quinta-feira, 12 de maio de 2005

fique apanhadinho você também!


venha para o lado de cá!

Olha, gente, não é por nada não, mas eu não passo corrente. Essa foi uma decisão que tomei há alguns anos, quando comecei a me comunicar por computador.
É uma decisão que me dá um tremendo alívio. Eu recebo um monte de correntes, como todo mundo, piadinhas, novenas, promessas, questões políticas. Mas leio e descarto. Nunca engordei 10 quilos, nunca tive azar, numa caiu um piano na minha cabeça. Vocês podem confiar. Nada disso é verdade.
Aliás, não é por nada, mas esse negócio de santo de internet não me convence muito.
Porém essa corrente bloguística portuguesa que está no auge e corre por todos os blogs pega a gente de surpresa, por um monte de motivos. Primeiro porque é portuguesa e a gente tem vontade de rir das perguntas (ai, mil perdões, amigos portugueses, mas ficar "apanhadinho" é demais!...). Depois porque tem perguntas muito legais, onde você pode exibir toda a sua sabedoria. O ego dos blogueiros vai lá pro espaço, nós podemos, ali, mostrar quem nós somos de verdade. É a maior chance da gente se exibir. Imagina se alguém vai confessar que leu Código da Vinci ou Paulo Coellho (ichi, entre outros livros melhorzinhos eu confesso que já li esses sim...). Descobri, inclusive, que a maioria dos blogueiros lêem livros que eu nunca nem ouvi falar. Estou impressionada, devo ser a maior burra. E a corrente ainda deu certo porque virou um "post da moda", todos os blogs legais tem sua corrente publicada. Toda-toda.
Mas aqui no frankamente vocês não vão ver a "corrente literária", infelizmente.
Eu não passo corrente, gente.
É meio como se o mundo se dividisse, de novo, em duas partes: os que passam corrente e os que não passam corrente. Eu pertenço à segunda parte: não passo corrente. Olha. É mais que uma escolha, é uma natureza. Um estilo de vida. Somos poucos, eu sei, mas somos corajosos e andamos de cabeça erguida.
Não passamos corrente, dizemos de peito inflado.
Assim, fiz até um selo para a ocasião. Está ali em cima e ali ao lado também, no meu patchwork de coisas que eu apoio/ adoro/ dou força/ concordo/ ganhei de presente. Quem quiser pode pegar e usar que é absolutamente grátis. Nós, os do lado de cá que não passamos correntes, aceitamos adesões de qualquer pessoa, inclusive de ex-correnteiros. Não temos preconceito.
Decidam-se em que lado vocês estão, gente.
Fique apanhadinho você também! E venha para o lado de cá!

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