segunda-feira, 21 de maio de 2007

de novo essa cajuína?



Um ano atrás eu coloquei um post que foi bem polêmico. Chama-se "the dark side of cajuína". Era um post sobre uma música que meus filhos falavam que entrava na cabeça, não saia e modo algum e eles eram obrigados a ficar cantarolando o dia todo a maldita melodia. Sabe aquele tipo de música circular? Que o fim volta para o começo?
Era isso.
Mas a polêmica que surgiu no post e nos comentários não foi por causa da circularidade da música. Foi porque, segundo algumas pessoas, a música, cantada pelo Caetano, sugeria que ele tinha feito uma coisa. Uma coisa considerada muito indecente e muito pouco machona. O problema da... (ixi)... "rosa pequenina". Ora, eu e todas as mulheres da minha geração fomos muito influenciadas pelo Caetano. O Caetano é, sem dúvida alguma, o nosso "muso" mais "muso". O Caetano é o máximo. Era ele que cantava a trilha sonora de todos os nossos namoros e paixões. E, claro, eu e todas as mulheres da nossa geração ficamos indignadas quando as pessoas difamam o Caetano. Ora bolas. Não pode difamar o Caetano nunca. Eu adoro o Caetano até hoje. Sempre falo aqui em casa que, se um dia o Caetano aparecer na minha frente eu pulo e dou um putz beijo nele sem pensar duas vezes. "Vão ter que me tirar a força para me separar dele". Os meus filhos morrem de medo do Caetano aparecer. "Tomara que a mamãe nunca encontre o Caetano, já pensou que vergonha?", eles dizem entre si, em pânico. Eles sabem que eu seria capaz. Ô se seria.
Pois na sexta feira o assunto voltou num encontro de amigos aqui em casa. Porque basta a música tocar que sempre alguém lembra da história da tal da rosa, droga. E um desses amigos, envolvido com música a vida toda, deu uma declaração veemente onde ele garante que o Caetano não fez aquilo. E eu filmei tudo. E fiz um iútube. Ufa, que alívio. Fãs do Caetano, fiquem tranquilas.
O Caetano não deu.

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