- Chico.
- Oi mãe.
- Olha os nomes dos caras do PCC – eu disse, mostrando o jornal para ele – Leia.
Ele leu.
- Tá, e daí?
- Que você achou?
- Nada. São os nomes dos caras.
- Muito bons, não acha?
- Mãe, você tá doida?
- Olha pra isso: Marcola, Julinho Carambola, Pateta, Macarrão, Gegê do Mangue... Olha esse Chico, Magaiver! Olha como escreve Magaiver, filho. Tem mais uns... Cesinha. Geleião! Eu não acredito. É muito bom isso.
Olha gente, eu sei que a gente não pode achar nada bom no PCC e nessa história toda que houve aqui em São Paulo, mas desculpa. Desde que o João, meu filho menor, me perguntou que nome eu teria se eu fosse traficante (vide post anterior) que estou com essa coisa de nome de bandido na cabeça, e hoje de manhã fiquei absolutamente deslumbrada com os apelidos da gangue do PCC. São maravilhosos. Tá, achar uma coisa boa no PCC é totalmente politicamente incorreto, vocês me perdoem mesmo, mas digamos que minha admiração é em prol da literatura.
Sou muito ruim de nomes. Posso ser boa de crônica, boa de história, mas de nomes sou uma desgraça. Fico horas para achar o nome certo para o personagem e geralmente faço escolhas horríveis. Leio, releio, mudo diversas vezes. Peço ajuda para amigos, para os filhos, para a Maria.
- Mariiiiá.
- Oi, lúcia.
- Fala um nome de uma vizinha sua.
- Hã? Porque?
- Por nada, só me responde. Como chama a sua vizinha?
- Qual delas, lúcia? Como assim?
Às vezes o pobre do personagem das minhas histórias fica dias sem nome, desbatizado, nulo, inexistente. Procuro nomes em jornais, revistas, livros, outdoors. Para mim é das partes mais difíceis da escrita, essa, de descobrir o nome do personagem. Um nome errado pode avacalhar uma boa história.
Saber dar nomes é uma arte, gente. Uma arte, sem dúvida alguma. E nada como a realidade para nos mostrar que os nomes bons estão ai na frente.
Marcola, Julinho Carambola, Pateta, Macarrão, Gegê do Mangue, Magaiver, Cesinha, Geleião.
Sério, eu seria incapaz de fazer tão bem feito.
- Oi mãe.
- Olha os nomes dos caras do PCC – eu disse, mostrando o jornal para ele – Leia.
Ele leu.
- Tá, e daí?
- Que você achou?
- Nada. São os nomes dos caras.
- Muito bons, não acha?
- Mãe, você tá doida?
- Olha pra isso: Marcola, Julinho Carambola, Pateta, Macarrão, Gegê do Mangue... Olha esse Chico, Magaiver! Olha como escreve Magaiver, filho. Tem mais uns... Cesinha. Geleião! Eu não acredito. É muito bom isso.
Olha gente, eu sei que a gente não pode achar nada bom no PCC e nessa história toda que houve aqui em São Paulo, mas desculpa. Desde que o João, meu filho menor, me perguntou que nome eu teria se eu fosse traficante (vide post anterior) que estou com essa coisa de nome de bandido na cabeça, e hoje de manhã fiquei absolutamente deslumbrada com os apelidos da gangue do PCC. São maravilhosos. Tá, achar uma coisa boa no PCC é totalmente politicamente incorreto, vocês me perdoem mesmo, mas digamos que minha admiração é em prol da literatura.
Sou muito ruim de nomes. Posso ser boa de crônica, boa de história, mas de nomes sou uma desgraça. Fico horas para achar o nome certo para o personagem e geralmente faço escolhas horríveis. Leio, releio, mudo diversas vezes. Peço ajuda para amigos, para os filhos, para a Maria.
- Mariiiiá.
- Oi, lúcia.
- Fala um nome de uma vizinha sua.
- Hã? Porque?
- Por nada, só me responde. Como chama a sua vizinha?
- Qual delas, lúcia? Como assim?
Às vezes o pobre do personagem das minhas histórias fica dias sem nome, desbatizado, nulo, inexistente. Procuro nomes em jornais, revistas, livros, outdoors. Para mim é das partes mais difíceis da escrita, essa, de descobrir o nome do personagem. Um nome errado pode avacalhar uma boa história.
Saber dar nomes é uma arte, gente. Uma arte, sem dúvida alguma. E nada como a realidade para nos mostrar que os nomes bons estão ai na frente.
Marcola, Julinho Carambola, Pateta, Macarrão, Gegê do Mangue, Magaiver, Cesinha, Geleião.
Sério, eu seria incapaz de fazer tão bem feito.
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