terça-feira, 10 de dezembro de 2013
retornando, sempre
Quando surgiu a sugestão de usar sacolas retornáveis pra fazer compras, achei ridículo comprar sacola retornável, uma vez que a ideia é justamente reciclar. Não fazia sentido gastar em sacola uma vez que eu tenho tanta bolsa ou caixa encostada pela casa. Na primeira compra, levei uma caixa de plástico pra o supermercado, mas não deu nem para o cheiro. Eu não tinha, naquela época, a menor noção dovolume das coisas que comprava e entender esse volume foi um desafio. Além disso, a gente precisa saber distribuir, ou seja, não dá pra carregar sabão em pedaço junto com carne, então aos poucos fui agregando recipientes e hoje cheguei num kit. O meu kit é meio absurdo, mas é perfeito: tem tal caixa grande, que descobri que se ficar muito pesada não aguento tirar do carro, uma caixa menor que era um revisteiro que é ótima para garrafas, uma sacola de pano grosso, essa uma legítima retornável que ganhei de presente, uma sacola de plástico grosso, que antes era bolsa de viagem, uma bolsa térmica de brinde da “chapecó” e uma sacola de pano fininho que era outra bolsa minha. Uma vez levei uns baldes e bacias para o super, descobri que são ótimos para colocar produtos em saquinhos, mas foi difícil convencer o caixa que o balde era meu e não deles. Teve uma vez que levei uma caixa de papelão daqui de casa, e alguma pessoa pegou no cantinho que eu tinha guardado, esqueci que caixa de papelão é um item socializado, que não tem dono e me ferrei. Mas no fundo me sinto meio trouxa de usar essas complicadas sacolas e jogar tanta embalagem no lixo.
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