Muito legal. Confesso que a cada vez que eu vou conhecer pessoalmente um amigo blogueiro, eu fico ansiosa e ajo como se fosse uma criança e fosse conhecer, sei lá, a Branca de Neve, o Peter Pan ou o Pinóquio em 'pessoa', ou como se fosse uma pré adolescente e encontrasse o David Cassidy, como se fosse jovem e desse de cara com o Caetano Veloso ou como se eu fosse eu mesma hoje e desse de cara com o Robert de Niro.
Aquela ansiedade, sabe qual é?
Aquela excitação, sabe como é?
Foi mais ou menos isso ontem no Rio com o Jôka.
Cada um de nós tem um mundo, um canto, uma história. As nossas histórias não diferem nada das histórias dos personagens que nos acompanham durante a vida, eu falo desses, importantes, que nunca conhecemos, mas que a distância e a ficção que ronda a literatura coloca sempre em outra galáxia. Nós, mortais, eles, imortais. Nós, no mundo real, e eles, num mundo mágico, irreal e inacessível.
Cada um de nós tem um mundo, um canto, uma história. As nossas histórias não diferem nada das histórias dos personagens que nos acompanham durante a vida, eu falo desses, importantes, que nunca conhecemos, mas que a distância e a ficção que ronda a literatura coloca sempre em outra galáxia. Nós, mortais, eles, imortais. Nós, no mundo real, e eles, num mundo mágico, irreal e inacessível.
Hoje me dia eu vejo as coisas de um modo um pouco diferente, acho que um pouco por causa da Internet e dos blogs. Fazer um blog e se inserir num mundo virtual é, queiramos aceitar ou não, nos transformar em personagens também. Alguns mais descarados, como eu, com codinome e imagens, como essa da boneca ridícula loira e de roupa de couro, outros mais tímidos, sem imagens e sem apelidos, outro mais reais e solares, como o Jôka e seu mundo do Rio de Janeiro. E queiramos ou não, aqui somos personagens. A minha Franka não sou eu, é uma personagem que eu inventei, uma mãe, esposa e arquiteta com suas histórias e seu mundo, e, por mais que o mundo dela se assemelhe ao meu mundo real, para quem está em Natal ou na Itália ou em outra galáxia ela é virtual, como é virtual qualquer literatura.
Quem lê blogs vê esses mundos. Mundos deliciosamente inventados. Sim, porque nem tem porque inventarmos mundos ruins aqui dentro. Falo isso porque outro dia ouvi o Ferreira Gullar dizendo que a vida é uma invenção, e que cabe a nós inventarmos uma vida bem legal pra gente. Eu concordo plenamente com ele. Pra que inventar uma vida chata? De chato bastam os percaços do acaso.
Não sei porque, mas depois de ler, reler, acompanhar e adentrar esses mundos ficcionais, sinto um quê de magia quando entro dentro deles. Sim, eu fiquei super emocionada de conhecer o Jôka, de ser tão bem recebida por ele, dele me ligar de manhãzinha para saber se eu já tinha chegado, de encontrá-lo em frente a casa dele depois do meu trabalho, de irmos à praia, de sentarmos para um “suco” no quiosque em frente ao Copacabana Palace, de andar pelas ruas de Copacabana numa tarde de sol, de dar tchauzinho para a mãe dele, a Gigi P. que me viu da janela (apesar de eu não vê-la direito porque a janela estava meio fechada – segundo o Jôka é para “o gato não pular”), de conversarmos horas até o sol se esconder atrás do prédio da Narcisa, dele me mostrar os personagens da vida dele e de perceber o quanto ele é bacana, bonito e generoso. E de repente, no meio da conversa que não acabava, eu olhei para aquele homem que eu não conhecia até então e pensei que conversávamos como se fossemos amigos de anos.
O máximo isso.
Bem, pensando bem, quem disse que não somos amigos de anos?
Não sei porque, mas depois de ler, reler, acompanhar e adentrar esses mundos ficcionais, sinto um quê de magia quando entro dentro deles. Sim, eu fiquei super emocionada de conhecer o Jôka, de ser tão bem recebida por ele, dele me ligar de manhãzinha para saber se eu já tinha chegado, de encontrá-lo em frente a casa dele depois do meu trabalho, de irmos à praia, de sentarmos para um “suco” no quiosque em frente ao Copacabana Palace, de andar pelas ruas de Copacabana numa tarde de sol, de dar tchauzinho para a mãe dele, a Gigi P. que me viu da janela (apesar de eu não vê-la direito porque a janela estava meio fechada – segundo o Jôka é para “o gato não pular”), de conversarmos horas até o sol se esconder atrás do prédio da Narcisa, dele me mostrar os personagens da vida dele e de perceber o quanto ele é bacana, bonito e generoso. E de repente, no meio da conversa que não acabava, eu olhei para aquele homem que eu não conhecia até então e pensei que conversávamos como se fossemos amigos de anos.
O máximo isso.
Bem, pensando bem, quem disse que não somos amigos de anos?
Beijo, Jôka.
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