quarta-feira, 13 de setembro de 2006

OS TEXTÍCULOS NO NEXT


Olhai.
Isso aqui é uma propaganda explícita da peça do Antônio Rocco.
Texticulos.
Vamos todos lá. Ele tá convidando.

Eu conheci o Antônio Rocco por causa do Pecus. No ano passado eu contei para o Pecus que adorava e escrevia teatro e ele me levou no Next para conhecer o Antônio. São amigos de infância, os dois. Depois daquele primeiro dia, quando cheguei ao Next morrendo de vergonha (eu não conhecia nem o Pecus e nem o Rocco direito), fui um monte de outras vezes. Adorei tudo, o Antônio Rocco, o Guilherme Rocco e o Next. Também adorei as noites que passei lá, que foram extremamente divertidas e que me renderam mega-broncas do Zé por chegar tão tarde em casa.
"Onde-que-já-se-viu dona lúcia? Isso é hora de uma mãe de família chegar em casa a noite num dia de semana?", ele me disse, bravo e olhando o relógio.
"Não é culpa minha, Zé, é a Franka que foi, é essa Franka que fica a noite com os blogueiros e se atrasa!", respondi, disfarçando.
Numa noite dessas o Rocco falou do projeto Textículos. A idéia é bárbara, um teatro tipo crônica. Achei muito legal, parece com o meu projeto de crônicas aqui do "frankamente...". Ele foi adiante e ai está: a peça pronta e estréia na sexta, no teatro Next.
No dia do Caju-amigo, aquele encontro de blogueiros que fizemos, eu e o a. antes do Pandoro fechar, o Rocco foi. Chegou subitamente com um dos Textículos nas mãos, surpreendendo a todos, e, alegremente (como é de hábito) distribuiu cópias para alguns presentes, dizendo que tinha recém escrito o texto e pedindo que fizéssemos uma leitura com ele. Como sou animada para qualquer novidade (ainda mais depois de dois cajús), levantei a mão e me ofereci. Assim, coube a essa blogueira aqui o papel da atriz principal, uma fulana muito assanhada que tenta seduzir um vizinho no elevador de um prédio residencial. Confesso que no começo me senti um pouco envergonhada, mas diante da espontaneidade dos demais colegas blogueiros também envolvidos na leitura, em pouco tempo me soltei e incorporei to-tal-men-te a vizinha assanhada, a Márcia (difícil foi “desencorporar” a fulana depois... passei a noite num estado de assanhamento que vocês não imaginam). Sei lá o que os outros acharam do meu desempenho e do Textículo, mas eu, pessoalmente, achei o texto demais e me achei talentosíssima para a carreira de atriz. Desde então tenho esperanças de, quem sabe, poder repetir o Textículo novamente, mas dessa vez num palco de verdade e sem caju.
Ora. Afinal, a gente nunca sabe como será o dia de amanhã.
E vamos todos lá ver o Antônio.

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