Já que falei no nosso prefeito Serra, lembrei de mais uma coisa.
A prefeitura iniciou um programa de recapeamento das ruas da cidade. E esse programa resolveu incluir o recapeamento... da esquina da minha casa. Bem, o asfalto ali estava mesmo um pouco esburaquento e remendado, e, como eu contei na crônica anterior, vai ver que era isso que isso que causava tantas poças e inundações.
Eles vieram com tudo no inicio da semana. Máquinas, caminhões, cones, funcionários, fiscalizadores, piche e...
Uma faixa.
Bem, ela está ai na foto. E é dela que eu queria falar.
O que aconteceu e que li nos jornais foi o seguinte. O prefeito resolveu recapear as ruas de SP e mandou fazer um monte de faixas para colocar nos locais com as obras. Acontece que a pessoa que mandou fazer as faixas não prestou atenção e escreveu errado uma das palavras da faixa. Ao invés de escrever “asfáltico”, screveu “asfáutico”.
Ahahaha. Vergonha.
Bem, as faixas ficaram prontas, chegaram a ser colocadas até que alguém gritou: meuDeus, tá errado!
O maior vexame aquilo. Saiu no jornal, todo mundo ficou sabendo. A prefeitura mandar escrever errado uma palavra na faixa é o fim. Denigre a imagem do prefeito, denigre o serviço de recapeamento, denigre a atitude dos secretários de cuidar de SP. O prefeito fez um qüiproquó, mandou tirar tudo e corrigir.
Bom, aí que vem a parte engraçada, na minha opinião. Eles corrigiram, mas a correção ficou, digamos, mais ou menos. Embora esteja corrigida, a faixa mostra o erro. Como a letra “u” é mais larga que a letra “l”, a letra “l” ficou sambando entre o “a” e o “t”.
A prefeitura iniciou um programa de recapeamento das ruas da cidade. E esse programa resolveu incluir o recapeamento... da esquina da minha casa. Bem, o asfalto ali estava mesmo um pouco esburaquento e remendado, e, como eu contei na crônica anterior, vai ver que era isso que isso que causava tantas poças e inundações.
Eles vieram com tudo no inicio da semana. Máquinas, caminhões, cones, funcionários, fiscalizadores, piche e...
Uma faixa.
Bem, ela está ai na foto. E é dela que eu queria falar.
O que aconteceu e que li nos jornais foi o seguinte. O prefeito resolveu recapear as ruas de SP e mandou fazer um monte de faixas para colocar nos locais com as obras. Acontece que a pessoa que mandou fazer as faixas não prestou atenção e escreveu errado uma das palavras da faixa. Ao invés de escrever “asfáltico”, screveu “asfáutico”.
Ahahaha. Vergonha.
Bem, as faixas ficaram prontas, chegaram a ser colocadas até que alguém gritou: meuDeus, tá errado!
O maior vexame aquilo. Saiu no jornal, todo mundo ficou sabendo. A prefeitura mandar escrever errado uma palavra na faixa é o fim. Denigre a imagem do prefeito, denigre o serviço de recapeamento, denigre a atitude dos secretários de cuidar de SP. O prefeito fez um qüiproquó, mandou tirar tudo e corrigir.
Bom, aí que vem a parte engraçada, na minha opinião. Eles corrigiram, mas a correção ficou, digamos, mais ou menos. Embora esteja corrigida, a faixa mostra o erro. Como a letra “u” é mais larga que a letra “l”, a letra “l” ficou sambando entre o “a” e o “t”.
Reparem.
Esse erro incomoda, pois é visível. É como se a palavra não tivesse sido corrigida. Ontem, quando o sinal fechou, fiquei muito tempo olhando a faixa. Sim, ela está certa, a palavra agora tem a grafia correta, mas o erro está lá. Esquisito. Mas fazer todas as faixas de novo? Ora, seria um enorme desperdício de dinheiro. E o tempo de duração de uso da faixa não justifica. Bem, poderiam ter reimpresso a palavra toda ou a frase toda, mas não, optou-se por uma correção, afinal, está certo e dá para entender.
Existe uma singeleza na faixa errada. Nós, que estudamos, que trabalhamos, que somos instruídos, somos arrogantes, exigentes e conclusivos. Não admitimos erros, queremos apagá-los, eliminá-los sem deixar vestígios. Não sei até que ponto que isso é tão importante como achamos que é.
Pensando bem, acho que seria essa atitude que eu tomaria também, caso eu tivesse que opinar sobre esse caso. Apesar da minha tendência ao perfeccionismo, apesar de ter vergonha de apresentar meus erros corrigidos estampados no rosto, talvez essa fosse realmente a coisa mais razoável a fazer. Um erro se resolve na sua dimensão. E daí que a faixa está meio errada? Não é vergonhoso ter uma cicatriz de um erro na face, afinal, temos coisas bem mais importantes para executar. Além dos recapeamentos, temos que abrir ruas, temos que construir nossa cidade.
Há muito asfauto a percorrer. Não é?
Esse erro incomoda, pois é visível. É como se a palavra não tivesse sido corrigida. Ontem, quando o sinal fechou, fiquei muito tempo olhando a faixa. Sim, ela está certa, a palavra agora tem a grafia correta, mas o erro está lá. Esquisito. Mas fazer todas as faixas de novo? Ora, seria um enorme desperdício de dinheiro. E o tempo de duração de uso da faixa não justifica. Bem, poderiam ter reimpresso a palavra toda ou a frase toda, mas não, optou-se por uma correção, afinal, está certo e dá para entender.
Existe uma singeleza na faixa errada. Nós, que estudamos, que trabalhamos, que somos instruídos, somos arrogantes, exigentes e conclusivos. Não admitimos erros, queremos apagá-los, eliminá-los sem deixar vestígios. Não sei até que ponto que isso é tão importante como achamos que é.
Pensando bem, acho que seria essa atitude que eu tomaria também, caso eu tivesse que opinar sobre esse caso. Apesar da minha tendência ao perfeccionismo, apesar de ter vergonha de apresentar meus erros corrigidos estampados no rosto, talvez essa fosse realmente a coisa mais razoável a fazer. Um erro se resolve na sua dimensão. E daí que a faixa está meio errada? Não é vergonhoso ter uma cicatriz de um erro na face, afinal, temos coisas bem mais importantes para executar. Além dos recapeamentos, temos que abrir ruas, temos que construir nossa cidade.
Há muito asfauto a percorrer. Não é?
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