segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

bate e volta


rio de janeiro, vôo 3941

Bate volta mais uma vez no Rio de Janeiro.
Um ventania danada por lá.
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Morro de medo de ganhar um panetone maxi nos vôos da TAM na "ida" para o Rio. Imagina ter que carregar aquilo o dia todo naquele calor.
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O taxi que me pegou no aeroporto pegou o maior trânsito no meio do caminho.
- Nossa, que demora - reclamei para o moço.
- É aqui que morava o deputado que morreu ontem atropelado - falou o taxista, apontando um predio antigo de frente para o mar - Olha, bem ali.
Olhei para o lado e para uma grande quantidade de gente e carros a nossa frente. E descobri o porquê do "trânsito": eu e meu taxi estávamos acompanhando o cortejo fúnebre do deputado Albano Reis, que estava sobre um carro de bombeiros e ladeado de seis soldados uniformizados. Coisa digna de um Tancredo, sabe como é? Mas não havia quase ninguém atrás dele.
- Ué - reparou o motorista - Estamos só nós no enterro? Cadê todo mundo?
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No almoço, numa lanchonetezinha de um shopping de São Conrado, um monte de atores globais. Não tenho a minima idéia do nome e nem quem sejam, mas meus amigos me garantiram que eram bem famosos.
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Já era tarde quando peguei a ponte aérea da volta. E eu precisava sentar bem do lado daquele homem baixinho e barbudo que fala "meu nome é Enéas"?
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Pensa que acabou? Não. Amanhã tem mais bate e volta, desta vez, baiano.

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