quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

scarface e pipoca


al pacino e al pachico?
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Passei o domingo assistindo Scarface. Quando eu digo que passo o dia vendo um certo filme, é a mais pura verdade. A minha casa é o maior entra e sai de gente, o telefone não pára, os meninos discutem, e como paramos o filme em respeito a todos. a coisa mais comum aqui é levarmos 4 horas para assistir um filme de 2. Ou, no caso de um filme de 3 horas como Scarface, levamos mais ou menos 5 horas.
Ou seja: é exaustão de filme.
Mas essas indas e vindas do filme no DVD são bacanas. Podemos falar sobre o que acontece durante o filme, podemos palpitar, opinar e fazer pipoca. Os filmes vistos aqui em casa podem não ter a magia do cinema, mas me marcam muito mais. É como se eu tivesse vivido aquilo com mais intensidade.
Depois que acabamos com todos filmes do Poderoso Chefão, eu e o Chico ficamos com o Al Pacino na cabeça. Foi quando eu comprei o Scarface. Já tinha visto há anos, mas ele não. Avisei: é violento, hein?
Sim, é mesmo. Violento é, mas difícil acreditar e não rir das cenas onde ele enfia a cara em montanhas imensas de cocaína (aquilo existe mesmo?), difícil não rir de um cara que coloca um tigre no quintal, que pinta o escritório de preto e as salas de vermelho.
Como diz a Sheila, é extraordinário.
E ficamos fascinados com o Al Pacino, não com o personagem, mas com o ator. Ele se entrega, mergulha no vilão - ah, e como gostamos de um vilão. O Chico, interessado em questões de liderança de poder no alto dos seus 15 anos, me disse que o Scarface era mais poderoso que o Michael Corleone. "Ele é o demônio, mãe. O demônio! Nossa!".
Bem, na segunda feira me sentei aqui, abri o micro, o outlook e o MSN. E lá estava o nick do meu filho: Al Pachico.

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