o aparecimento do vidro de nanquim
Foi aquele sucesso o post anterior, vocês viram? Acho que vou pensar melhor sobre o que fazer quando crescer.
Caramba. Aqui na web, desenho dá mais ibobe que crônica.
Mas eu tenho que falar duma coisa im-pre-ssi-o-nan-te.
Juro, aconteceu.
Eu falei ontem dos vidros de nanquim e ecoline que eu levava na bolsa daqui para lá quando era estudante da FAU, toda saudosa de "tempos que não voltam mais". Escrevi sobre desenhar, sobre pintar, sobre o passado, tralalá, trololó.
Tudo bem, é bom relembrar, mas me deu a impressão que eu estava velha e meio chata.
Bom. No final da tarde, recebi a visita do Paulo, aquele amigo meu que tira fotos dos filmes dentro do cinema e que adora rosas, falei dele uns dias atrás. Como ele é artista plástico, comentei com ele sobre o blog, sobre o post, mostrei para ele o meu desenho e falamos sobre linha do mar (o Paulo NÃO tem computador).
- Ah, nanquim? Bico de pena? - e ele deu risada, abriu a bolsa enorme que ele carrega e me mostrou o vidrinho e as penas, enroladas num pano.
O Paulo carrega um vidro de nanquim na bolsa!
Taí a foto para comprovar.
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Ufa, ainda bem que o passado e a nostalgia não me pegaram pela perna.
Não estou tão velha: ainda há gente que carrega vidros de nanquim.
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