- Dona Luiça, a senhora sabia que uma cobra picou minha mulher? – me disse o caseiro de uma casa em Angra.
- Nossa, jura?
- Ela ficou internada duas semanas. E está grávida.
- Afe! E está bem agora?
- Está, claro. Mas eu peguei a desgraçada. Ah, se peguei. A senhora espera que eu vou trazer ela aqui para a senhora ver.
- Ela quem? A sua esposa?
- Não, a desgraçada da cobra.
- Nossa, jura?
- Ela ficou internada duas semanas. E está grávida.
- Afe! E está bem agora?
- Está, claro. Mas eu peguei a desgraçada. Ah, se peguei. A senhora espera que eu vou trazer ela aqui para a senhora ver.
- Ela quem? A sua esposa?
- Não, a desgraçada da cobra.
- Viva?
- Morta, dona Luiça. Era o mínimo que eu poderia fazer pela minha esposa. Achar a desgraçada e matar.
Esperei.
- Olha aqui - e ele mostrou um vidro com uma cobra socada dentro.
Nossa, será que o Zé faria isso por mim?
- Morta, dona Luiça. Era o mínimo que eu poderia fazer pela minha esposa. Achar a desgraçada e matar.
Esperei.
- Olha aqui - e ele mostrou um vidro com uma cobra socada dentro.
Nossa, será que o Zé faria isso por mim?
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