Ontem falei sobre filmes de terror, especificamente sobre o filme “o exorcista”, que sempre me causou o maior medo. Escrevi o texto, e quando ia colocar a imagem, travei.
Que imagem colocar?
Imediatamente minha mente foi inundada por imagens horríveis. Era a Linda Blair de tudo quando é jeito. Com cara de menina, com cara de monstra, voando, cuspindo, arrotando, vomitando, sendo possuída.
Tive calafrios. Pois como eu, que declaradamente não assisti ao filme de puro medo ia ter coragem de colocar uma imagem como aquelas? Além disso, na crônica o Zé falava que não viu o filme pois não queria estragar a vida dele. Na mesma hora, pensei.
“Não vou colocar essa imagem para não estragar meu blog para sempre!”
Decidi na hora.
Nada de imagem de Linda Blair, nada de imagem de exorcismo.
Foi quando voltei à estaca zero. Olha, quem só escreve em blogs sabe como essa coisa da imagem é essencial. Há muito que eu queria falar nisso. Em blogs as imagens são importantíssimas e absolutamente necessárias. É muito importante ilustrar, e muitas vezes a ilustração é tão importante quanto o teu texto. Não há possibilidade de você não colocar uma boa imagem, ainda mais num blog branquinho como o meu.
Fica muito sem graça blog sem imagem. Bocó.
Mas como fazer? O que colocar? Pensei no tema da crônica, o filme “o exorcista”. Comecei a pesquisar. Coloco alguém com medo dentro do cinema? Ou só alguém com medo? Coloco um cartaz de um filme de terror?
Imediatamente minha mente foi inundada por imagens horríveis. Era a Linda Blair de tudo quando é jeito. Com cara de menina, com cara de monstra, voando, cuspindo, arrotando, vomitando, sendo possuída.
Tive calafrios. Pois como eu, que declaradamente não assisti ao filme de puro medo ia ter coragem de colocar uma imagem como aquelas? Além disso, na crônica o Zé falava que não viu o filme pois não queria estragar a vida dele. Na mesma hora, pensei.
“Não vou colocar essa imagem para não estragar meu blog para sempre!”
Decidi na hora.
Nada de imagem de Linda Blair, nada de imagem de exorcismo.
Foi quando voltei à estaca zero. Olha, quem só escreve em blogs sabe como essa coisa da imagem é essencial. Há muito que eu queria falar nisso. Em blogs as imagens são importantíssimas e absolutamente necessárias. É muito importante ilustrar, e muitas vezes a ilustração é tão importante quanto o teu texto. Não há possibilidade de você não colocar uma boa imagem, ainda mais num blog branquinho como o meu.
Fica muito sem graça blog sem imagem. Bocó.
Mas como fazer? O que colocar? Pensei no tema da crônica, o filme “o exorcista”. Comecei a pesquisar. Coloco alguém com medo dentro do cinema? Ou só alguém com medo? Coloco um cartaz de um filme de terror?
Um monstro?
Foi quando pensei nos meus medos. Essa coisa dos patinhos é invenção minha. Desde pequena, nas horas de pânico eu penso em... patinhos. Passei a usá-los para acalmar meus filhos dos pesadelos também, e dá certo. Patinhos, patinhos e patinhos. Quanto mais pesadelo, mais patinho. Entupa-se e patinhos e o pesadelo vai embora, essa é a teoria.
Já o Zé acha os patinhos aterrorizantes, pois fala que eles são o presságio da tragédia, mas eu não concordo. A teoria dele é que uma imagem de patinhos nadando calmamente numa lagoa é o minuto anterior à uma hecatombe nuclear ou coisa pior. Eu não acredito nessa invenção dele. Patinhos são “fofos”, e coisas fofas não dão medo: dão aquela coisa que faz a gente falar como criança.
- Ti bunitinho, ti fofinho, tititinho...
Decidido. Entrei no Google e digitei: “patinho”.
Achei um patinho lindo, bem fofo, e lasquei o patinho no post.
Não deu nem meia hora e lá veio um comentário do Márcio.
- Hã? Patinho? Não entendi.
A coisa foi além. As pessoas, ao invés de falarem do meu post do exorcista, ficaram indagando sobre o patinho. O que aquele patinho fazia ali? Que coisa de patinho era aquela?
Foi quando o Marcio voltou e falou que a imagem dos patinhos estava atrapalhando o post. E que eu deveria tirar o patinho.
Ele tem razão, pensei. Uma imagem não pode prejudicar um texto, e, afinal de contas, isso aqui é pra ser um blog de crônicas, não de imagens.
Resolvi tirar o patinho. Voltei ao Google, respirei fundo e resolvi enfrentar aquele monte de Lindas Blairs e exorcistas pavorosos. Ora bolas, sou uma adulta, gente. Tem cabimento ter "medo" de um filme? Segurei a respiração e optei por um cartaz do filme. Era meio tétrico, mas vá lá. A LindaBlair eu não colocaria.
Mudei também o nome do post, que passou a se chamar “um filme de terror”. Era o fim dos patinhos. Depois de tudo pronto, cliquei em ok.
Tudo certo.
Foi quando pensei nos meus medos. Essa coisa dos patinhos é invenção minha. Desde pequena, nas horas de pânico eu penso em... patinhos. Passei a usá-los para acalmar meus filhos dos pesadelos também, e dá certo. Patinhos, patinhos e patinhos. Quanto mais pesadelo, mais patinho. Entupa-se e patinhos e o pesadelo vai embora, essa é a teoria.
Já o Zé acha os patinhos aterrorizantes, pois fala que eles são o presságio da tragédia, mas eu não concordo. A teoria dele é que uma imagem de patinhos nadando calmamente numa lagoa é o minuto anterior à uma hecatombe nuclear ou coisa pior. Eu não acredito nessa invenção dele. Patinhos são “fofos”, e coisas fofas não dão medo: dão aquela coisa que faz a gente falar como criança.
- Ti bunitinho, ti fofinho, tititinho...
Decidido. Entrei no Google e digitei: “patinho”.
Achei um patinho lindo, bem fofo, e lasquei o patinho no post.
Não deu nem meia hora e lá veio um comentário do Márcio.
- Hã? Patinho? Não entendi.
A coisa foi além. As pessoas, ao invés de falarem do meu post do exorcista, ficaram indagando sobre o patinho. O que aquele patinho fazia ali? Que coisa de patinho era aquela?
Foi quando o Marcio voltou e falou que a imagem dos patinhos estava atrapalhando o post. E que eu deveria tirar o patinho.
Ele tem razão, pensei. Uma imagem não pode prejudicar um texto, e, afinal de contas, isso aqui é pra ser um blog de crônicas, não de imagens.
Resolvi tirar o patinho. Voltei ao Google, respirei fundo e resolvi enfrentar aquele monte de Lindas Blairs e exorcistas pavorosos. Ora bolas, sou uma adulta, gente. Tem cabimento ter "medo" de um filme? Segurei a respiração e optei por um cartaz do filme. Era meio tétrico, mas vá lá. A LindaBlair eu não colocaria.
Mudei também o nome do post, que passou a se chamar “um filme de terror”. Era o fim dos patinhos. Depois de tudo pronto, cliquei em ok.
Tudo certo.
Seu blog foi publicado com sucesso, blá, blá, blá.
Tocou o telefone, era alguma coisa de trabalho. Um telefonema emendou no outro, eu esqueci do blog, e, quando me voltei para o micro, vi que ele tinha dado um tipo de erro.
Tentei voltar, mas tudo sumiu. Mais erro. Erro, erro, erro. Foi quando o mouse travou. Depois tudo travou. O meu micro simplesmente teve que ser reiniciado do zero. Suspirei, mas fazer o quê?
Quando tudo estava ok, entrei na Internet de novo. E vim aqui ver o fim do patinho.
Mas quando abri o blog...
O patinho voltou! Credo! Nada que eu fiz vingou, vai entender o que houve. Só sei que, por algum motivo obscuro, estranho e provavelmente sobrenatural, o patinho continuou ai em baixo, firme.
Eu, hein? Melhor não mexer com isso.
Olha, confesso que me arrepiei um pouco. Talvez o Zé tenha razão. Esses patinhos...
Tocou o telefone, era alguma coisa de trabalho. Um telefonema emendou no outro, eu esqueci do blog, e, quando me voltei para o micro, vi que ele tinha dado um tipo de erro.
Tentei voltar, mas tudo sumiu. Mais erro. Erro, erro, erro. Foi quando o mouse travou. Depois tudo travou. O meu micro simplesmente teve que ser reiniciado do zero. Suspirei, mas fazer o quê?
Quando tudo estava ok, entrei na Internet de novo. E vim aqui ver o fim do patinho.
Mas quando abri o blog...
O patinho voltou! Credo! Nada que eu fiz vingou, vai entender o que houve. Só sei que, por algum motivo obscuro, estranho e provavelmente sobrenatural, o patinho continuou ai em baixo, firme.
Eu, hein? Melhor não mexer com isso.
Olha, confesso que me arrepiei um pouco. Talvez o Zé tenha razão. Esses patinhos...
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