domingo, 8 de novembro de 2009

natgeo, aqui vou eu

Resolvi fazer hoje um filme da nova cachorrinha que mora aqui em casa, a Sopa. De máquina na mão, lá fui pro quintal pronta a fazer um sensacional filme estilo "National Geografic", documentando o comportamento canino em ação. Céus que complicado que são essas duas coisas: ter um cachorro e fazer um filme de um filhote. Bem. Demorei um tempão para convencê-la, no início, a não comer a máquina. Depois gastei mais um tempo enorme pedindo por favor para ela parar de me morder. Mais um tempo pra ela parar de mastigar minha havaiana. Até que ela se distraiu e consegui ligar a máquina e iniciar meu filme. Natgeo, aqui vou eu, pensei. Imaginei o filme: aquele petizinho lindo correndo feliz de lá pra cá, aos saltitos, sorrindo. Um sucesso de filme, essas coisas que dono pensa de cachorro. Mas gente, não deu. Como sempre, ela passou a destruir o meu jardim em segundos, e como eu estava com a máquina na mão, não podia impedir. Eu ia ficar filmando aquilo? Não, né. Resumindo, fiz uns três filmes mínimos, desisti do documentário do comportamento canino e olha ai, nesse mini filme desastroso, a prova que eu tentei. Tentei, mas desisti. A cachorrinha já comeu, em 10 dias, 1/5 do meu jardim, todos estamos com setecentos arranhões e múltiplas de mordidas nas pernas, pés, canelas e mãos, temos uma quantidade considerável de estragos em toalhas, roupas e móveis e todo mundo acha... lindo. Acho que precisamos de uma Super Nanny Dog. Sei lá de onde vem a tolerância dos humanos com um ser tão destruidor como um pequeno cão. Um dos mistérios da natureza.

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