A Bruna, gente. A Bruna Lombardi foi convidada para o festival para uma palestra (diálogo de literatura e TV) com o Prata e o Lauro César Muniz. Todo mundo conhece a Bruna da TV, e ela é escritora e teve livros de poemas publicados. O irmão do Zé, meu cunhado, adora a Bruna e os livros dela. Fãzão.
Ela chegou em grande estilo, como chegam em grande estilo as celebridades nos eventos: de última hora, com entrada rápida e causando furor e murmúrios. Ó, ú, ohhh, hummm. Vestia um bonezinho de couro, ainda é linda-de-morrer e estava acompanhada do Ricelli, de capa-ramfrei-bogar, óculos escuros e chapéu. Ele, o Boto.
Ela chegou em grande estilo, como chegam em grande estilo as celebridades nos eventos: de última hora, com entrada rápida e causando furor e murmúrios. Ó, ú, ohhh, hummm. Vestia um bonezinho de couro, ainda é linda-de-morrer e estava acompanhada do Ricelli, de capa-ramfrei-bogar, óculos escuros e chapéu. Ele, o Boto.
Figurinha.
A presença da Bruna no festival popularizou a tenda. Ora, para muita gente daquela cidade, infelizmente, um festival de literatura é um festival de um bando de desconhecidos. Como pouca gente conhece os escritores, pouca gente da cidade vai. Mas com a Bruna não. Todo mundo conhece a Bruna Lombardi, e por causa dela a tenda ficou lo-ta-da. Donas de casa. Senhores. Crianças. Um homem, acredito que o dono da padaria da cidade, subiu ao palco e de presente para ela uns doces e pães. E assim o diálogo, que sempre teve como público visitantes interessados em literatura, como eu, ficou cheio de gente que não foi nos outros diálogos.
A Bruna, antes de qualquer coisa, é um ícone. Ela, o bonezinho dela, ela, o Boto de capa e óculos escuros, os dois lindos. Pensa. Antes de qualquer coisa, eles são a imagem deles. Vê-la é como ver a rainha da Inglaterra. Não dá pra fazer julgamento da presença deles ali dizendo que ela "não é escritora" ou coisa semelhante. Óbvio que ela, embora estivesse ali como escritora (meu cunhado, que é intelectualíssimo, fala que ela é muito talentosa, já eu nunca li a Bruna), é uma atriz famosa e chama a atenção. E isso, na minha opinião, foi ótimo. Além disso, ela, conversando com o público é sensacional. Ela fala fácil, simples. Ela é fácil e simples. Os moradores da cidade entendem o que a Bruna fala, e isso é legal, não importa se é pela beleza, se é porque ela é famosa, se é porque chegou em grande estilo. Ela disse frases e trechos que conquistavam qualquer um. Disse que fazer a literatura, para ela, é como colocar um texto que é a sua alma dentro de uma garrafinha e jogar no mar, acreditando que alguém vai pegar a garrafinha, vai ler você e vai te entender. Falou inúmeras vezes que sentia emocionada de estar ali, conversando, quase em rodinha. Até as criancinhas perguntaram coisas para ela.
Olha. Pra mim, a presença da Bruna na composição desse diálogo foi das coisas mais importantes do festival. Escritores em geral ficam sobre plataformas, sempre acima de tudo e de todos, e a idéia da popularização é ótima. Se todos lerem a Bruna, e, por vê-la ao lado do Prata, lerem o Prata, e, por ver o Prata ligado ao Hatoum, lerem o Hatoum, e, ligando o Hatoum ao Mestre Zu (o Nelson Mota chamou o Zuenir Ventura assim), lerem o mestre Zu, o festival terá sentido e vai conseguir levantar a literatura no Brasil. Importante é ler. A Bruna foi o elo, a chave, a ligação. Achei isso super legal. Parabéns à organização do festival. Parabéns ao organizador que colocou o bumbum dele na frente dela nessa foto. Hahaha.
A presença da Bruna no festival popularizou a tenda. Ora, para muita gente daquela cidade, infelizmente, um festival de literatura é um festival de um bando de desconhecidos. Como pouca gente conhece os escritores, pouca gente da cidade vai. Mas com a Bruna não. Todo mundo conhece a Bruna Lombardi, e por causa dela a tenda ficou lo-ta-da. Donas de casa. Senhores. Crianças. Um homem, acredito que o dono da padaria da cidade, subiu ao palco e de presente para ela uns doces e pães. E assim o diálogo, que sempre teve como público visitantes interessados em literatura, como eu, ficou cheio de gente que não foi nos outros diálogos.
A Bruna, antes de qualquer coisa, é um ícone. Ela, o bonezinho dela, ela, o Boto de capa e óculos escuros, os dois lindos. Pensa. Antes de qualquer coisa, eles são a imagem deles. Vê-la é como ver a rainha da Inglaterra. Não dá pra fazer julgamento da presença deles ali dizendo que ela "não é escritora" ou coisa semelhante. Óbvio que ela, embora estivesse ali como escritora (meu cunhado, que é intelectualíssimo, fala que ela é muito talentosa, já eu nunca li a Bruna), é uma atriz famosa e chama a atenção. E isso, na minha opinião, foi ótimo. Além disso, ela, conversando com o público é sensacional. Ela fala fácil, simples. Ela é fácil e simples. Os moradores da cidade entendem o que a Bruna fala, e isso é legal, não importa se é pela beleza, se é porque ela é famosa, se é porque chegou em grande estilo. Ela disse frases e trechos que conquistavam qualquer um. Disse que fazer a literatura, para ela, é como colocar um texto que é a sua alma dentro de uma garrafinha e jogar no mar, acreditando que alguém vai pegar a garrafinha, vai ler você e vai te entender. Falou inúmeras vezes que sentia emocionada de estar ali, conversando, quase em rodinha. Até as criancinhas perguntaram coisas para ela.
Olha. Pra mim, a presença da Bruna na composição desse diálogo foi das coisas mais importantes do festival. Escritores em geral ficam sobre plataformas, sempre acima de tudo e de todos, e a idéia da popularização é ótima. Se todos lerem a Bruna, e, por vê-la ao lado do Prata, lerem o Prata, e, por ver o Prata ligado ao Hatoum, lerem o Hatoum, e, ligando o Hatoum ao Mestre Zu (o Nelson Mota chamou o Zuenir Ventura assim), lerem o mestre Zu, o festival terá sentido e vai conseguir levantar a literatura no Brasil. Importante é ler. A Bruna foi o elo, a chave, a ligação. Achei isso super legal. Parabéns à organização do festival. Parabéns ao organizador que colocou o bumbum dele na frente dela nessa foto. Hahaha.
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