quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

cartão postal



Atenção pessoas: isso é um legítimo cartão postal.
Encontrar um desses é uma raridade nos dias de hoje, pois eles foram quase que totalmente extintos há mais ou menos cinco anos, com o advento do email. Um cartão e um dinossauro, extintônicamente falando, são praticamente a mesma coisa.
Desapareceram do mundo.
Para os que não sabem, um cartão postal é uma forma de comunicação praticamente pré-histórica, onde de um lado temos uma foto ou imagem do lugar onde a pessoa está e do outro lado vem a mensagem da pessoa, ao lado do seu endereço. Sim, os carteiros podem ler os cartões, são cartas abertas, e por isso as pessoas escrevem só coisas "líveis" nos cartões. E, acreditem, acabei de receber um cartão do meu querido amigo e quase primo Francisco Iglesias, que está em Paris.
Óbvio que minha filha veio em cima da correspondência, direto.
- Que qué isso?
Que prazer que dá uma mensagem vir em forma de... objeto, gente. Um cartão, uma carta são reais, táteis. E, se pensarmos bem, por trás de um cartão tem tanta coisa... Tem alguém que comprou o cartão, procurou uma caneta, escreveu, foi até o correio, escolheu um selo, pagou o selo, colou o selo e colocou o cartão na caixa de correio. Não é coisa de gente preguiçosa (como a gente) que nem tira a bunda da cadeira para falar um alô pros amigos. Pensa. O cartão veio ele mesmo de lá do lado de lá do mundo. Tem até as digitais da pessoa, se a gente for investigar.
Obrigada, Francisco, meu caro quase primo e amigo, por gastar esse tempo comigo ( e um dia preciso contar aqui a nossa história, não acha?).
O mundo dá voltas mêsmo.

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