segunda-feira, 22 de novembro de 2004

A PÉLVIS


o nosso Fernando e suas idéias estapafúrdias

- Iii, Fernando, a lúcia agora não sai mais do computador - reclamou o Zé na hora do jantar.
- Ô Zé, não implica - me defendeu o Fernando - Eu já fui no blog dela, é bacana. Mas ela fala muito pouco de mim... - ele resmungou - Só uma foto, e de lado. Ora...
Eu intervim.
- Gostou, Fernando? Do blog?
- Muito. Li tudinho.
- Você precisa ler os blogs dos meus amigos blogueiros, a Sheila, o Charles e o Edu. Eles são o máximo - eu propagandeei - Por exemplo, a Sheila hoje contou uma história muito maluca sobre uma amiga dela que ganhou um crânio mexicano dos pais. Verdadeiro. Humano.
- Nossa - falou o Zé - Eu já vi um desses, é impressionante. Os indios "encolhem" os crânios para guardar.
- Um crânio? - espantou-se o Fernando - Um crânio, uma caveira de gente? Era de alguém importante?
- Importante? - Eu perguntei - Importante como?
- Ora - ele explicou - Tudo bem guardar ossos. Eu até guardaria, se fosse um osso famoso. Um crânio de um gênio, por exemplo.
- Osso famoso? - estranhou o Zé - E... que osso que é famoso, Fernandinho?
- Ah, por exemplo, a pélvis do Elvis. A pélvis do Elvis é um osso super famoso. Deve valer uma fortuna a pélvis do Elvis. Mas esse osso ai, de um mexicano descerebrado, deve ser uma pechincha. Eu ia ficar bem bravo com meu pai se ele me desse um osso desses.
- Ah, já se fosse... - conjeturou o Zé.
- Ah... Hahaha, mas se fosse a pélvis do Elvis eu ia a-do-rar! Até colocar na sala!
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Fernando! A pélvis do Elvis???

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