a linha do mar, a arquitetura, a obra e a bahia inspiram franka
Sabe o que eu acho? Fazer uma obra é uma delícia.
Não sei explicar exatamente o porque dessa sensação. A princípio acho que é apenas por causa da sensação física de construção, de crescimento. Construir é fazer surgir, aparecer, criar espaços a partir do nada. É talvez uma sensação de segurança – sentir que podemos gerar um espaço com as mãos. Vou mais longe nos meus exageros: construir é ser selvagem e precisar de abrigo.
Uau. Que exagero, né?
Ao contrário de um artista, de um escritor ou ator, o trabalho de construir precisa ser dividido. Precisamos de um monte de gente para fazer uma obra. É uma coisa bacana, precisa ser um trabalho conjunto, muita gente precisa interagir. Imagine a zona, as brigas e o jogo de cintura para colocar uma equipe para funcionar. Eu sempre digo – e insisto nisso - que uma única pessoa precisa ser o líder, como naquele programa de TV, o BBB. Não que eu acredite que o BBB serve para isso, mas quando a gente precisa passar uma idéia, uma informação para um grupo diverso de pessoas, precisamos usar tudo quanto é linguagem para nos fazermos entender. E claro, digo que na minha opinião, o líder sempre precisa ser o arquiteto, mas tem uns arquitetos que não entendem isso e que são soterrados pelo tsunami da engenharia. E derrotados no primeiro paredão, ops, digo, concretagem.
Sabe porque eu estou falando isso? É que construir é infinitamente diferente de sentar e escrever um conto, onde teu domínio é tota. E é completamente diferente de desenhar ou de subir num palco e atuar. Além disso, de todas as linguagens humanas que existem numa obra, construir é também falar a linguagem da natureza, que desbarranca, erode, venta, chove, infiltra e vaza.
E ai estou eu e minha linha do mar de ontem. Consegui uma foto exclusiva com ela. Olha que máximo: estou dentro de uma piscina natural construída na beira das rochas e do lado do mar. A intenção é que quando a piscina estiver cheia (de água do mar, óbvio), quem está dentro da água se sinta exatamente sobre a linha.
Não sei explicar exatamente o porque dessa sensação. A princípio acho que é apenas por causa da sensação física de construção, de crescimento. Construir é fazer surgir, aparecer, criar espaços a partir do nada. É talvez uma sensação de segurança – sentir que podemos gerar um espaço com as mãos. Vou mais longe nos meus exageros: construir é ser selvagem e precisar de abrigo.
Uau. Que exagero, né?
Ao contrário de um artista, de um escritor ou ator, o trabalho de construir precisa ser dividido. Precisamos de um monte de gente para fazer uma obra. É uma coisa bacana, precisa ser um trabalho conjunto, muita gente precisa interagir. Imagine a zona, as brigas e o jogo de cintura para colocar uma equipe para funcionar. Eu sempre digo – e insisto nisso - que uma única pessoa precisa ser o líder, como naquele programa de TV, o BBB. Não que eu acredite que o BBB serve para isso, mas quando a gente precisa passar uma idéia, uma informação para um grupo diverso de pessoas, precisamos usar tudo quanto é linguagem para nos fazermos entender. E claro, digo que na minha opinião, o líder sempre precisa ser o arquiteto, mas tem uns arquitetos que não entendem isso e que são soterrados pelo tsunami da engenharia. E derrotados no primeiro paredão, ops, digo, concretagem.
Sabe porque eu estou falando isso? É que construir é infinitamente diferente de sentar e escrever um conto, onde teu domínio é tota. E é completamente diferente de desenhar ou de subir num palco e atuar. Além disso, de todas as linguagens humanas que existem numa obra, construir é também falar a linguagem da natureza, que desbarranca, erode, venta, chove, infiltra e vaza.
E ai estou eu e minha linha do mar de ontem. Consegui uma foto exclusiva com ela. Olha que máximo: estou dentro de uma piscina natural construída na beira das rochas e do lado do mar. A intenção é que quando a piscina estiver cheia (de água do mar, óbvio), quem está dentro da água se sinta exatamente sobre a linha.
Vê? O máximo, né?
Não sou só eu que acredito da importância dessa linha no equilíbrio da nossa vida. Acho que o arquiteto e o dono da casa passaram a acreditar também. Maravilha.
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