quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

onde está o pai da franka?, a resposta


.


Quero ver quem adivinha quem era o pai da Franka nessa foto de faculdade. Além dele estar fazendo medicina na época, além de ser futuramente pai da Franka, ele foi também o autor de todos os desenhos das plaquinhas que estão na foto. Um médico cartunista.

.

(Isso é em 1949. Nojiiinsqui, será que teu pai está ai?)

.

Dica 1 - ele tá de gravata

Dica 2 - sem plaquinha

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

as pirando o pó

.
.
Ontem recebi um telefonema no meio da manhã. Acreditem, um vendedor de aspirador de pó.
Me senti dentro de uma revista da Luluzinha. Da Brotoeja. Do Pato Donald.
O homem falava pra caramba e insistia comigo. Não era qualquer aspirador, era um aspirador R-a-i-n-b-o-w, ele soletrou, e ele explicou: o aspirador reibou é muito, mais muito mais que um reles aspirador. É quase um milagre da limpeza.
O cara era bom.
Ele não me deixava desligar, era também muito bom na técnica de falar sem parar para conseguir ser ouvido. Acho que se eu não tivesse interrompido, ele estaria falando até agora.
Eu conheço esse aspirador reibou de outros carnavais. É um aspirador famoso, tipo a Land Rover dos aspiradores. Carésimo, custa o preço de um fusquinha, mas é muito melhor que um fusquinha, pois ele limpa e tira sujeiras que voce nunca imaginou que existissem na sua casa. Os vendedores sempre fazem uma demonstração e te convencem pelo nojo. O que eles tiram dos sofás, tapetes e colchões da tua própria casa é pra lá de nojento. É um líquido asqueroso, repugnante, repelente, gorduroso, cheio de vermes, fungos e dengues. O negócio funciona a água, e toda a sujeira vai para um tanque transparente – ah, e essa é a alma do negócio, você ver. Com um reibou, você limpa e se delicia olhando as melecas que tirou da sua casa.
Não sei, eu desconfio se aquilo é verdade. Para mim esses vendedores andam com um kit sujeira podre concentrada para piorar as situação nas demonstrações.
- Mas eu não tenho dinheiro para esse aaspirador - declarei, firme.
Bom, o homem deu a cartada final.
- Se a senhora me indicar dez pessoas e essas dez pessoas comprarem um reibou, a senhora ganha um grátis.
Uau. Achei legal, só nessa hora eu me animei. Afinal, blog serve pra que?
Ei. Alguém quer comprar um aspirador de pó?

domingo, 25 de fevereiro de 2007

de saltinho

.
.
Aconteceu uma coisa muito engraçada num aniversário que fui na sexta feira. Era na casa de uns amigos, estava muito calor. A casa tinha um belíssimo jardim no fundo, e alguém da rodinha de amigos onde eu estava sugeriu que ficássemos lá fora conversando. Mais fresquinho.
Fomos. Chegamos num local agradável, perto de um espelho d´água, e retomamos a conversa. Porém alguém perguntou para uma das nossas amigas porque ela estava em pé em cima de um banquinho baixinho de pedra e não no chão, como todos nós. Ela estava enorme, a mais alta da rodinha, era engraçado, parecia uma estátua.
- Ah. É por causa do meu salto – ela explicou – com um salto fininho como o que eu estou usando hoje não dá para ficar parada na grama.
Eu comecei a rir. Lembrei, aliviada, que não estava de salto agulha. É super verdade o que ela falou, e acho que só as mulheres que já passaram por isso entendem. Olha. Ficar parada com um salto agulha num gramado é das experiências mais impressionantes do mundo. A sensação é que o mundo começa lentamente a girar e que tudo ao seu redor começa a afundar – na verdade, o que afunda lentamente é seu salto, e te leva a uma inclinação esquisitíssima para trás. Como é lento, você demora a perceber e acha tudo – que bebeu demais, que está na areia movediça, que está no meio de um terremoto – mas não é nada disso. É só a droga do saltinho. E mais. Depois de um certo afundamento, as vezes é preciso muita força para tirar o sapato de lá. Ou – como já aconteceu comigo num jardim de um buffet uma vez – você tenta andar, não consegue sacar o sapato do chão e quando vê está andando descalça. O sapato lá, enterrado.
Não, não é fácil ser mulher. Mulher chique então, nem se fala.
E deixamos a amiga lá em cima mesmo, a salvo.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

a mãe da franka, dia e noite, deli veri

.
.
.
Fomos ao cinema no feriado. Eu, minha mãe e minha filha. No meio do caminho, paramos num farol e minha mãe exclama:
- Essa padaria aqui é ótima. Quando eu morava aqui perto não era tão famosa, agora vive lotada. Olha, até ampliaram. Precisa ver na hora do almoço, fica entupida de gente.
- Agora tem muito escritório nesse bairro, mãe. Ainda bem que você mudou, a noite aqui é perigoso.
- E não fecha nunca, fica aberta a noite toda - ela completou, apontando o letreiro - olha ali escrito. Delivery.
A Nana interrompeu. Acho que ela percebeu antes de mim.
- O que tem a ver uma coisa com outra, vó?Ficar "aberto" e ser "delivery"?
Minha mãe deu de ombros, tranquilérrima.
- Ué. Tudo a ver, Naninha. Se fica aberto a noite toda, é delivéri.
Ela pronunciava assim. Delivéri. Interrompi.
- Hã? Que, mãe?
- Ora. Dia e noite e deli-véri não é a mesma coisa?
- Mãe, claro que não - exclamei, rindo - delivery é quando a loja ou restaurante faz entregas na casa da pessoa.
- Ahahaha, nossa, jura? Como sou distraída, filha, achei que era. Deli-véri, dia-noite - e ela passou a repetir, como se fosse um mantra - deli-veri, dia-noite, deli-véri, dia-noite... nossa, super parecido, e sempre achei que uma coisa deli-véri ficasse aberta dia-noite. Ahahaha, Nana, essa sua vó tá caduca mesmo.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

conhacão



Acho que acordei assim por causa da delícia que é não fazer nada durante um feriado inteiro. Acordei e simplesmente morri de rir dessas tirinhas do jornal. Principalmente a do conhacão. Demais.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

devedesquecida


.
Toda a vez é a mesma coisa, que droga! Eu estou assistindo televisão, olho sem querer a estantinha que fica ao lado, onde estão os devedês e os vídeos velhos, e de repente...
Saco.
Os devedês da locadora. Ali, dormindo.
Não, de novo não.
Mais uma vez percebo que esqueci de devolver, ô desgraceira.
Sabe quando uma coisa é tão recorrente, mas tão recorrente, que você acha que nunca mais vai conseguir se livrar dela? Pois é mais ou menos esse meu problema com a locadora. Desde que adquiri o meu primeiro vídeo cassete, há exatos vinte anos atrás, que alugamos filmes e simplesmente esquecemos de devolver. Lembramos sempre uma semana depois, engraçado não ser dois dias e nem dois meses, mas sempre uma única semana, e saímos correndo para levar de volta, sempre xingando a nossa falta de organização. Hoje em dia a coisa tem piorado muito, pois como os meus filhos já tem autonomia para ir até a locadora e tirar os filmes sozinhos, às vezes vivo um pesadelo: vejo a capinha do devedê na estantinha e saio correndo pela casa para achar quem tirou e saber qual foi o dia da devolução.
Acho que já gastei uma fortuna incalculável com essa desatenção e desorganização, mas simplesmente não me entra na cabeça a coisa de devolver. Fazendo um cálculo rápido, se considerarmos que uma locação custa mais ou menos seis reais por dia atrasado, e, se eu devolvo sempre uma semana depois, para cada filme eu gasto uns quarenta e dois reais. Como nunca é um filme só, a brincadeira chega perto dos oitenta reais a cada esquecimento. Olha a burrice, olha só. Isso acontece ao menos uma vez por mês, o que representa novecentos e sessenta reais por ano, e, vezes vinte anos, dá algo como dezenove mil e duzentos reais.
Dezenove mil e duzentos reais, gente.
Dezenove mil e duzentos, é muito dinheiro, droga.
Não entendo de processos mentais, mas sempre tento analisar fenômenos esquisitos como esse, do esquecimento familiar da devolução de devedês na locadora. Porque se esquece as coisas? Ora, sempre existe um motivo por trás do ato. Do ato falho. Acho que a gente se esquece de devolver uma coisa porque quer a coisa para si. Ou seja, eu e minha família queremos ter os filmes que assistimos. Deve ser isso. Somos cinéfilos enrustidos, apaixonados ao extremo por essa arte, colecionadores não assumidos, ou ladrõezinhos baratos? Vai entender. Mas uma coisa eu sei: com dezenove mil e duzentos reais, eu comprava uma putz tv de plasma enorme pra minha sala e pelo menos uns 500 filmes.
E tchau. Deixa eu correr pra locadora devolver os filmes que achei ontem aqui.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

o homem que usa crachá


Ele chegou no aeroporto todo arrumado para a nossa viagem de trabalho. Já estava lá quando entrei na fila do check-in. Cumprimentei-o de longe e pedi que ele me esperasse. Depois de um tempo, peguei meu cartão de embarque e fomos juntos para a sala de espera tomar um café antes do vôo. Era muito cedo, eu morrendo de sono, mal enxergando o que estava na frente. Pedimos o café, sentamos numa mesinha.
Só nessa hora que olhei direito para meu companheiro de viagem, um engenheiro de instalações que ia verificar se a obra estava em condições de receber seus fios e equipamentos. Ele vestia uma camisa toda abotoada, calças com cinto (engenheiro sempre usa cinto), sapatos, mala com computador e... um crachá pendurado no pescoço.
- O que é isso? – perguntei, apontando o colar com a plaquetinha.
- Um crachá – ele respondeu, na maior naturalidade, até meio espantado com a minha pergunta. Como eu não sabia o que era um... crachá?
Estranhei. Para que ele precisava de um crachá se ia para o Rio de Janeiro de manhã e voltaria só a noite? E lá na obra nem eu e nem ele precisaríamos de crachás. Resolvi entender.
- Eu sei que isso é um crachá - eu disse - mas de onde é esse crachá?
O engenheiro me olhou como se eu fosse maluca. Segurou a plaquinha e me mostrou.
- Ora, é do prédio onde eu trabalho aqui em São Paulo. Para entrar precisa de crachá, se você esquece é uma trabalheira danada – explicou, sem completar mais nada.
Ah, não, que resposta mais estapafúrdia, por acaso aquele seria um crachá de um prédio onde ele não trabalha? Ele devia estar de brincadeira. Olhei de novo para ele. Era muito esquisito ver um homem de crachá numa situação sem crachás. Pra quê ir para o Rio com um crachá de São Paulo?
- Olha, eu entendi que isso é um crachá e que esse crachá é o crachá do prédio onde você trabalha. Mas... – hesitei, olhando para a cara dele e pensando que provavelmente aquele homem tinha outra lógica, muito diferente da minha e que era melhor ser cautelosa - ... mas porque ele está ai agora, esse crachá?
Ele olhou o crachá.
Ele me olhou.
- Ué. Ele está aqui porque eu uso crachá.
Juro, gente. Ele respondeu só isso, simples assim. Olhei, pasma, para ele e vi que ele usava aquilo com esmero. O cordão que segurava a plaquinha de plástico passava debaixo da gola da camisa, como se fosse uma gravata, e a plaquinha ficava enfiadinha entre o segundo e o terceiro botão da camisa, como se estivesse numa toca. Muito engraçado aquilo. Então eu entendi. Aquele era um cara que usa crachá e ponto final. Um homem que usa crachá como usa meias. E nessa hora, de novo, o mundo se dividiu em duas partes: a dos homens que usam crachás e a dos homens que não usam crachás. Eu, uma mulher sem crachá, não poderia mesmo entender aquele homem. Sorri para ele, mas é esquisito demais quando nosso interlocutor tem outra conexão com a realidade. Tenho problemas com isso, não fico satisfeita. Resolvi tentar uma última vez. Ultimíssima.
- Mas escuta uma coisa. Estamos indo para o Rio de Janeiro a trabalho, vamos voltar só a noite e... – fui cuidadosa - Você acha que vai precisar disso hoje?
Ele pensou um pouco. Provavelmente aquilo que eu disse, sobre não precisar do crachá no Rio de Janeiro, não tinha sequer passado pela cabeça dele.
- Não. Pensando bem, não.
- E porque colocou?
Ele deu de ombros.
- Porque eu uso crachá, ué.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

jantar em família


Fim de jantar, uma mesa bagunçada que ia ficar daquele jeito até a empregada chegar no dia seguinte, eu tirando os pratos para colocar a sobremesa. Um dos meninos contava uma história enorme, dizendo que era super engraçada, embora eu não me lembre bem o que era agora. Quando ele acabou, minha filha falou.
- Mãe, sabe o que eu tava pensando?
- Fala Nani.
- Nossa, como é bom a gente jantar em família.
- Claro que é bom, filha. Ainda mais quando tá todo mundo.
Ela suspirou.
- Não é isso. É que em família, quando alguém conta uma história sem graça na mesa, a gente não precisa rir, fingir que achou graça, essas coisas.
- Como? Mas a história que seu irmão contou...
- Para mim não teve graça nenhuma, mas tanto faz, entende? Se a história é sem graça, a gente não ri e não tem problema nenhum. Um alívio. Olha para ele, ele nem ligou. Muito diferente de estar em grupo, com amigos, na casa dos outros. A gente tem que rir e comentar cada coisa sem graça...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

o alívio do mofo



Fui almoçar com um colega de trabalho hoje, um ex-solteiro que acabou se casar. Comentávamos sobre como são diferentes as casas de um solteiro e de um casado.
- Fruteira, por exemplo – ele me disse – fruteira é um item que jamais existe na casa de um solteiro, pode reparar. Um solteiro sabe que raramente comerá um cacho inteiro de bananas, diversas maças, um melão, um abacate, pêras, mamões – ele explicou – fruteira é um item totalmente familiar.
Lembrei de um dia, anos atrás, quando fomos para os Estados Unidos e ficamos hospedados na casa de um amigo que morava sozinho. Um dia, enquanto eu o ajudava com a preparação do jantar, abri a geladeira e reparei que o local estava cheio de pequenos pratinhos e potinhos, cada um com um restinho de comida diferente. Eram inúmeros e tomavam todo o espaço útil. Esquisito.
- Ei. O que significam esses diversos pratinhos com essas pequenas comidinhas? – indaguei para ele.
Ele explicou, sério.
- Estou esperando apodrecer.
Estranhei. Hã?
- Está esperando... apodrecer?
- É – ele disse, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo – estou esperando tudo isso criar mofo.
- Não estou entendendo nada – desabafei - nada mesmo.
Ele explicou.
- Olha, entenda uma coisa. Imagine que eu coma uma lasanha congelada. Sobra um pedaço, e eu fico me sentindo super mal de jogar fora. Aqui nessa casa não tem ninguém para dar, nem para dividir a 'idéia' da sobra. Tudo que sobra aqui é totalmente culpa minha, você não entende como isso é pesado. Como eu não tenho coragem de jogar fora, então guardo até mofar. Bom, depois que mofa ou apodrece e a comida fica totalmente inviável para se comer, somos praticamente obrigados a jogar fora, não é? Olhe para isso – e ele tirou um pequeno bife seco, que deveria ter uns quatro dias e que já estava pretinho – você comeria isso?
Eu tive asco e recuei. Ele suspirou.
- Quer saber? O mofo é um alívio para os solteiros. Voce não imagina como, lúcia.
E assim ele, alegremente, jogou o bifinho apodrecido no lixo.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

frankamente em preto ébano

.
.
Da coleção de revistas antigas: já contei aqui que tenho um armário cheinho de revistas super antigas, algumas que daqui a pouco farão cem anos, herdadas da minha avó. Achei outro dia essa propaganda absurda de assentos de privada e morri de rir. Olhem, é para lançar um modelo chiquérrimo em "preto ébano".
Lembrei desse meu novo layout aqui do "frankamente...", também em preto ébano. Estou no auge da moda, está na cara.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

se ele souber que eu postei isso ele me mata

.

Ontem eu deixei o Joãozinho furar a orelha. Olhai. Ficou demais. E pelo cantinho do olho dá pra perceber a felicidade dele.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

foto engraçada


Achei essa foto e não resisti colocar logo em seguida ao post de ontem. Gente, olha a minha cara que engraçada, olha a canseira que esse futuro advogado me dava há dezessete anos atrás. Hahaha.
Nota da blogueira: alguns probleminhas aqui, por isso esses posts curtinhos. Espero que semana que vem voltemos às crônicas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

parabéns, menino!

.
.
Iêêêêêêêba! O Chico entrô! E aqui eu posto provavelmente a última foto dele com cabelo, tadinho.
Direito, é demais. Tou até com batedeira no coração. Hahaha. Nunca pensei que a gente se sentisse assim de colocar um filho na Usp.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

ainda sobre o Rio



Olha que engraçado. Rio, obra, semana passada. Tirei essa foto porque na hora que eu olhava pela janela da obra eu vi um cara de asa delta lááá longe. Clic. Mas como mal dava para ver o homem na foto, eu resolvi tirar outra, com zoom. Dei o zoom, e, inacreditavelmente...


... apareceram DOIS caras voando.

Hahaha.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

equilíbrios de sábado a tarde


.
Ahá! Estou a cada vez melhor. Olhem para isso, hoje, depois de um almoção na casa de uns amigos meus e do Zé, que demais.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

mãe da foca, boletim extraordinário



E, remexendo meus arquivos fotográficos feitos no aeroporto ontem, vejam! Uma nova prova que aquele ser borrado do post anterio era realmente o Marcelo D2. Ahá. Deixa o João chegar da escola pra ele ver!

mãe da foca


Cheguei do Rio ontem e corri para o quarto dele.
- Joãozinho!
- Oi mama.
- Olha que máximo, filho... - eu disse mostrando para ele minha máquina fotográfica - ... eu estava no aeroporto agora no final da tarde e pimba! Lá estava o Marcelo D2! Corri e tirei uma foto para você! - exclamei, toda animada.
- Uau, mãe, deixa eu ver.
- Aqui. Olha.
Ficou um silêncio. Ele apertou os olhos.
- Mãe.
- Hã.
- Cadê?
- Aqui ó.
Senti que ele teve a maior vontade de rir de mim. Ridícula eu.
- Ahã. Parece mesmo com ele, mãe. Legal. Obrigadãovaleu.
A gente faz o que pode, né.