Palestra do Hatoum. Eu lá (confesso que não sou uma grande fã de palestra, sempre dormi em missa e nunca consegui na vida ouvir tudo que fala um padre, pronto-confessei), com minha irmã-uva-fã-do-cara, sentadinha no gargarejo. Porque claro que se a gente tava lá, era pra ser gargarejão. O Jorge pegou senha boa pra gente, sabe o Jorge, amigo da minha irmã? Grande Jorge, salve Jorge. Sentamos lá na frente. O Hatoum, todo assediado, dava uma entrevista antes de começar a palestra. A Ângela, querendo entender o homem escritor, faz leitura labial. Já eu, faço uns iutubes. Olha ai em cima. Hahaha.
Olha, a vida da gente tem que ter alguma graça, gente. Nem que seja só pra você, sua irmã e sua mãe. Só isso.
No final da palestra, ela me fez ir pra fila de autógrafos. "Ângela, há necessidade?". "Há!!!". Eu também detesto fila de autógrafo, acho que tou atrapalhando o cara, coitado, tem que ficar só escrevendo a noite toda. Mas ela me pede, "fica comigo, poxa...". Eu fico, aliás, lembro que não tenho mais absolutamente nada para fazer. "Mas autógrafo? Você por acaso tem o livro do cara, Ân?". "Tenho, claro", ela responde, animada. Abre a bolsa e saca um livro. "Trouxe aqui o 'dois irmãos', ô Lú!".
Eu tenho uma idéia. "Vamos pedir então pro Hatoum escrever assim: 'para as duas irmãs... blá, blá, blá... dois irmãos!', que acha, Ângela? Duas irmãs..., dois irmãos..., entende?".
Gente, pedimos. Hahaha. Olha:
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