Ontem no fim da tarde começou uma conversa engraçada no face. Uma amiga marcou alguns blogueiros e perguntou como iam os blogs “velhos” deles.
Eu tenho um desses blogs “velhos”. Fiz o “frankamente...” em agosto de 2004.
“Tooou aquiii aiiinda”, gritei, feito soterrada em terremoto. Outros também berraram, mas tinha tantos mortos, tantos abandonados e tantos em coma que dava dó.
Por isso que eu queria – há anos penso isso – escrever em pedras. Pedras duram, tem mídia eterna, não precisam de bateria, não pegam vírus, você não precisa atualizar nada que elas vivem milhares de anos. Nos blogs e redes sociais, em dois anos - no máximo - você tá esquecido total e olha a trabalheira pra recuperar sua obra.
Por isso eu também pinto e desenho. Pra durar.
Vou investir em pedra escrita. Chega de salvar minhas memórias cada vez numa mídia diferente. Chega de acreditar só na nuvem. Vou comprar pedras e escrever enormes tuites, mini peças e crônicas fantásticas.
Além, claro, de escrever aqui e no face. Vai que dá certo.
3 comentários:
Não pare não. Achei uma terapia ler seus textos.
otimo texto bem escrito amei ??
otima texto blog lindo amor ler seus artigos bjos
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