Acabei de receber da Marcia essa e mais um monte de fotos de ontem. Adorei. Olhem as autoras de coelhinha (e tarja)! Quem será que fez?
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Lugar lotado, tipo tromba-tromba. Um monte de conhecidos, um monte de amigos, um monte de parentada, tudo vezes vinte - bom, um lançamento de um livro de vinte autores dá para imaginar como é, certo? Era difícil saber quem era convidado, quem era autor, quem era garçon, quem era o que. Ouvi de diversos amigos coisas como:
- O irmão do cunhado do meu sócio é autor também!
- A esposa de um cara que foi meu fornecedor também escreveu!
No meio daquela confusão, tinha o lance da dedicatória. Ora, quem vai num lançamento quer dedicatória do autor. E, mesmo no meio daquela gente demais, daquela falta de concentração demais e daquele tromba tromba, lá vinham os pedidos. Acho super legal dedicar livros. Pensar que aquilo fica pra sempre na estante da casa da pessoa. A tua letra, a tua assinatura.
Foi quando chegou um cara para mim. Um moço que eu nunca vi na vida. Sorrindo.
- Oi. Será que voce poderia autografar meu livro?
Nossa, eu fiquei inchada.Uma pessoa que eu nem conheço pedindo autógrafo. Demais. Ora, pensei, vai ver que é um leitor do 'frankamente...’. Que maravilha. Fui além. Vai ver que ele é um desses leitores misteriosos, que nunca comentam. E se é leitor é, é meu fã. Que máximo. Um fã! Eu sorri para ele e saquei a caneta.
- Claro que posso. Venha aqui nessa mesa. Como você se chama?
Ele falou. 'Da próxima vez precisarei providenciar aqueles papeizinhos com nome', pensei, rindo. Suspirei e me concentrei no que ia escrever para ele. Foi quando, não sei porque, eu parei e olhei no rosto do meu... fã.
- Ei. Posso te fazer uma pergunta?
Não sei porque me deu de perguntar aquilo.
- Pode, claro – ele disse, feliz.
- Quem sou eu?
- Hã? – ele estranhou – Como assim?
Eu insisti.
- Eu. Quem sou eu? O meu nome. Você sabe meu nome?
Gente,que engraçado. Ele abriu um sorrisão, como se fosse óbvio, e respondeu na maior.
- Claro que eu sei. Voce é a Rita.
Olhei no livro. Sim, tinha uma Rita que é autora como eu. Mas ali, naquela hora, eu achei que não deveria desapontá-lo. Sorri, respirei fundo, e, claro, dediquei o livro ao meu não-fã. Uma dedicatória maravilhosa. E embaixo assinei:
Lugar lotado, tipo tromba-tromba. Um monte de conhecidos, um monte de amigos, um monte de parentada, tudo vezes vinte - bom, um lançamento de um livro de vinte autores dá para imaginar como é, certo? Era difícil saber quem era convidado, quem era autor, quem era garçon, quem era o que. Ouvi de diversos amigos coisas como:
- O irmão do cunhado do meu sócio é autor também!
- A esposa de um cara que foi meu fornecedor também escreveu!
No meio daquela confusão, tinha o lance da dedicatória. Ora, quem vai num lançamento quer dedicatória do autor. E, mesmo no meio daquela gente demais, daquela falta de concentração demais e daquele tromba tromba, lá vinham os pedidos. Acho super legal dedicar livros. Pensar que aquilo fica pra sempre na estante da casa da pessoa. A tua letra, a tua assinatura.
Foi quando chegou um cara para mim. Um moço que eu nunca vi na vida. Sorrindo.
- Oi. Será que voce poderia autografar meu livro?
Nossa, eu fiquei inchada.Uma pessoa que eu nem conheço pedindo autógrafo. Demais. Ora, pensei, vai ver que é um leitor do 'frankamente...’. Que maravilha. Fui além. Vai ver que ele é um desses leitores misteriosos, que nunca comentam. E se é leitor é, é meu fã. Que máximo. Um fã! Eu sorri para ele e saquei a caneta.
- Claro que posso. Venha aqui nessa mesa. Como você se chama?
Ele falou. 'Da próxima vez precisarei providenciar aqueles papeizinhos com nome', pensei, rindo. Suspirei e me concentrei no que ia escrever para ele. Foi quando, não sei porque, eu parei e olhei no rosto do meu... fã.
- Ei. Posso te fazer uma pergunta?
Não sei porque me deu de perguntar aquilo.
- Pode, claro – ele disse, feliz.
- Quem sou eu?
- Hã? – ele estranhou – Como assim?
Eu insisti.
- Eu. Quem sou eu? O meu nome. Você sabe meu nome?
Gente,que engraçado. Ele abriu um sorrisão, como se fosse óbvio, e respondeu na maior.
- Claro que eu sei. Voce é a Rita.
Olhei no livro. Sim, tinha uma Rita que é autora como eu. Mas ali, naquela hora, eu achei que não deveria desapontá-lo. Sorri, respirei fundo, e, claro, dediquei o livro ao meu não-fã. Uma dedicatória maravilhosa. E embaixo assinei:
'Rita, 22/11/06.'
Fazer o que? Desculpa, Rita. Mas tenho certeza que não fiz você passar feio com teu fã.
Fazer o que? Desculpa, Rita. Mas tenho certeza que não fiz você passar feio com teu fã.
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