quarta-feira, 31 de outubro de 2007

a anlene!

sr. a., anlene, franka e jayme
foto tirada pelo guga a3


Ontem conheci uma blogueira super bacana. De Madri. A Anlele. Ó ela ai do meu lado. Noite divertida.
Ainda sem micro. E tô indo viajar. Beijos.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

tudo travando

Muito legal dar uma festa. Chato é só quando, na semana seguinte a ela, o computador quebra e trava. É isso. Tô consertando. Em breve eu volto com milhares de assuntos. E, claro, com os iutubes.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

galeria da festinha da franka

Que delícia. Fiz uma festinha de aniversário no sábado. Teve bolo, parabéns, teve música ao vivo (a banda bárbara do Caio, meu cunhado, que toca jés), e teve até peça de teatro, a minha "21", que passou nas Satyrianas e que foi reapresentada no sábado pelo Teatro da Curva, aqui em casa, na quadra do Juca, no quintal. O máximo. Mas pena que no começo da festa, perdi a máquina. Depois desencanei, com essa coisa de registrar tudo a gente nem se diverte. Recolhi algumas fotos de celulares e afins, só pra ilustrar. Umas com tarja, outras sem, tanto faz. Olhai. Depois conto dos bastidores.

franka e a super hiper banqueteira carol, sem ela minha festa nunca daria certo

franka revela a verdadeira identidade do seu zé

blogueiros e simpatizantes em foto montagem: edu, franka, marcio, silvia bê, fran, rogério, pecus e anna

guga, franka e bê


juca e o ator zé trassi, jogando um "21" antes da apresentação da peça da lúcia no quintal da minha casa, a "21", que teve uma apresentação a uma da manhã durante a festa (em breve iutube!)



super banda do caio, cunhado da franka
na foto caio, peri, sérgio e paulo


bê, franka e drake


celso, ator da peça "21", franka e didio, diretor da peça

ivana (minha ídala), franka e índigo (essa menina tem que ter um talk-show urgente)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

coluna! coluna! coluna!

Ieba, mais uma coluna da Franka na Revista Morar da Folha de São Paulo. "Invasão de domicílio". Bom, pra quem quiser adivinhar, o "Marquinhos" citado na crônica vive aqui no blog. E desta vez faço dobradinha com o Jayme, do Dito Assim, que escreve na página 50: "Olhar a cidade". Tão vendo? Blogueiros em ação. E amanhã é aniversário da Lúcia Carvalho. Que post a Franka colocará para ela?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

o enigmático sr. "peixoto"

Estávamos em Campos do Jordão, eu, as minhas duas melhores amigas, Silvia Bê e Fran, e, claro, como eu já disse nos posts anteriores, o sr. Peixoto. Claro que esse nome, “Peixoto”, é falso. Esse nosso amigo, como muitos outros amigos, não se sente a vontade quando eu falo deles no blog. E nessa viagem, a cada vez que acontecia uma coisa engraçada, ele me olhava de repente assustado e perguntava:
- Isso vai pro blog?
Respondi que nunca sem autorização, nunca explicitamente para ferir ou colocar ninguém em situação embaraçosa. Aliás, expliquei que todo mundo que entra aqui no "frankamente..." nada mais é que personagem da minha imaginação, personagem da vida da Franka, essa mulher casada com o Zé, com três filhos e uma vida meio atrapalhada. Personagens, apenas personagens com papéis dentro das tramas que eu crio. Mais uma vez insisto que a Franka mente. Só um pouquinho, mas mente.
- Ah. Eu também quero um apelido. Só vocês que tem? – reclamou Fran.
Eu e Bê olhamos para ela e balançamos a cabeça.
- Você já temum apelido. Podemos usar? - eu e Bê perguntamos - Teu apelido é Drake, sempre foi Drake.
- Ótimo – ela concordou – Isso vai pro blog, Lúcia?
Hahahah.
- Vai, Drake.
Assim, durante a viagem, depois de diversas tentativas para achar um nome e embalados pelo vinho que ele carinhosamente nos ofereceu, resolvemos que o nosso amigo teria o apelido de "Peixoto". E resolvemos também que ele teria que se manter completamente incógnito para que o seu personagem fosse interessante. Quem seria esse sr. Peixoto, esse estranho amigo de Franka, Bê e Drake? Seria ele apenas um amigo imaginário dessas três mulheres esquisitas que largam a família aqui em São Paulo para falar bobagens e rir de qualquer coisa?
Quando voltamos para São Paulo, eu cheia de fotos e assuntos, liguei para elas.
- Bê, Drake, será que posso colocar as fotos do sr. Peixoto no blog? Eu coloco tarja nele e...
Ficamos na dúvida. Será que ele se importaria? Foi quando eu tive a idéia.
- Meninas, já sei. Vamos colocar as fotos dele no blog junto conosco. Mas vamos tirá-lo das fotos.
- Ah, não vai ter graça nenhuma – elas reclamaram.
- Vai sim - insisti.
Foi quando eu fiz essas fotos abaixo. Acho que assim o sr. Peixoto não vai se incomodar. Afinal, ele não está nas fotos. Mandei para elas e para ele.
- Ai. Isso vai pro blog, Lúcia?
Ora. Claro que vai.
Hahaha.
Olhem o nosso sr. Peixoto.
Seria ele apenas um amigo imaginário?

drake desafia sr. peixoto na pedra na beira do abismo - obs.: drake venceu, obviamente


drake, peixoto, bê e franka antes do jantar - noto que foi necessária uma tarja na barriga indecente de franka

bê, drake, franka e sr. peixoto na escadinha da casa
obs.: mudei no fotoxópe o tamanho do sr. peixoto para disfarçar, ele é bem menor que nós de altura

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

calúnia! mentira!


Calúnia e mentira, só isso que eu posso dizer. Essa foto, que tem circulado pela internet nesses últimos dias, me tirou do sério. Gente, como póde? Está mais do que comprovado que a Franka, com um único bastão, nocauteou , jogando-a longe. Veja do que são capazes as pessoas que não sabem perder: fazer um fotoxópe desses, de péssima qualidade (reparem que eu nem tenho sombra!!!), só para denegrir a minha imagem? Nem vem, dona cobra de vidro, nem vem que quem venceu fui EU. E, além disso, todo mundo sabe que o sr. Peixoto só levou dois bastões. Ora, ora, frankamente, não é fácil ser blogueira...
Ps.: Bê, emocionante o post que você fez da gente no cobra. Obrigada.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

EU ganhei


Ainda bem que existe registro das coisas, gente. E ainda bem que eu ando pra lá e pra cá com máquina fotográfica e telefoninho. Se não fosse assim, eu não poderia provar que ganhei a luta marcial-ninja, como é possível constatar nessa foto onde a blogueira Franka deu sua mega-blaster-super-bastonada final na blogueira Bê. Reparem como Bê se esborrachou no chão, muuuitos metros atrás, e aonde foi parar o seu bastão! Nocaute. E assim, está mais do que comprovado que nessa luta "frankamente versus cobra de vidro", Franka saiu vencedora. Hahaha.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

luta de blogs


Não é fácil ser blogueira. Quer você queira, quer não, sempre existe uma disputa acirrada por público e por um lugar no ranquim. Assim, como não poderia deixar de ser, na terceira viagem da "franka & amigas", a corajosa Franka e sua melhoramiga Bê disputaram, no braço, a audiência nos seus blogs: "frankamente" x "cobra de vidro". Momentos emocionantes, no melhor estilo "ninja", na beira de um perigosíssimo abismo em Campos de Jordão, com bastões gentilmente cedidos pelo sr. Peixoto, nosso técnico e juiz da perigosa luta marcial. Quem venceu?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

fire!


Ontem, na hora do almoço:
- Mãe, eu já te contei que o poodle da minha amiga pegou fogo?
- Hã? Como assim, Nana?
- Foi assim: ela levou o cachorro no veterinário para tirar umas coisas da pele dele, o veterinário usou um aparelho pra cauterizar, o aparelho deu um curto e ele incendiou todinho. Quando ela foi buscar, o cachorro estava todo pelado. O veterinário pediu mil desculpas.
Hahaha.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

o escadão do Dramamix (bastidores das Satyrianas I)

um dos olhares esdrúxulos da franka sobre as satyrianas

No primeiro dia das Satyrianas, já no carro, na hora que eu estava indo embora, um cara parou meu carro para alguma coisa passar. Era uma escada enorme que cruzava a rua no meio da multidão. Ora, devia ser um cenário de alguma peça que estava sendo levado para a tenda do Dramamix, pensei. Puxa. Legal cenário com escada, conjeturei. Um dia eu devia fazer uma peça assim, imaginei. Com uma escada.
Porém, no dia seguinte, notei que a escadona estava bem na frente da tenda. As peças iam acontecendo e a escada lá, bem na porta.
Parada.
Estranho.
Fiquei intrigada. Por que eles deixaram aquela escada lá? Esqueceram? Eu, que trabalho com obras, sempre que vejo uma escada penso em coisas inacabadas, em pessoas trabalhando, em pintores, eletricistas, instaladores, pedreiros, em processos de construção. Quando uma obra acaba, a gente sempre some com as escadas. Pluft, fim. Mas esquisito. Estávamos em pleno festival, obra acabada, tudo acontecendo e a escadona lá.
Bem na porta, parada.
No terceiro dia, a escada permanecia. Não era possível. Gente bagunceira, pensei, que esquece resto de obra na obra, que coisa. Até que...
Foi numa das peças da madrugada que desvendei o mistério. Ahá! E me senti em casa, hahaha. Era o seguinte: a tenda era uma tenda toda fechada, que para entrar eles abriam um cantinho, tipo uma cortininha. Entrava uma pessoa de cada vez, no máximo duas. Mas para a multidão sair ficava complicado e para entrarem os cenários idem. O vão era pequeno demais, e era preciso achar uma solução rápida para a coisa, pois ali tudo era vapt-vupt. Então acho que eles, os organizadores, bolaram uma coisa engraçada.
Entendam: eles colocaram a escadona na porta, ao lado da entrada, e quando tinham que abrir um vão grandão para entrar na tenda, um cara subia lá em cima, prendia a lona no topo da escada e ficava segurando. Tipo um portão automático manual, com um porteiro em cima da escada. Gente, como eu adoro esses meninos dos Sátyros. Eu sou igualzinha com minhas soluções para resolver problemas de última hora e desencanar. Não sei se fica claro a dimensão da coisa. As coisas na vida nunca são perfeitinhas. Nunca. É um saco gente que só busca solução perfeitinha, que cria caso, que se desespera. As coisas improvisadas são ótimas e mais que boas. O importante ali era o teatro, eram as peças, era a mágica da festa. A escada era apenas a prova de que esses detalhes são realmente o de menos. O importante é fazer, concluir. A escada servia como "peça" de funcionamento do portão? Ótimo, bola pra frente. Não importa se é feio ou bonito, importa que ali funcionou.
Gente, essa escada 'gambiarra', como falou minha amiga Anna ai em baixo nos comentários "é um ótimo olhar sobre a vida e melhor ainda, se transferido na relação com as pessoas - quantas vezes numa relação é necessária uma escada, uma gambiarra qualquer para que se mantenha o que existe de melhor nela?". Sim, Anna. Essa escadona é a metáfora da desencanação em prol da pura paixão. E, claro, felicidade.
E querem saber? Acho que só eu notei a escadona. E, sem dúvida, um dia coloco uma escada-portão no palco de uma peça minha. Pura homenagem. Hahaha.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

lançamento de livro com franka dentro

A Ivana me chamou pra participar no ano passado. Ela resolveu fazer um livro muito engraçado, um livro de auto-ajuda. Convidou um monte de escritores conhecidos dela pra cada um escrever um tipo de auto-ajuda (será que ainda tem hífen?). Eu tentei mudar de assunto, juro que escatologia não é comigo, mas fazer o quê. Depois de quebrar a minha cabeça pra arrumar um tema para a minha crônica que contribuiria para o livro, sentei na mesa de jantar e contei para os meus filhos a proposta da Ivana.
- E você vai escrever sobre o que, mãe? - perguntou a Nana.
- Acho que sobre mulheres. Ou mães. Ou blogs. Não sei.
- Ninguém precisa de auto ajuda dessas coisas - falou o João.
- As pessoas precisam de auto ajuda em situações "desesperadoras" - emendou o Chico.
- O que seria uma situação "desesperadora", ô filho?
- Sei lá. Você hospedado na casa de alguém e entope e a privada? Uma privada entupida é uma coisa bem desesperadora, mãe - ele finalizou.
Já viu né?
Assim, Franka ensina, passo a passo, como resolver um problema de privadas entupidas. Putis auto ajuda absurda. Mas fala a verdade: utilíssima. O lançamento é nessa sexta, dia 19/10/07, 19:30, na galeria B_arco, Rua Virgílio de Carvalho Pinto, 422. O livro é engraçado demais. Tá todo mundo convidado, oquei?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

o hexagrama 16


Aconteceu durante as Satyrianas. E logo comigo que não acredito em nada. Horóscopo, mapa astral, numerologia, essas coisas meio esotéricas. Não é que não goste. Eu não acredito, essa é a questão.
Pois antes da peça, acordada, estava no bar dos Parlapatões com um amigo. Na madrugada, heróicamente esperando a minha hora chegar no Dramamix. Já tinha visto umas trocentas peças, já tinha falado tudo que podia quando olhei para o chão e vi. Três moedinhas uma ao lado da outra. Firmei os olhos, ando meio cega, acho engraçado não enxergar direito. Eram as três de um centavo, bem pequinininhas. Peguei, estranho achar moeda de um centavo, que não vale nada, elas nem existem mais. As três de cobre, marronzinhas. Mostrei ao amigo. "Olha o que tava no chão". Ele me olha intrigado. "Moedas?". "É". "Joga", ele mandou. "Ichingui da peça que vai começar daqui a pouco?". "É", ele respondeu. "Manda bala aí", ele disse, pegando meu caderninho para escrever. Jogue as moedas.
Fui lançando as pequeninas na mesa conforme ele mandava. Ele escrevendo no caderninho, até que parou. "Pronto". "Que você fez?". "O seu ichingui". "Que é mesmo isso?", perguntei. "Uma hora você descobre", ele falou. "Guarda".
Esqueci. Assisti a peça, fui dormir, trabalhei, dirigi, reuniões, encontros, jogo de filho, um monte de coisas. Até que encontrei elas. A Silvia e a Fran, minhas melhores amigas. E ao olhar para elas, lembrei. "Gente!".
"Que foi, Lúcia?". "Tenho um enigma para vocês". Elas adoram esse assunto, como todas as meninas do mundo. O que eu tenho de errado que não entendo dessas coisas? "Antes de ontem eu fiz um ichingui. E vocês tem que desvendar pra mim". Elas se iluminaram, oba, ichigui. Ichingui sempre gera uma expressão súbita numa mulher. Reparem.
Pegaram uns livros e puseram-se a analisar. O tom da conversa mudou, era muito mais sério do que qualquer um podia imaginar. Talvez uma missão, um encargo, um mandato. Eu estava meio brincando, elas não. Um ichingui surgiu na vida da Franka. Aquilo era sério demais, talvez o sinal para aquela descrédula tomar jeito.
"Franka, é o dezesseis. Entusiasmo", disseram.
Elas começaram a falar tudo ao mesmo tempo. E ler o livro pra me contar. Óbvio que não me lembro de nada. Tentei filmá-las falando, disseram que eu estava em outro canal. Que eu procurasse no Gugol depois. Tá, tentei. Parece que sou capitã de um exército.


O hexagrama 16 é formado por Trovão sobre a Terra. O trovão é visto pelos chineses como algo que pode despertar o entusiasmo. A queda de um raio pode despertar aquele que estava desanimado. Agora vejam pra que o entusiasmo seria necessário:
Entusiasmo. É favorável designar ajudantes e pôr os exércitos em marcha.
Em tempo: o I Ching foi a maneira que o Rei When, enquanto estava prisioneiro, encontrou para escrever seu plano de fuga, de tomada do poder e de governo, de forma a não despertar suspeitas... Não é à toa que era uma das leituras obrigatórias para os soldados japoneses durante a segunda Guerra e para os revolucionários de Mao...
O hexagrama 16: Inspiração avisa: Às vezes as forças que impedem a ação podem ser benéficas. A energia é conservada para o futuro.
hexagrama 16: Repouso (antecipação - felicidade). O repouso beneficia aqueles que estão empenhados em fortalecer o país e despachar exércitos.
Hexagrama 16: Para despertar o entusiasmo, o homem deve ajustar suas instruções ao caráter daqueles a quem vai conduzir. O mesmo acontece na sociedade humana; prevalecem somente as leis enraizadas no sentimento do povo, enquanto que as leis que o contradizem provocam apenas ressentimentos.


Amigas. Hahaha. É claro que eu tava entusiasmada, ora. Iam encenar uma peça minha. Demais esse negócio de ichingui, acho que vou fazer sempre com minhas moedinhas. Mas olho o hexagrama e interpreto do meu jeito. Só uma porteirinha fechada. Só uma, gente. Facinha essa vida.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

o "21"



(fotos? esqueci completamente desse detalhe. tirei somente essa com o celular antes de começar, o zé fez um filminho com a máquina, quando eu editar eu coloco)



Foi demais. Ver um texto que você escreveu construído e representado num palco é das coisas mais emocionantes da vida duma pessoa que escreve. Não se se isso é ser 'dramaturgo', acho que essa denominação vai um pouco além de apenas escrever histórias e diálogos – quem sou eu para me denominar “dramaturga” ainda... – eu diria que, nesse caso, apenas fui 'autora'. Mas que é tocante é, e diversas vezes isso me vi arrepiada e realmente assustada. As falas ganham vida, os personagens, rostos. E, de uma hora para outra, aquilo não é mais só seu: é de todos eles. Talvez a palavra correta para a coisa não seja “ver um texto seu construído” como escrevi acima. Talvez o correto seja “ver um texto seu descontruído”. Quando se escreve, tudo é seu – cada vírgula, cada pausa, cada respiração. Fazer teatro é outra coisa. É entregar a sua criação, com a cara e a coragem, para um diretor e para atores que vão reescrever aquilo. As peças do quebra cabeça são as mesmas, mas a montagem depende de outras pessoas. No meu caso, fantástico, do Didio, do Zé e do Celso, três caras felicíssicimos, super alto astral, alegres, ótimos.

Não foi a primeira vez que isso aconteceu – uma vez eu publiquei uma crônica na coluna do Prata do Estadão, e um grupo de teatro encenou a minha crônica achando que era do Mário, e não minha. Acho que a gente escreve parecido, eu e ele. Contei a história aqui, foi hilário, e no fim eu não tive nem coragem de chegar para o grupo e revelar o engano. Mas dessa vez foi a primeira vez que deu certo com um texto meu-meu, com um diretor, com atores, com horário e público. Tá certo que o público da madrugada não é assim, digamos, tããão farto como o público da noite, mas as Satyrianas foram um sucesso tão grande, mas tão grande, que mesmo naquele horário absurdo, mesmo com chuva, horário de verão confundindo tudo e, acreditem, uma feira do ladinho da tenda do Dramamix (hahaha!) sendo montada bem na hora da peça, o espetáculo aconteceu certinho, com tudo que tem direito – som, luzes, um bom público, ótimos atores, tudo per-fei-to. Ai que legal. A coisa da feira foi engraçadérrima. No sábado a noite, encontrei o Ivam e ele falou, rindo: Lucinha, aimeusanto, amanhã tem feira nessa rua ai ao lado, eu tinha esquecido! Bom, seja lá o que Deus quiser, eu disse a ele, rindo. Pensei até em ir até lá convidar as pessoas, qual o problema? Numa primeira vez, tudo vale, batismo é assim. Na fila para entrar na tenda, eu olho para trás e vejo duas meninas conversando animadamente mas tapando o nariz com cara de nojo. “A gente é vegetariana, esse cheiro tá tão forte!” Olho para o lado e vejo, e a menos de um metro da entrada, um monte de frangos, carnes, peixes sendo descarregados. Batismo é assim, pensei, firme. “Abra a lona da tenda para os feirantes assistirem”, sugeriu um dos caras que iam assistir. Franka com as frangas, tem tudo a ver, pensei, dando de ombros. Minha sina é essa, sempre me meter em situações esquisitas, já estou acostumada. Foto abaixo.

Mas quero voltar a questão importante, que é a idéia de fazer uma peça. Há anos e anos que eu escrevo. Há anos e anos que escrevo diálogos. Esses diálogos sempre foram somente pura literatura pra mim, textos a serem lidos. Ver seus diálogos ganhando vida num palco é completamente emocionante. Talvez das coisas mais emocionantes da vida. É como se eles voltassem a origem. Não sei se me explico bem. Os textos surge do que se vive, viram literatura, e no teatro, voltam a ganhar vida. Uma forma de ressuscitar a idéia, levantá-la, revivê-la novamente. E principalmente, exibí-la. Só uma coisa a dizer: putis coisa emocionante. Obrigada Ivam. Obrigada mêêêsmo.



(hahaha, e aqui, em primeira mão, um 'close' das 'frangas da franka' bem na entrada do Dramamix, hahaha, por que tudo comigo é assim?)

sábado, 13 de outubro de 2007

franka não sai mais das satyrianas

Super praça cheia, maior animação. Lindo o relógio da igreja da Consolação emoldurado pela tenda do Dramamix. Putis festa, cheio de famosos, uma grande alegria. Era o que o centro da nossa cidade precisava: gente na rua. Olha lá na foto em baixo quem eu encontrei sem querer, que o Ivam me apresentou. Tive que tarjá-lo, claro. Demais, a Satyrianas são demais, o Ivam é demais. Vou voltar pra lá daqui a pouco de novo pra leitura do "Os ais do santa". Única coisa triste é a morte do Paulo Autran, o homenageado das Satyrianas. Puxa vida. O Paulo, meu primeiro grande incentivador, que leu tantas peças minhas e me deu tanta força há três anos. Super bacana ele, muita tristeza nessa perda. Eu adorava o Paulo Autran.











Sábado, 13/10/07 - 21h30 hrs
“Os Pais do Santa” (leitura dramática encenada de texto inédito!)

de Antonio Rocco e Lúcia Carvalho.
Com Lulu Pavarim, Ivan Capúa, Javert Monterio, Flávio Faustinoni.
Direção: Antonio Rocco.
Som: Ivan Fagundes.


Domingo, 14/10/07 - 06h00 hrs
(no horário de verão é as 05h00 hrs)
“Vinte e Um”

de Lucia Carvalho
direção: Didio Perini
elenco: Celso Melez e José Trassi

Querem mais? Assistam aqui em baixo o iutube da Franka contando TUDO.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

IM-PER-DÍ-VEL (o iutube e o programa)


Franka nas Satyrianas?
Imperdível!
(... e agradeço à Sílvia e ao Jayme pelas direção e filmagens desse sensacional iutube)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

o aniversário da franka


Fim da tarde, estava na casa de um amigo. Lembrei.
- Ei. Esse mês é meu aniversário. Sabia que vou dar uma festona? Enorme?
- Sério? - ele perguntou.
- Vou convidar tooodas as pessoas que conheço. Todas. De todas as turmas que eu tenho - falei, exibida.
- Uau. Quantas?
- Sei lá. Duzentas? Duzentas e cinquenta? Se convidar os parentes dá mais que isso. Vai ser o máximo.
Ele me olhou meio torto.
- Nossa, ô Frankilda, é muita gente...
- É nada. Divertido.
- Com gente demais não dá nem pra conversar, Franka.
Eu parei para pensar.
- É, talvez eu leve bastante tempo cumprimentando mesmo... - conjecturei.
- E se despedindo - ele completou - e, se for cumprimentar casal, demora mais ainda.
- Vamos fazer as contas - sugeri - quanto tempo a gente leva para cumprimentar uma pessoa num aniversário?
Meu amigo franziu a testa.
- Hummm. Um minuto. Às vezes dois. Depende do grau de intimidade, do tempo que você não vê o fulano. Se tiver presente, piora. Pra abrir demora, depois tem que elogiar e agradecer.
- Verdade. Mas vamos pegar o "um" minuto. Um minuto por pessoa - falei.
- Isso dá sessenta pessoas em uma hora. Franka, você vai demorar mais de três horas para cumprimentar todos os seus convidados. Pensa bem - ele riu - e ixi, mais três horas pra despedir. Total de seis horas. Seis! Hahaha. Ei, quanto tempo tem uma festa?
- Droga. Acho que essas seis horas - respondi, meio chateada.
- É. Vai ser a pior festa da sua vida. Você não vai beber, nem dançar, nem conversar, nada. Vai ficar só falando "oi" e "tchau". Num inventa, Franka. Hahaha.
- Tá - suspirei - Vou pensar nisso. Puxa vida.
Ei. Quantas pessoas tornam uma festa viável para o aniversariante?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

brincadeiras moderninhas


Tá muito na moda agora essas coisa de piscinas com fundo infinito. Muito legal piscina com fundo infinito, inclusive se o infinito da piscina for outra água, seja do mar, represa, rio, lago. Fundo infinito é assim, a água da piscina vai até a bordinha, como se estivesse transbordando. A idéia é fazer de um modo que as águas se encontrem no seu campo de visão, a da piscina e a da vista. Mas um dia meus filhos descobriram uma coisa engraçada. Se eles, de dentro da piscina, chegarem até a borda com um impulso forte, a água cai para fora e parece que eles estão vomitando. Bleargh, eles berram, impulsionam, "vomitam" e morrem de rir. Ficam fazendo aquilo e rindo horas e horas, a cada vez mais mais aumentando o som, o impulso e o volume de água. Bléééargh, chuááá! Uma vomitaiada geral. Chegam a esvaziar parte das piscinas até se encherem da brincadeira. É engraçado. Brincadeiras modernas de apropriação das 'arquiteturas modernas'. E confesso que faço também. Eu mesma, a Franka. Gargalhando sem parar. É. Nos finais de semana eu fico bem boba. Bleargh, chuááá, beargh, chuááá. Hahahahaha. Como diria meu filho mais velho, "mãe, que tosqueira, mãe...".

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

gente, olha que sensacional


Gente, ontem foi um dia demais pra Franka, fiquei felicíssima: além de assistir ao show do Lulu Santos (que já declarei um dia aqui nesse blog que eu adoro), além de dançar e berrar feito louca (um vexame, provavelmente) ainda fomos ao show com a Eugénia Melo e Castro, que, depois, no Bar Balcão, deu a maior canja e contou um putis segredo pra gente: sabe a música "um certo alguém", do Ronaldo Bastos, que o Lulu canta? Pois a música foi feita pra ela! E vejam, ahá, o que a Franka fez com o seu super-telefoninho: filmou tudo.

Imperdível, gente. E inédito. Adorei a Eugénia, acho que ficamos amigas (tomara que ela tenha gostado de mim também, me esforcei ao máximo para isso). E não foi só essa música que ela cantou, tem muito, muito mais que logo-logo eu iutubo. Eugénia, foi lindo, lindo e... (ixi, será que eu posso divulgar aqui tudo sobre o show? Será que ela vai cantar essa música no show?). Fica aqui a pergunta pro empresário dela... quem sabe ele responde... Por enquanto, sintam a simpatia e a alegria da minha nova amiga.

Ah, e o blog dela tá aqui (sim, Eugénia é blogueira como eu!): PoPortugal. Conseguimos convenvencê-la ontem a abrir comentários, ora, lá tem graça blog sem comentários?

E ela finaliza:



quarta-feira, 3 de outubro de 2007

franka desabafa


Dizem que é isso mesmo, que a gente tem que matar um dragão por dia. Mas tem dia que, sério, tem dragão demais. Pobre blog, que hoje vai ficar sem crônica.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

cobras de vidro?


Ela fez um blog! A minha amiga Silvia! Tou felicíssima com isso, podem conferir: "cobra de vidro,". Ontem teve até comemoração com direito a blogencontro e timtins de copos. De vidro, claro.

Fui até o escritório dela no fim de semana para ajudar a montar. No computador dela, um dos filhos ensinou a usar o "photobooth". Esquecemos um pouco do blog e passamos horas brincando com os filtros e distorções das nossas imagens. Que trash. Duas mães de família. É possível sim duas amigas virarem cobras enroladas. Basta uma tela de vidro, uma capacidade fazer bobajadas e coragem pra postar essa foto ridícula aqui. Hahaha.