quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

dulcora I


tava chovendo aqui em sp?

Não havia uma pessoa que não olhasse o horizonte e perguntasse à pessoa do lado?
- Ai. E se aparece um tsunami?
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No meio do caminho tem um lugar que vende empada de carangueijo e camarão e... catupiri.
Catupiri é uma palavra bem marítima, na minha opinião. Bem que podia ser um fruto do mar, não acha?
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Olhaqui: praia é bom pra férias e passeio, quando você pode entrar no mar, na piscina ou num chuveirão a cada minuto que se sente gosmento. Obra na praia é terrível, a gente sua demais e a poeira da madeira, das tintas e dos polimentos de pedra grudam em você e se solidificam. Terrível.
Terrível mesmo.
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Desta vez aprendi: levei uma sandália de dedo para colocar quando chegasse lá. Esqueci de trocar e cheguei com os pés congelados por causa do avião.
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De novo me embaralhei com a máquina: esqueci de acertar a qualidade das fotos e acabou o espaço no meio da viagem. Tirei fotos até o meio dia. Depois, babau.
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Sabe aquele naviozão de 15 andares, Costa Vitória? Estava por lá, em Ilhéus.
Imeeenso! Parece que levaram o Edifício Copan para o mar.
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Fomos até a casa de um homem que faz chuveiros-bicas de madeira. Ele fura enormes troncos para colocar um cano por dentro e faz uma enorme calha sobre ele, para derramar água. Seu Cida, ele se chama. Mas ele me disse que precisa usar sempre o chuveiro, senão as abelhas tomam conta do tronco.
- Aí, em vez de água, a senhora vai ter mel - ele explicou, rindo.
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E no final não fui visitar nem a casa do Jorge Amado e nem aquela ponta de Ilhéus também dessa vez. Não foi culpa dos meus amigos, é que não deu tempo, paciência. Mas é sempre bom a gente não fazer uma coisa, para se incentivar de voltar.

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