sexta-feira, 11 de agosto de 2006

são joão sem braço



Olha.

Vou falar de um assunto estranho e intrigante. É que apareceu aqui no meu escritório, no mês passado, a troco de nada, um braço de um santo antigo. É isso mesmo, ali em cima está a imagem dele. Um braço. Não me perguntem de onde veio e nem porque apareceu, o tal bracinho surgiu do nada. Olhei, estranhei. Que coisa era aquela? A vida é esquisita mesmo, pensei. Não dei muita bola e guardei junto com as minhas pedras coração.

Foi quando percebi ontem, num post do Pecus sobre a coleção de santos que ele tem, que os santos antigos sempre perdem os braços. Podem ir até lá para ver a quantidade de santo sem braço que existe. E, apesar de não conhecer ninguém que tenha achado algum braço, acho que é uma coisa normal eles surgirem por ai, como por exemplo, aqui no meu escritório.

Hahaha.

Óbviamente que ofereci meu braço à ele, caso ele queira colar em algum dos santos - acho inclusive que ele caberia muito bem num santo alto, de madeira escura - mas antes dele me responder surgiu um comentário hilário do Peri, que me fez ter um acesso de riso, dizendo que eu não deveria colar o braço de novo num santo, e sim começar uma coleção de braços. E concluia o seguinte:

"Lúcia, o santo sem braço (deveria estar sem os dois) pode ser o popular "S. João sem Braço" que deu origem àquela antiga expressão "golpe do João sem Braço", um santo que só sacudia os ombros quando seus devotos pediam um milagre."

Sei que é estranho tudo isso, mas o que na vida não é estranho? E gente, me ajuda: o que eu faço?

E hoje tem crônica na revista paradoXo, que essa semana faz TRÊS anos: Estressnet ou zenternet?

Parabéns!

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