Bem, depois desse belo desenho explicativo-decorativo e divertivo, acho que não existe mais enigma algum. Tenho diversas fotos adicionais de outros ângulos da pasta estraçalhada e closes do desenho das entranhas da pastona, que posso enviar por email sem custo algum para quem se interessar.
E agora chega, né?
Meu baixo astral, minha sem gracice e minha tristeza de antes de ontem já passaram e eu já estou exausta de pensar nessa coisa de pasta de dente de listinhas. Ontem eu comentei com a Sílvia que somos, as duas, dois poços de vontade de fazer qualquer coisa engraçada que mude o nosso cotidiano. Basta alguém dar a mão que a gente se joga em cima, gargalhando, na maior felicidade desse mundo.
Ao mesmo tempo, isso só acontece quando temos receptividade, e isso é parte ativa da criação e do grau das invencionices. Um eterno e necessário diálogo, quem vê e quem faz. Por isso que deve ser muito bom ser ator de teatro. Você atua e teu público está ali, na frente, no mesmo instante.
Outra coisa que nos intriga é como qualquer assunto, por mais bobo que seja, pode servir de pretexto para um entendimento ou uma idéia. Não foi nada fácil dissecar a pasta: afinal, ela custou dinheiro, o dinheiro vem do nossos trabalhos e nós duas, como mães, pregamos o "não desperdício".
No meio da performance-experiência, entra o Márcio, o filho da Silvia.
- Nossa. Sempre tive a maior vontade de fazer isso e minha mãe nunca deixou.
Dei a pasta para ele.
- Hoje pode. É pesquisa científica.
- Você usa Signal? - ele me perguntou.
- Uso, e você?
- Colgate. Tripla ação.
- O Dudi gosta de Aquafresh - comentei com a Silvia - viu no blog dele?
- Eu também adoro Aquafresh - falou o Márcio - Mas é muito caro, a minha mãe não compra. Já viu, lúcia? Trem três listas. Três!
Ah, nãooo!
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