cebolinha
Tem uma comida que acabei de comer que eu adoro. É cebolinha, daquelas cebolinhas verdes, sabe?
Gosto de comer aquela cebolinha assim: a gente corta bem pequenininha, passa no azeite, coloca shoyo e deixa ela cozinhar no shoyo. Fica igual uma sopinha.
Adoro comer isso. Sei lá, me dá a impressão de ser uma coisa saudável.
Eu aprendi a entender o meu estômago. Demorei, mas aprendi. O meu estômago, por exemplo, detesta feijão. Não dá, não entra. Não é que eu, lúcia, deteste feijão, na verdade eu gosto muito de feijão, é super gostoso feijão, mas ele fica puto da vida quando coloco feijão lá dentro e me dói muito. Leite idem. Meu estômago odeia leite, vai entender porquê.
Falando em comida, nesse ano resolvi fazer uma coisa. Não que isso tenha virado uma teoria, não é sempre que eu faço isso, só vez ou outra.
É que eu resolvi comer uma, ou no máximo duas coisas ao mesmo tempo. É o seguinte: numa refeição, só como batata assada, por exemplo. No outro, só arroz. Purinho. No outro, só carne. No outro, só acelga, aquelas folhonas. E por assim vai. Isso me fez descobrir coisas muito legais: você sente o gosto real da comida.
Gosto de comer aquela cebolinha assim: a gente corta bem pequenininha, passa no azeite, coloca shoyo e deixa ela cozinhar no shoyo. Fica igual uma sopinha.
Adoro comer isso. Sei lá, me dá a impressão de ser uma coisa saudável.
Eu aprendi a entender o meu estômago. Demorei, mas aprendi. O meu estômago, por exemplo, detesta feijão. Não dá, não entra. Não é que eu, lúcia, deteste feijão, na verdade eu gosto muito de feijão, é super gostoso feijão, mas ele fica puto da vida quando coloco feijão lá dentro e me dói muito. Leite idem. Meu estômago odeia leite, vai entender porquê.
Falando em comida, nesse ano resolvi fazer uma coisa. Não que isso tenha virado uma teoria, não é sempre que eu faço isso, só vez ou outra.
É que eu resolvi comer uma, ou no máximo duas coisas ao mesmo tempo. É o seguinte: numa refeição, só como batata assada, por exemplo. No outro, só arroz. Purinho. No outro, só carne. No outro, só acelga, aquelas folhonas. E por assim vai. Isso me fez descobrir coisas muito legais: você sente o gosto real da comida.
Pensa, o arroz. A gente usa arroz para misturar com tudo, mas arroz sozinho é muito bom. Batata então, nem se fala, é ótimo batata. Milho verde é demais. E acelga, então? Uma delicia acelga. Comer acelga dá a mesma sensação de comer cebolinha, mas acho que isso é coisa do meu inconsciente, que aprendeu que verdura é mais saudável que o resto das comidas. Acelga não deve ser mais saudável que mandioca, óbvio, mas eu acredito bem mais na acelga que na mandioca.
Vai entender o subconsciente alimentar das moças doismilianas.
A minha família e a do Zé são o contrário disso. Fomos criados com um monte de travessas na mesa, sempre. Os pratos que aprendemos a comer continham, no mínimo umas 6 coisas, por exemplo: arroz, feijão, batata, bife, ovo, verdura ou salada. Imagina se algum dia na minha infância eu pude comer só feijão? Nunca, era proibidíssimo comer uma coisa só.
Me sinto uma grande transgressora ao comer só cebolinha, como hoje.
Vai entender o subconsciente alimentar das moças doismilianas.
A minha família e a do Zé são o contrário disso. Fomos criados com um monte de travessas na mesa, sempre. Os pratos que aprendemos a comer continham, no mínimo umas 6 coisas, por exemplo: arroz, feijão, batata, bife, ovo, verdura ou salada. Imagina se algum dia na minha infância eu pude comer só feijão? Nunca, era proibidíssimo comer uma coisa só.
Me sinto uma grande transgressora ao comer só cebolinha, como hoje.
Ahaha. Que coisa mais engraçada pensar sobre isso.
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