O telefone da Nana, minha filha, quebrou. Era novinho, da Nokia, menos de três meses de uso, parecia legal mas ficou sem imagem e precisava ser trocado. Ou pior e mais trabalhoso, consertado. Ficamos adiando o dia de ir com ela na loja pra brigar com a Claro ou com quem quer que seja, até que o Zé resolveu enfrentar.
Não deu certo, e depois de horas de espera o Zé desisitiu e resolveu comprar um telefone baratinho pra ela e trocar o chip - até termos saco pra levar o aparelho quebrado numa assistência técnica e brigar lá.
- Mas a gente se vingou, Lú - ele me explica - graças ao João.
- O que vocês fizeram?
- Olha, foi idéia do João. Como eles estavam demorando muito pra atender a gente, ele fez o seguinte. Pegou todos os telefones do mostruário da loja, um a um, e, fingindo que estava olhando e analisando, tirava fotos dele mesmo e colocava nos fundos de tela. Ele fez isso em todos os telefones da loja, Lú. Deu pra fazer em todos, de tanto que demorou. Ele tirava as fotos de baixo, com uma cara super séria. E agora todos os telefones da loja da Claro do Shopping Villa Lobos tem a cara do João de fundo de tela. Todos. Tudo bem que a Claro é chata e que aquela loja é pentelha, mas ele vão ter o maior trabalho para desfazer a brincadeira do João.
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