João B., o que houve com você?
Tá, tá.
Eu não sei tirar fotos, não leio o manual dos equipamentos e não tenho paciência para entender. Porém, se eu gastar o meu pequeno tempo livre para ler os quatrocentos manuais dos celulares, da webcam, do scaner, da máquina fotográfica, do dvd, do som, da tv, do mp3 e até do meu ralador de queijo, não sobrará tempo para escrever no blog, ora.
Eu não leio e pronto. Aprendo o básico (ligar e desligar) e está ótimo, sempre me virei assim.
Mas eu estava com uma máquina nova no reveillon, e como ela sempre disparava o flash mesmo quando não era necessário na semana anterior, achei que na noite de 2004 para 2005 ela iria fazer o mesmo.
Que nada.
Tiramos um monte de fotos da nossa festa familiar, eu acabei com a bateria da máquina e nada do flash ligar. A maquininha se recusava a acender a luz na hora do clic. Suspeirei e resolvi fuxicar, mexi aqui e ali, e acessei lugares proibidíssimos até conseguir, não tenho idéia de como, bater fotos com flash. Mas a máquina mal assombrada não gostou, e desta hora em diante nos transformou todos em fantasmas. As nossas fotos todas ficaram amareladas, com vultos, com corpos transparentes. Assustadoras.
Tem hora para tudo. Esse foi o primeiro reveillon fantasma da família.
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