Esse negócio de wifi. Eu fui num restaurante na sexta.
- Tem Wifi aqui, moço?
- Tem. É o nome do restaurante.
- Ah, aqui, achei. Tem senha?
- Tem. “Bem vindos”.
- Benvindo?
- É.
- Não entrou.
- “Bem vindo”, senhora.
- M ou N, moço?
- Eme, claro.
- (Claro?) Não entrou.
- A senhora pôs o S? "Bemvindos".
- Não. Ok, M e S.
- Bemvindos, com S, senhora.
- Ah. Entrei.
Conversa esquisita. Me pergunto porque o dono de um restaurante não escolhe, nunca, uma senha facinha, sem correção, pra ajudar os clientes. Senha? Batata. Senha? Gato. Senha? Boneca. Casa. Sapo. Rato. Tatu. Cavalo. Sacola. Senha? Ovo. Na Europa, quando a senha é complicada, os garçons digitam pra gente até.
Senha OVO seria demais. Qual é o perigo?
- Senha, moço?
- Perigo, senhora.
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