um bonito homem, não é?
Quando eu entrei na FAU eu achava o Niemeyer lindo-de-morrer. Um dia fomos ver uma palestra dele lá na Folha de SP, eu e o Zé. Cheguei animada, mas o lugar estava lotado e não tinha mais lugar. Voltamos para pegar o carro, eu desenxabida. No meio do caminho, numa espécie de entrada de serviço da Folha, um pequeno grupo conversava. O Zé viu o Paulo Mendes e parou para conversar um minuto com ele. Eu fiquei de lado, aborrecida de perder a palestra. Despedimos e saímos dali.
- Viu só? - Falou o Zé, animado.
- Viu o quê?
- O Niemeyer, lúcia. Estava ali, falando com o Paulo. Aquele, bem baixinho. Não viu?
Ah. E eu ia saber? Como um monstro desses pode ser pequeno? Ora!
Quer saber? Foi melhor não conhecer. Ia estragar tudo.
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