Domingo.
Estávamos todos em casa quando tocou o telefone. O João atendeu, era um amigo dele. Logo em seguida ele apareceu na sala.
- Mãe.
- Fala.
- Me leva na casa do Daniel? Ele me ligou e me convidou para passar a tarde com ele.
- Levo. Se arruma.
Saímos. Chegamos na casa do menino e tocamos a campainha. Apareceu a mãe com cara de susto.
- João, você por aqui? – exclamou.
Achei estranho, parecia que ela não sabia do convite do filho. O menino surgiu na porta.
- João? O que você veio fazer aqui?
O João olhou para ele, atrapalhado.
- Você não me convidou, ô Daniel?
- Eu não.
Eu e a mãe do Daniel nos entreolhamos, rindo.
- Ei – disse o João, estranhando – Daniel, não foi você que ligou agora há pouco para mim lá em casa?
- Não.
- Nossa... – ele disse, assustado - eu achei que estava falando com você...
A mãe do Daniel interveio.
- Não tem problema. Você confundiu de amigo, mas a gente não está fazendo nada. Entra e fica ai com o Daniel, João, olha que delícia – ela segurou a mão do João e já ia levando-o para dentro – você já está aqui mesmo...
O João, confuso, olhava para o Daniel, para a mãe, para mim. Eu também concordei, afinal.
- Fica aí, filho. Não tem problema, você confundiu. Eu te pego mais tarde.
Ele olhou bravo para todo mundo.
- Vocês não estão entendendo, pô! O problema não é ficar aqui ou não. O problema é que tem algum amigo meu me esperando em algum lugar, e eu não tenho a menor idéia de quem seja!
Óbvio.
Que absurdo de mãe que eu sou. Falo tanto de boas maneiras e cometo uma gafe dessas. Imagine deixar um amigo do meu filho plantado que nem árvore esperando por ele, um amigo que ele nem sabe quem é!
Ele e o Daniel entraram na casa, pegaram a agenda de telefone e ligaram para os amigos, um por um, até descobrir quem esperava o João.
Era o Joaquim.
- Mãe, vamos logo – ele me pediu, aflito.
E assim corremos para a casa do Joaquim. Que, claro, segundo um pedido do João, não podia saber de nada.
Óbvio.
- Mãe.
- Fala.
- Me leva na casa do Daniel? Ele me ligou e me convidou para passar a tarde com ele.
- Levo. Se arruma.
Saímos. Chegamos na casa do menino e tocamos a campainha. Apareceu a mãe com cara de susto.
- João, você por aqui? – exclamou.
Achei estranho, parecia que ela não sabia do convite do filho. O menino surgiu na porta.
- João? O que você veio fazer aqui?
O João olhou para ele, atrapalhado.
- Você não me convidou, ô Daniel?
- Eu não.
Eu e a mãe do Daniel nos entreolhamos, rindo.
- Ei – disse o João, estranhando – Daniel, não foi você que ligou agora há pouco para mim lá em casa?
- Não.
- Nossa... – ele disse, assustado - eu achei que estava falando com você...
A mãe do Daniel interveio.
- Não tem problema. Você confundiu de amigo, mas a gente não está fazendo nada. Entra e fica ai com o Daniel, João, olha que delícia – ela segurou a mão do João e já ia levando-o para dentro – você já está aqui mesmo...
O João, confuso, olhava para o Daniel, para a mãe, para mim. Eu também concordei, afinal.
- Fica aí, filho. Não tem problema, você confundiu. Eu te pego mais tarde.
Ele olhou bravo para todo mundo.
- Vocês não estão entendendo, pô! O problema não é ficar aqui ou não. O problema é que tem algum amigo meu me esperando em algum lugar, e eu não tenho a menor idéia de quem seja!
Óbvio.
Que absurdo de mãe que eu sou. Falo tanto de boas maneiras e cometo uma gafe dessas. Imagine deixar um amigo do meu filho plantado que nem árvore esperando por ele, um amigo que ele nem sabe quem é!
Ele e o Daniel entraram na casa, pegaram a agenda de telefone e ligaram para os amigos, um por um, até descobrir quem esperava o João.
Era o Joaquim.
- Mãe, vamos logo – ele me pediu, aflito.
E assim corremos para a casa do Joaquim. Que, claro, segundo um pedido do João, não podia saber de nada.
Óbvio.
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