sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

um dia complicado




Parece título de redação. E eu vou tentar contar o dia de hoje sem reclamar muito pra não ficar chato. O carro quebrou ontem a tardinha, quando cheguei em casa. Ferveu. Acho super engraçado sintoma de carro, como ferveu, afogou, patinou, morreu, porque são sintomas super catástróficos que não causam nunca a morte total do carro. São tipo resfriados do carro. Algo assim. Bom, larguei o carro fervido na garagem e esqueci. Depois eu resolvia. E foi exatamente por causa desse esquecimento que o dia de hoje começou complicado, porque acordei e lembrei do carro fervido. Acordei fervida como o carro, mas o Zé topou trocar de carro e levar pra arrumar e concordei, super agradecida. Desci, e a Maria, que devia ter voltado hoje das férias, não veio. Ferveu? Ou seja, a mesa do café não tinha café da manhã, mas tinha o jantar do dia anterior. Fiz um café e fui olhar os emails, mas o speedy pifou. A internet também ferveu, eu acho. Liguei para a Telefônica, que demorou mais de meia hora pra me atender, dizer que não tinha como consertar na hora e que demorava 24 horas. Resolvi roubar a internet de alguém aqui por perto. No andar de cima de casa sempre pego sinal, no meu escritório não pega. Subi de mala e cuia para o quarto da Naninha, que tá viajando. Me instalei na mesa dela, tentei, conectei, consegui. Fui abrir a janela do quarto, tava escuro, e a persiana de enrolar quebrou. Caiu toda fita pra fora, fervida. Acendi a luz do teto, nada, estava queimada. Achei um abajurzinho com uma luz fraquiiiiinha e trabalhei um pouco no escurinho. Sai pro escritório, mas como choveu muito, não tinha internet. Voltei pra casa, o alarme não parava de disparar, fervendo, e em seguida acabou a luz também aqui. Sem luz o portão da garagem não abre. Tinha uma reunião, não conseguia sair. Voltou a luz, sai, voltei da reunião e fui pro micro. Foi quando o abajurzinho com a luz fraquiiinha ferveu no quarto da minha filha. Breu total. Desci com o micro aqui no meio do quintal, na mesinha de ferro, consegui conectar mas não enxergava o teclado. Estou escrevendo à luz de lanterna, uma lanterna de led que o Zé ganhou no posto Ipiranga que carrega na tomada. Um pouco assustador. Um dia complicado, mas até com post. Ou redação.

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