segunda-feira, 8 de outubro de 2012

cuidado, wafer


Tive ontem uma rápida conversa sobre bolachas com meu amigo Mário L. Ele viu em cima da bancadinha da cozinha um pote de bolachas, não aguentou e pegou uma. Quando mordeu, elogiou.
- Hum, está ótima. Fresquinha e crocante.
- É wafer da Tostines - expliquei - pra mim é a melhor de todas as bolachas wafer.
- Adoro wafer - ele me explicou - mas prefiro a de avelã da Bauduco.
- Essa da Tostines é mais tradicional - avaliei - não gosto de adulterações de bolacha. 
- A gente começa a comer e não consegue parar, esse o meu problema.
- É, um perigo. É um dos alimentos mais perigosos que tem. Pior é que bolacha wafer não deixa memória. Quando a gente vê, elas acabaram. Diferente de Bis - lembrei.
- Bis? Como assim?
- A gente come Bis e, claro, também não consegue parar. Mas de repente, quando você vê, tem aquela pilha enorme de papelzinho azul denunciando todo teu crime. Bis deixa memória viva, concreta. Dá muito mais culpa na gente comer meia duzia de Bis do que meia dúzia de bolacha, embora o Bis seja bem menorzinho. Por isso acho essa bolacha um perigo. Um perigo, Mário. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Nó....até parece o iogurte do djalminha. Inté

franka disse...

o iogurte do djalminha deixa mais rastros, anônimo.