Bem, eu tento.
Semana passada eu resolvi escrever poesia. Sentei aqui e pensei por onde deveria começar. Tentei juntar algumas frases, ficou uma porcaria. Dai eu pensei que o que sei são escrever textos e crônicas, e que eu deveria começar por eles. Escrevi então uns textos e uma crônica, olhei para eles começei a tirar uns pedaços. Fui encolhendo, encolhendo, encolhendo. Depois me ative à pontuação, que julguei importante também. O mínimo de palavras, o mínimo de verbos, apenas imagens. Escrevi assim quatro poesias. Uma delas, "idiota", publiquei aqui - e acho que ninguém entendeu patavina.
No dia seguinte, reli as outras três. Achei horríveis, assim como achei esquisitíssimo a poesia "idiota". E assim resolvi encerrar a minha carreira de poeta, que durou menos de 24 horas e resultou em quatro poemas esquisitíssimos. Não vou colocar aqui pois tenho certeza que teria gente que ia falar "ah, não está tão ruim assim, ô Franka", o que me incentivaria a continuar, coisa que não pretendo fazer. O "frankamente ..." é um blog de crônicas. Crô-ne-cas.
Ontem, na casa da Bê, resolvi tentar outra coisa. Fiz uma escultura de arame, imitando a Bê, que anda fazendo coisas incríveis em arame. Peguei os araminhos e tentei, tentei, tentei. Meus dedos ficaram doloridos. Fiz uns casulos, um pingente de colar, um escorpião, um nó esclamado e essa girafinha ai da foto. Gostei do resultado. Franka poeta não, Franka escultora, quem sabe.
Bem, eu tento.
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