sábado, 26 de março de 2011

franka entrevista ivam cabral, muito louco



Essa foi minha entrevista do Franka em Cena com o Ivam Cabral. Nesses tempos eu só penso nisso: entrevistar. Essa conversa com o Ivam ficou super legal. Não ficou com cara de entrevista, ficou com jeito de conversa. Acho que é porqeu a gente se conhece faz tempo. O Ivam é divertido, e toda hora na entrevista ele fala o termo "muito louco". Repara. Hahaha. Depois que eu me ouvi entrevistando o Ivam, fiquei com a maior vontade de usar esse termo. Muito louco.

sábado, 19 de março de 2011

franka entrevista o grupo furunfunfum

E no "Franka em Cena" desse fim de semana, Franka entrevista o grupo Furunfunfum e conversa com Marcelo Lé Zurawski e Paula Zurawski. Super divertido!

sábado, 5 de março de 2011

reticências erradas



Acho que eu e meio mundo das pessoas que trabalham em escritórios passam um monte de emails profissionais por dia, seja lá qual profissão. E emails profissionais tem umas regras que meio que todo mundo segue. Essa semana lembrei de uma delas. É que você não pode ser reticente em email profissional. Fica super estranho. Pontinhos no fim confundem, e a última coisa que se faz profissionalmente é confundir o outro. Foi assim. Eu passei um email para um cara de uma empresa de janelas, caixilhos, perguntando quando ele ia consertar umas maçanetas de umas janelas numa obra. A pergunta foi bem objetiva, eu queria apenas o dia e a hora. Que ele ia arrumar a gente já tinha acertado. Dali a pouco veio a resposta do cara.
- Na quarta nos falamos melhor, mas iremos providenciar os pinos maiores...
Eu li aquilo e não entendi. Falar na quarta? E os pinos, ele ia levar ou não? Que eram aquelas reticências? Resolvi ignorar as reticências. Ora, fazia mais sentido. Intui que eles iam na quarta, com pinos maiores. Respondi confirmando o dia (quarta) e perguntando a hora. Em seguida recebo outro email nada a ver com a minha pergunta e ainda por cima com reticências de novo:
- A princípio tenho somente um, mas quero levar os pinos, caso me entreguem há tempo... Acho que tenho alguns, mas não todos...
Hã? Como assim? Quantos pinos ele tem? Vai levar quantos? Que resposta esquisita. Parecia aque o cara tava triste. Ou resmungando? Com sono? Disfarçando? Um email profissional não pode ser assim, emocional. Reticência também é não finalizar um pensamento, e se o cara estava naquele canal, ele nunca ia conseguir ele escolher dia e hora ainda mais por causa desse lance de pinos. Eu meio que me enchi. O cara que devia ter uma pino a menor, e achei que era melhor eu finalizar aquilo. Respondi super sério que era para ele levar todos os pinos, e embaixo escrevi o dia (quarta), vírgula, inventei uma hora (dez da manhã) e mandei ver um belo de um ponto final. Enviei. Dez minutos depois, a resposta:
-Creio que dará tempo de chegar os novos também.... Vamos torcer!
Nossa, piorou. Em vez dele colocar outro ponto final no fim da frase dele, ele continuou com as reticências, em seguida se animou e exclamou. Exclamou! Olha, outra coisa super proibida em email profissional é exclamação, gente. E Santo Deus, o cara ia ou não ia arrumar as maçanetas das janelas na quarta? Desisti. Não respondi nada, e ele não mandou mais nada.
Bom. Na quarta feira o cara apareceu na obra às dez horas, com todos os pinos e arrumou tudo. Super profissional, quem diria.

sexta-feira, 4 de março de 2011

a franka, a lúcia e elas mesmas



Desde que esse blog existe que eu sou duas, a Franka e Lúcia Carvalho. Às vezes eu me confundo na hora de escrever a crônica, e escrevo Lúcia ao invés de Franka num diálogo. Nunca ninguém reclamou, acho que mesmo de um modo torto todo mundo entende as esquisitices dos outros. Meu filhos dizem que é ridículo alguém "se colocar" apelido, ainda mais gente velha como eu. Eu sempre repito que velho moderno adora nickname. Quando eles falam "Franka", eles fazem aspas e careta, rindo de mim. Deixa.
No fim de semana passado descobri que meu celular tira fotos de você com você mesmo. É incrível. Você clica um botão e dai aparece uma moldura azul de um lado da imagem. Você tira a primeira foto. Dai aparece a mesma foto com tudo que foi fotografado no lado que você tirou meio sombreado, e a moldura azul vai para o outro lado. É só encaixar um quadrado com o outro que a bobeira está com-ple-ta. Óbvio que esse recurso bobo deve existir em toda máquina e que ninguém usa porque é mega bobo. Mas só sei que adorei tirar fotos comigo, eu nunca consegui ser Lúcia e Franka numa mesma imagem. Mas descobri algumas coisas. Por exemplo, não dá para você abraçar você mesmo, porque nada de uma imagem pode entrar na outra. O ideal é não ter nada entre você e você mesmo, ou colocar um objeto fixo entre vocês. Um objeto de interação de você com você mesmo. Pode ser um copo, uma corda, um livro, uma janela. Na minha cabeça, passei a inventar cenários para essas fotos. Comentei isso com minha amiga Sílvia Bê e ela (que é sempre animada com novos projetos) topou na hora inventar cenas para você com você mesmo. Ela que criou essa da porta e tirou a foto. E ficou tão perfeito que eu olho e, juro, acho que a Lúcia foi mesmo visitar a Franka.

terça-feira, 1 de março de 2011

de ponta cabeça



O Zé foi pra China a trabalho. A viagem envolvia uma outra reunião em Londres, e foi de lá que ele foi pra Pequim no domingo. Ontem, quando eram mais ou menos seis da tarde, ele me ligou.
- Oi Zé, tudo bem?
- Tudo, mas isso é uma loucura.
- Porque Zé? Que horas é ai?
- Essa é a questão, Lú, não tenho a mínima idéia. Viajei um montão, cheguei cansado, dormi, acordei agora. No relógio aqui do quarto do hotel são cinco.
- Cinco da manhã ou cinco da tarde?
- Não sei, acordei agora e o quarto está escuro.
- Abre a janela e olha.
- Tá escuro lá fora também.
- Então, Zé, deve ser cinco da manhã. É claro. A China é tem os dias ao contrário da gente. É tudo de ponta cabeça ai.
- E que horas é ai?
- Aqui são seis da tarde. Esquisito você estar acordando agora, Zé.
- Esquisito é ser seis da tarde ai, Lú. E que dia é ai, Lú?
- Que dia da semana? É segunda. E você está em qual dia?
- Não tenho a mínima idéia. Será que aqui é segunda ou terça? E aliás, como eu vou saber isso?
- Liga a TV e vê num canal de notícias.
- Tá tudo em chinês. A tv é uma loucura.
- Liga na recepção.
- Eu não entendo o inglês deles. Nem parece inglês o que eles falam. Esquisitíssimo. Deixa. Já tou feliz de saber que são cinco da manhã.
- Já passa essa coisa estranha, Zé. Só você esquecer que tá de ponta cabeça.