Se tem uma coisa que eu adoro é ver TV antes de dormir. Séculos atrás, na época da TV aberta ou só NET, acontecia uma coisa meio chata. Por exemplo, eu tava vendo um filme, dormia, o filme acabava, e, paciência, eu perdia e ponto final – perder filmes faz parte do negócio de você gostar de TV para dormir – e em seguida começava um outro, que as vezes era de guerra, ou de terror, e eu acordava mega assustada com o barulho, ou a trilha sonora, ou pior, com tiros de uma guerra assustadora. Quando apareceu o NOW, óóó, quantas e quantas noites acordei com o Rubens Ewald me contando as novidades e fazendo comentários de filmes. Não é que acho a voz dele ruim, não é isso, mas pensar que meu sono toda noite era embalado por um desconhecido, ou melhor, pelo Ewald repetindo as mesmas frases sem parar, fala a verdade, é bem bizarro... Dai, gente, agora tem a Netflix, que nossa, acho sensacional. Acho que quem inventou a Netflix deve ser uma pessoa como eu, que gosta de dormir com TV. Porque, além dela me perguntar depois de um tempo algo como “ei, lúcia, você está assistindo TV ou tá dormindo?” e parar o filme quando eu não respondo, ela (a Netflix), coloca uma linda tela vermeeelha para eu dormir tranquilinha no meu quarto. Genial. Nunca mais tomei sustos de tiros à noite, nada da voz do cara (ufa), e todo dia durmo embalada no meu quarto todo vermelhão, que parece um inferninho. Hahaha. Delícia.
Um comentário:
Oi, Franka!
Muito legal encontrar suas crônicas recentes, bem organizadas, aqui, no blog clássico. Estou de olho! Beijos!
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