Foi hoje o lançamento do livro do Jorge, o melhor amigo da minha irmã Ângela que ficou meu super amigo também. Ele é, como ela, professor, e escreveu um livro infantil muito legal, "Orto e Grafia". Ainda não li, portanto esse não é um post resenha. Na verdade é um post sobre a vernissage do livro, de onde acabei de chegar.
Olha, acho que foi tudo por culpa do nome do livro que me deu essa fixação. Quando o livro foi impresso, acho que cerca de um mês atrás, a Ângela veio aqui em casa com ele pra me mostrar. A Ângela fala muito, eu também, e a gente ficou com aquele livro da mão falando sem parar do Jorge, do livro. Era Orto e Grafia pra cá, Orto e Grafia pra lá, pois esses são os personagens da história, o Orto e a Grafia, um menino e uma menina, o personagem e a personagem.
Bom, cheguei no vernissage do Jorge e não tinha ninguém que eu conhecia. Ninguénzinho, gente. Ai-que-flição. Eu não ia me pendurar no Jorge, afinal o Jorge tinha mais o que fazer, o lugar estava cheio e ele não tinha obrigação ne-nhu-ma de me fazer sala. Eu fiquei lá meio a toa, zanzando, quase gastando com livros, desenturmaaaaadaaa... Sabe gente desenturmada to-tal, que disfarça e vai olhar prateleira com copinho na mão? Hahaha. E lá no meio daquele mooonte de Ortos e Grafias, eu pensei. Porque foi exatamente isso que me veio na cabeça aquela hora. Nossa, quanto Orto e quanta Grafia que eu não conheço, caramba. Gente, será que não vai chegar nenhum Orto conhecido? Nem uma Grafiazinha amiga? Nem um casal Orto-grafia? Bobeira minha (bom, o teste do chiclete do Luis, meu sobrinho, deu que eu sou boba, lembrem-se), mas aquilo não me saia da cabeça.
Foi quando, enfim, aconteceu: chegou uma Grafia conhecida, a Ana. Ufa. E olha que legal, a Ana tinha outra Grafia, uma moça mega simpática chamada Maria, uma produtora. Ufa-ufa, lá estava eu enturmada (enfim) com duas Grafias na vernissage do Jorge. Mas elas se foram, pois tinham compromisso, e eu fiquei lá sem Orto-grafia nenhuma de novo. Zanza pra cá, prá lá, copinho de guaraná na mão (gente desenturmada sempre segura copinho, dá mais segurança), quando de repente, ufa, um Orto. Ar-livrio! Oi Lúcia. Era o Alberto, um músico amigo do meu cunhado Caio. Ficamos conversando, até que começou a chegar um monte, mas um monte mesmo de Ortos e Grafias conhecidos, irmãs, cunhados, sobrinhos, amigos, novos amigos e de repente eu me vi na maior enturmação com um monte de Ortos e Grafias. Olhei ao redor super satisfeita. Não sou desenturmada. Nossa, como conheço Ortos e Grafias.
É, eu sou boba. E vai ser difícil parar de pensar numa situação de desenturmamento sem lembrar do Orto e da Grafia do Jorge. As palavras, gente, afe como as palavras são perigosas. Pegam.
*** Presente de Natal pra crianças? Orto e Grafia, do Jorge. Super presente legal, Franka recomenda.
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