Engraçado reparar nas plantas atuais dos apartamentos à venda. Virou meio moda agora os prédios terem salas encolhiiidas e varandas enooormes, crescidooonas. Repara que interessante. Na maioria dos lançamentos imobiliários, a sala serve apenas como hominho theater, com sofá e tv, uma salinha fechadinha, e o restante do espaço é sempre uma enorme varanda, com mesa, churrasqueira, sofás e às vezes até forno de pizza. A idéia de transformar um apartamento fechado num espaço com um tipo de quintal é legal. As salas dos apartamentos eram muito fechadas e escuras, janelas são itens caros de construção e estavam ficando cada vez menores. Com a idéia da varanda, que quem quiser fecha com vidro, resolve esse problema. Só acho que se todo mundo resolver churrascar no domingo, vai ficar a maior caatinga no condomínio.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
franka prateada
Olha ai como era verdade. Olha ai a entrevista. Olhai que eu não gaguejei nenhuma vez. Olha a atrapalhação, gente do céu e pensar que isso foi ao ar. Eu fico rindo de tudo o tempo todo, pareço uma boba. Mas só sei que depois dessa entrevista, me animei. E se a Franka vira, assim do nada, uma entrevistadora? Fiquei me imaginando com a aquele gravador não mão de novo falando com muitos famosos e não famosos. Mas peraí. Ninguém vira entrevistadora assim, de repente. Pra a Franka dar certo de entrevistadora, ela precisa de um diferencial. Ora, a Franka sempre falou dos assuntos mais bobos da paróquia. Então ela deve ter um programa de entrevista onde ela entrevista a pessoa e pergunta sobre os assuntos mais bobos da paróquia, oras. O senhor acha que os pastéis de queijo são um alimento em extinção? A senhora já pensou porque a gente dirige carro sentado do lado, e não no meio do carro? Já reparou que tem geladeira que não dá pra colocar imã? Você já notou que depois das fotos digitais a venda de porta retrato caiu como nunca? Ou, como nessa entrevista do Prata, onde pergunto pra ele se ele prefere... duchinha ou bidê? O meu programa podia também, ter um tema. Dependendo do entrevistado, um tema ligado a ele, bobo e essencial. Hahaha. Ia ser muito engraçado mudar de vida assim, e nossa, como eu deliro às vezes.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
franka entrevista o prata
Gente, que coisa engraçada. Ontem eu entrevistei o Mário Prata. Foi assim, de surpresa. O Fábio da Rádio USP veio com essa: que tal eu, a cronista da rádio USP, entrevistar o Prata, o cronista famosão? Afinal ele tá lançando um livro, tá super na mídia esses dias, é meu amigo e.... O que eu achava, ele perguntou? Eu tenho um problema, não consigo recusar nada, principalmente uma coisa exdrúxula como essa.
O primeiro passo foi perguntar pro Prata se eu podia. Ele topou, era pra eu encontrar com ele na livraria Cultura meia hora antes do lançamento do livro "Os viúvos". O Fábio da rádio despencou um gravador pra mim, depressinha. Foi dai que me toquei. Meu Deus. Entrevistar o Prata? E perguntar exatamente o que, dona Franka? Eu não li o livro novo dele antes, não sabia direito o que se pergunta numa entrevista, aliás, nunca fiz uma entrevista na vida. Que confuso, por onde se começa? Resolvi fazer um roteiro. Escrevi um começo com uma apresentação e umas perguntas sobre o livro, sempre disfarçando o fato de não ter lido antes, depois fiz um daqueles ping pong de perguntas bobas e resolvi falar, claro, do assunto do momento: a escalação da seleção feita pelo Dunga. Com um roteiro desses, achei que emplacaria.
Cheguei lá toda atrapalhada e me anunciei. Moço, eu vim entrevistar o Mário Prata. Sei lá, eu tava meio sem graça, mas o moço se animou e contou super alto pra todo mundo: "o Mario Prata chegou? Essa moça aqui vai entrevistar! Ein? Ele já tá ai?".
O Fábio da Rádio me explicou tudo. Como ligava o gravador, como usava. E me disse pra sugerir pro Prata pra gente ir pra um cantinho. E lá fomos nós, eu e ele pro cantinho, pra aquela entrevista íntima, de cronista franka pra cronista famosão. Hahaha. Dai eu percebi que era só conversar e mais nada. Deu super certo. Consegui que ele falasse mais bobeira que eu, os assuntos foram de futebol a cueca. Vai ao ar nessa sexta a noite, as nove, no programa Áudio Papo, USP FM 93,7. E eu tou me achando a maior Franka-Jô da rádio da paróquia.
E essa capa desse livro com essas tarjas? Nossa, o Prata me imitou?
quinta-feira, 6 de maio de 2010
o meu mini-craque dos santos
Eu tenho um São Benedito, um São José e uma Santa Luzia em cima da minha geladeira. Coloco os três juntos porque tenho a maior dó de santo sozinho, sem amigo. Acontece que o meu filho João abre muito a geladeira, e toda vez que o João abre a porta da geladeira, plunct!, o São Benedito dá uma dançadinha pro lado, e toda vez que o João fecha a porta da geladeira, catablofttum!, o São Benedito... cai de lá de cima. Gozado que a Santa Luzia e o São José não caem, será que são santos mais... equilibrados? Ou menos quebrados e bambos? Não sei, só sei que meu São Benedito é um santo saltador. Bom, e como o João tem muita fome e abre muito a geladeira, o São Benedito, coitado, cai muuuito de lá de cima. E óbvio, ele se quebra sem parar, perde a cabeça, perde pedaços. Gente. Não aguento mais colar aquele santo. Ele já está, inclusive, encolhendo, ficando cada vez mais baixinho, a cabeça cada vez cola num pedaço mais abaixo, ele está é virando tipo um... mini craque. O mini craque dos Santos. O misterioso é que acho que de tanto ele cair, ele aprendeu truques. Outro dia ele deu um mortal de lá de cima (depois de um violento catabloftum de porta do João), e, acreditem, caiu de pé, entre a geladeira e o microondas. Em pé, gente, sem perder a cabeça, sem se quebrar. Mini craque total. Meu Neymar de geladeira.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
franka encantadora de cães
Ela tá muito desobediente, a nossa cachorra Sopa. Impossível controlar a pequena fera que ela virou. Não que ela ataque as pessoas, não é isso, o problema dela é o o excesso de alegria, a pulação, a lambeção, a excitação, e no final, a encheção de saco, porque ninguém aguenta um cachorro que fica em cima de você feito louco. Além disso, ela entrar em casa e não sair virou moda, ela aprendeu direitinho a brincar de pega pega e esconde esconde com a gente. O Zé até que ela obedece um pouco, já comigo ela abusa feio. Foi ai que a gente resolveu chamar um treinador.
O cara passou a vir aqui em casa e ensinar a cachorra. O cara é bom, precisa ver como a Sopa obedece as ordens dele. Quando ela tá com ele, ela fica inteligente e super comportada. Senta, fica, deita, cumprimenta, roda, dança, sei lá. Uma santa. Mas o problema é que ela passou a ser obediente só com ele, o que não adianta nada. Reclamei.
- Ela tem que me obedecer, ô treinador, não obedecer você, que nem mora aqui e nem é dono dela, pô.
- Calma - ele disse - para ela te obedecer você tem que ser líder dela. E para isso, eu vou treinar você. Esse é o próximo passo.
- Você vai o que? Me treinar?
- É.
E foi assim que eu sai no sábado com o treinador para ser... treinada. É, isso nunca tinha me passado pela cabeça, essa coisa de ser treinada por um treinador de cães. Ele me explicou como eu tenho que fazer para ser a líder dela, lá do jeito que se ensinam os cães, eu fui obedecendo direitinho as ordens dele, tim tim por tim tim. A todo momento eu pensava que ia voltar pra casa e declarar pra todos que aprendi a sentar, deitar, cumprimentar, rodar e dançar, igualzinha à Sopa e até melhor que ela. Hahaha. Franka, super adestrada. Foram duas horas de aula, eu, ele e claro, a Sopa. Mas a melhora foi pequena, acho que preciso de mais aulas.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
minha vida embaçada
É o tipo da coisa que dá a maio tristeza quando começa a acontecer, essa coisa da gente começar a enxergar tudo embaçado. Sem nitidez. Tenho uma amiga que fala que isso é bom, que a natureza é sábia, porque na nossa idade a gente começa a ter rugas, e não é muito bom enxergar bem a cara uma da outra.
- Você acha que estou velha, enrugada? - pergunta a amiga 1, sem óculos.
- Não, imagina, você está ótima, não tem ruga nenhuma! - responde a amiga 2, sem óculos - e eu?
- Você não tem ruga nenhuma também, fica fria.
Duas ceguetas. Hahaha.
Outra coisa ótima pra disfarçar ruga é foto de celular. Ô coisa boa celular tirar foto ruim, porque todo mundo fica fora de foco e, claro, com cara de mocinha total. Mas voltando ao assunto da visão, desde que ando vendo tudo embaçado tenho relutado pra burro pra usar óculos. Nunca usei, me acho super bete-a-feia e tento não colocar. E descobri outro dia um acessório sensacional pra os humanos embaçados como eu: as lanterninhas.
A primeira que ganhei é o máximo. Um lanterninha com tamanho de caneta, com um lampadinha de led que faz um foco redondinho. A luz é uma bolinha, parece um mini-holofote, e funciona que é uma maravilha pra ler jornal, revista e cardápio de restaurante. Desde então, passei a colecionar lanterninhas, já tenho 3. O lance agora pra mim são essas lanternas chaveiro, que ficam acopladas na chave, e que servem também para te ajudar a achar o buraquinho da chave do carro. Tenho uma modernérrima, que dá até pra pendurar no pescoço. Por enquando elas ainda funcionam pra me ajudar a enxergar, depois sei lá.
Outra coisa ótima pra disfarçar ruga é foto de celular. Ô coisa boa celular tirar foto ruim, porque todo mundo fica fora de foco e, claro, com cara de mocinha total. Mas voltando ao assunto da visão, desde que ando vendo tudo embaçado tenho relutado pra burro pra usar óculos. Nunca usei, me acho super bete-a-feia e tento não colocar. E descobri outro dia um acessório sensacional pra os humanos embaçados como eu: as lanterninhas.
A primeira que ganhei é o máximo. Um lanterninha com tamanho de caneta, com um lampadinha de led que faz um foco redondinho. A luz é uma bolinha, parece um mini-holofote, e funciona que é uma maravilha pra ler jornal, revista e cardápio de restaurante. Desde então, passei a colecionar lanterninhas, já tenho 3. O lance agora pra mim são essas lanternas chaveiro, que ficam acopladas na chave, e que servem também para te ajudar a achar o buraquinho da chave do carro. Tenho uma modernérrima, que dá até pra pendurar no pescoço. Por enquando elas ainda funcionam pra me ajudar a enxergar, depois sei lá.
domingo, 2 de maio de 2010
é legal ou chato colocar festa no facebook?
Atenção, gente. A gente tem que tomar o maior cuidado, não pode sair colocando foto e marcando pessoas no facebook assim sem mais nem menos. Achei que não tinha problema nenhum, e que as pessoas que tão no facebook estavam lá justamente porque queriam aparecer nas fotos dos outros no facebook, mas nananinanão. É um putis perigo. Eu fui num jantar, e no meio da festa, eu lá toda animada com meu telefoninho tirando fotos e fazendo tim-tim, tim-tim, tim-tim (eu achei um barulho de "clic' de foto no celular que é um barulho de um brinde e que é demais), quando fui avisada pelo dono da casa:
- Ô Franka, quer tirar foto tira, mas nada de facebook, ein?
- Hã? Nada de colocar um jantar com amigos no facebook? Como assim?
Foi um balde de água fria. Me deu a maior tristeza, mas ele deu a explicação. Disse que essa coisa de colocar foto de festa e jantar no facebook dá muito problema, pois as outras pessoas, os outros amigos que você tem no facebook que não foram na festa vêem que você deu uma festa e que não convidou eles. E que isso gera um monte de reclamação, "pô, que coisa Fulano, deu um jantar de novo e não me chamou?", "pô, foi seu aniversário, tava legal eu vi, não lembrou de mim?", "pô, você sabe que adoro vatapá e não me convidou?" ou apenas "pô!". Ele explicou que essas pessoas ficam tristes pra caramba, ele não pode convidar os trocentos amigos pra jantar, então não gosta de colocar nada no facebook. Ele disse que tem gente que deve estar quase se suicidando de tanto que não é convidado. Tudo culpa do facebook. E arrematou que ele é legal com os amigos dele do facebook e que não fica exibindo festa que ele deu. Nossa, foi a maior lição de moral virtual.
Eu confessei que nunca tinha pensado nisso, e confessei também que já fiquei meio enciumadinha de ver foto de jantar ou festa de gente que não me chamou. Dai tive a idéia de tarjar as pessoas, mas ele falou que era bobeira. Argumentei que aquelas eram fotos de pessoas felizes e que a gente deve sim colocar fotos de felicidade, que isso traz energia super boa, mas ele não mudou de idéia. E nessa hora todo mundo que tava no jantar começou a ouvir a nossa conversa e começou a maior discussão. Uns ficaram indignados, "como assim, a Franka não pode pôr essas fotos no facebook? Porque?", outros concordaram que era chatérrimo gente que fica exibindo sua felicidade e uns outros, que não tinham facebook, ficaram boiando total. Bom, resumindo, o jantar foi super legal mas não foi pro facebook porque eu não queria era perder o amigo dono do jantar, continuei no tim-tim, mandei as fotos pelo email e acho que post no blog eu posso colocar, afinal ninguém sabe de quem tou falando. Fica ai a dúvida. É chato ou não?
- Ô Franka, quer tirar foto tira, mas nada de facebook, ein?
- Hã? Nada de colocar um jantar com amigos no facebook? Como assim?
Foi um balde de água fria. Me deu a maior tristeza, mas ele deu a explicação. Disse que essa coisa de colocar foto de festa e jantar no facebook dá muito problema, pois as outras pessoas, os outros amigos que você tem no facebook que não foram na festa vêem que você deu uma festa e que não convidou eles. E que isso gera um monte de reclamação, "pô, que coisa Fulano, deu um jantar de novo e não me chamou?", "pô, foi seu aniversário, tava legal eu vi, não lembrou de mim?", "pô, você sabe que adoro vatapá e não me convidou?" ou apenas "pô!". Ele explicou que essas pessoas ficam tristes pra caramba, ele não pode convidar os trocentos amigos pra jantar, então não gosta de colocar nada no facebook. Ele disse que tem gente que deve estar quase se suicidando de tanto que não é convidado. Tudo culpa do facebook. E arrematou que ele é legal com os amigos dele do facebook e que não fica exibindo festa que ele deu. Nossa, foi a maior lição de moral virtual.
Eu confessei que nunca tinha pensado nisso, e confessei também que já fiquei meio enciumadinha de ver foto de jantar ou festa de gente que não me chamou. Dai tive a idéia de tarjar as pessoas, mas ele falou que era bobeira. Argumentei que aquelas eram fotos de pessoas felizes e que a gente deve sim colocar fotos de felicidade, que isso traz energia super boa, mas ele não mudou de idéia. E nessa hora todo mundo que tava no jantar começou a ouvir a nossa conversa e começou a maior discussão. Uns ficaram indignados, "como assim, a Franka não pode pôr essas fotos no facebook? Porque?", outros concordaram que era chatérrimo gente que fica exibindo sua felicidade e uns outros, que não tinham facebook, ficaram boiando total. Bom, resumindo, o jantar foi super legal mas não foi pro facebook porque eu não queria era perder o amigo dono do jantar, continuei no tim-tim, mandei as fotos pelo email e acho que post no blog eu posso colocar, afinal ninguém sabe de quem tou falando. Fica ai a dúvida. É chato ou não?
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