sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Perfeição


maria paricida

Foi sem querer que eu tirei essa foto tão... tão... linda. Falaverdade, gente. Olha que foto legal. Tirei por causa do nome do barco, "Maria Paricida", que achei o máximo de engraçado. Mas agora, olhando as cores, texturas e o enquadramento, estou me achando uma fotógrafa fantástica.
Uma verdadeira Frankastiã Salgada.
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Numa das conversas do mar de Paúba com a Silvia (a mmasb), chegamos a conclusão que nós, mulheres, esposas, mães e profissionais fazemos tudo mais ou menos nessa nossa época da vida. Sim. Não é mole tentar ser uma mãe perfeita, uma dona de casa perfeita, uma profissional perfeita, ter um corpo perfeito, ser uma esposa perfeita, fazer um regime perfeito, entrar perfeitamente na pós graduação, ver os filmes perfeitos e ter um hobbie-paixão perfeito. Na primeira gripe de um filho, falta da empregada ou quilos a mais tudo vai por água abaixo.
E fica tudo... mais ou menos bom.
Os filhos a gente cria mais ou menos, o trabalho fica mais ou menos, o corpo da gente é meio mais ou menos, a roupa idem, a casa meio bagunçada, e (no meu caso) meus escritos idem.
Mais ou menos.
Mulheres mais ou menos, a gente se denominava.
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Mas nesses mais ou menos da vida aprendi uma coisa pra lá de importante, quer saber?
Fazer mais ou menos as coisas é ótimo.
Muito melhor que ser perfeito é ser mais ou menos.
Veja a foto dobarco Maria Paricida. Fiz mais ou menos, ficou linda!

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