezes, muito as vezes, acontece da gente lavar. Foi o que houve nesse final de semana, quando o Zé, orgulhoso, me mostrou o carro dele.
- Olha que limpo. Parece um espelho.
- Olha só a gente refletido no seu carro, Zé.
- Gordinhos. Tira um foto da gente gordo assim, Lú.
- Toutirando.
- Não deixa ver que é reflexo da gente no carro. Tira o carro, deixa só o reflexo da gente.
- Tá.
- Ficou bom?
- Ficamos gordinhos, Zé.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
o dentista gato e o médico quente
"A empregada toma cerveja no forno"."O dentista gato tira a roupa para o médico quente".
ecos de bê no bê com saruê
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
bê no bê
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
leia jornal, franka, leia jornal
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
cheio de graça
terça-feira, 12 de agosto de 2008
as roupinhas dos caras da natação
caminhe, laura, caminhe
domingo, 10 de agosto de 2008
as olimpíadas esquisitas da franka
Sentei no sofá na sexta feira empolgadíssima com a TVLSD e com as olimpíadas. Escolhi um canal HD de esportes. Achei uma imagem parada, apenas uma músiquinha chinesa ao fundo. Em alguns minutos a câmera passou a focar um campo de areia com uma linha no meio. Tudo ainda estava em silêncio, transmissão ao vivo sem narrador, julguei. Não sabia o que iria acontecer até que entra uma moça num cavalo, e o apresentador fala em chinês e em inglês alguma coisa. Hipismo, entendi, mas onde estavam os obstáculos? Conclui que era outro tipo de prova hípica. Não entendo nada de hipismo, caramba. A moça usava uma cartola e roupa de gala. Hã? Anda de cá para lá, não entendo do que se trata, ela sai e aparece outro competidor. Desta vez era homem meio gordo e mais velho. Conclui que a prova não tinha restrição de sexo ou de idade. Ele faz o mesmo percurso enigmático, sem correr e sem pular nada. Santo Deus, que esporte era aquele? Não estava entendendo patavina e resolvi descobrir sozinha. Assim, digo a vocês onde cheguei: primeiro vi que o cavalo tinha que andar numa linha. Depois o cavalo tinha que andar de lado mas em linha reta. Depois andar do outro lado e ainda em linha reta. Depois andar de cabeça abaixada, depois dar uma corridinha, depois fazer um trotinho. Todo mundo muito chique de cartola, todos os cavalos muito chiques com um penteado. Esporte mais esquisito, sem restrição de sexo, sem restrição de idade ou peso. Quem inventou aquilo? Dois brasileiros concorriam, não consegui julgar se eram bons. Até que entrou uma moça toda pirilampa. O cavalo dela andou retinho na linha, e, quando trotou, pulou a linha como se dançasse ballet. Como ela foi super aplaudida, entendi que aquele era o lance. Andar na linha e pular a linha com graça. Fiquei até meia noite vendo aquilo, pasma. Que esporte era aquele e que maluquice levar aqueles cavalos para a China, gente. Coitados, não tem a menor idéia de onde foram parar, os cavalos. Sábado fui procurar na internet o que era aquilo, uma vez que a TV não explicou nada. Adestramento. Fiquei na mesma. Esporte esquisito, mas o meu predileto até agora. Hahaha.
sábado, 9 de agosto de 2008
o quadradinho do careca
"Uma das coisas mais engraçadas da Franka é sua idolatria ao Mário Prata. Ela gosta tanto do Prata que colocou uma foto dele no blog. O grande cronista também é fã da Lúcia e fez algumas crônicas a partir do que ela escreveu. Mas não botou foto da Lúcia."
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
absurdo
chão de TV?
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
cuidado, lavanderia
terça-feira, 5 de agosto de 2008
diretamente do rio
Tem uma coisa que o mundo de hoje inventou que juro que não entendo. Eu ando muito de carro, tem muito trânsito em São Paulo, e já passei quase uma hora e meia pra chegar na Paulista ou na Vila Nova Conceição. Não comi no carro. Já viajei de ônibus, e não comi por muito mais de duas horas. Já viajei de trem e não comi por muito mais de três horas. Já viajei de barco e não comi nada por muito mais de quatro horas. Mas basta a gente entrar na ponte aérea, que dura menos que cinquenta minutos, que alguém acha que preciso comer.
São Paulo - Rio. No caso de embarques fora do rushi, tudo corre rapidinho. Nem precisa esperar o avião sentado, se você inventar de tomar café ali do lado (o café demora...). Você se senta na poltrona do avião, afivela o cinto, vrummm, decola rezando o Pai-Nosso, ufa que alívio que o avião não caiu nem bateu no prédio da avenida, você fala com o engenheiro que foi viajar com você, pega a palavra cruzada da revistinha da TAM, abre a mesinha pra escrever e ouve a voz da moça: "... sanduíche de pão integral com salaminho, tomate seco, queijo branco e orégano... suco de laranja, refrigerantes e chá verde...".
- Puxa. Não queria comer agora, queria levar essa sopa, Luiz.
- Tá louca, Lúcia?
- Loucos são eles, que me dão essa sopa a troco de nada. Nem queria.
- Hã? Mas você vai sair com esse... saquinho cheio de sopa? Na mão?
- Tem fecho! - eu mostro a ele, abrindo e fechando - Quero comer depois, em casa, não pode?
- Da próxima vez vai de Gol que eles não te entopem de comida, Lúcia. Só uma barrinha de cereal.
- Pra quê uma barra de cereal?
Hahaha. A humanidade não pensa muito não.