terça-feira, 25 de julho de 2006

dia do escritor?

Foi a Márcia Kawabe que acabou de me avisar desse evento fantástico que acontece hoje. Duvidei. Dia do escritor?
- É sim. Está escrito aqui na minha agenda - ela disse.
Duvidei mais ainda.
- A sua agenda é desse ano, ô Márcia? Porque tem gente pão dura que usa a mesma agenda anos e anos.
- Eu juro, é de 2006 - ela falou, indignada - mas pra você acreditar vou procurar no gugol. Perai.
E ai está.
Parabéns e desejo a todos os escritores do Brasil que não fiquem iguais ao velhinho caquético da imagem acima.

O dia do escritor


Após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, em 1960, foi decretado por decreto governamental que o dia 25 julho seria o Dia Nacional do Escritor. A iniciativa partiu da União Brasileira de Escritores, através de José Peregrino e Jorge Amado, presidente e vice, respectivamente.
Para o Mestre em Literatura Brasileira, Gabriel Perissé, "o escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa. Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões."
Muitos escritores ao longo da história da literatura publicaram suas obras com nomes diferentes. Charme e mistério fascinavam leitores em todo o país. Sérgio Porto, por exemplo, assinava "Stanislaw Ponte Negra". Carlos Drummond de Andrade era o escritor Antônio Crispim, embora tenha utilizado "Mickey" e "Gato Félix" quando jornalista crítico de cinema; Lúcia Carvalho, se utilizou do pseudônimo de "Franka" e viveu anos e anos escondida num blog atrás da imagem de uma boneca vestida de largartixa preta sempre em posição de fuga. Mas, sem dúvida, o campeão dos heterônimos foi Fernando Pessoa, que assinou distintamente oito vezes.

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