Esta “maravilha” é um desenho que o meu filho João me fez ontem para me explicar o funcionamento do seu treino de basquete.
Cada jogador é um número, ele explicou. Ele é o 5, o pivô (sempre achei que pivô era aquele dente de mentira que se encaixa num pino, hoje descubro que meu filho é um pivô, tadinho...), e os traços são as jogadas de cada jogador, orientadas pelo técnico.
Cada jogador é um número, ele explicou. Ele é o 5, o pivô (sempre achei que pivô era aquele dente de mentira que se encaixa num pino, hoje descubro que meu filho é um pivô, tadinho...), e os traços são as jogadas de cada jogador, orientadas pelo técnico.
Depois de mais de dez minutos falando, jogando a bola de um número para outro, traçando os itinerários e completando o desenho, ele me pergunta:
- E aí mãe, entendeu?
- E aí mãe, entendeu?
Claro que eu não entendi patavina.
- Errr... sim, sim, João. Que incrível essas táticas todas! – eu disfarcei.
Na verdade, não entendo nada de tática. Nunca joguei nada na vida, e acho que só na Copa do Mundo passada que descobri que existiam "jogadas ensaiadas". Foi uma decepção, pois sempre achei que os jogadores jogassem intuitivamente bem, como os artistas plásticos: apenas com seu talento e suas cabeças pensantes.
- Errr... sim, sim, João. Que incrível essas táticas todas! – eu disfarcei.
Na verdade, não entendo nada de tática. Nunca joguei nada na vida, e acho que só na Copa do Mundo passada que descobri que existiam "jogadas ensaiadas". Foi uma decepção, pois sempre achei que os jogadores jogassem intuitivamente bem, como os artistas plásticos: apenas com seu talento e suas cabeças pensantes.
Burra, eu.
Ingêêênua...
Mas achei fantástico que meu filho, atrapalhado como é nos seus 11 anos, conseguisse compreender aquela coisa tão complicada. Esse técnico dele deve ser um gênio.
- Eu sempre fico aqui, nessa posição – ele arrematou – ... e como sou pivô e tem pouquíssimos pivôs nos nossos times, eu sempre jogo. Sempre.
Foi quando o Zé arriscou. É duro nessas horas a gente admitir a nossa total ignorância esportiva.
- Eu sempre fico aqui, nessa posição – ele arrematou – ... e como sou pivô e tem pouquíssimos pivôs nos nossos times, eu sempre jogo. Sempre.
Foi quando o Zé arriscou. É duro nessas horas a gente admitir a nossa total ignorância esportiva.
- Legal, Juca... mas filho, só uma coisa... Onde é a sua cesta? Deste ou deste lado?
- Pai!!!
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