segunda-feira, 5 de maio de 2008

raio é raio

Caiu um raio em frente de casa na semana passada. Eu gritei, pois pareceu que caiu em cima de mim. Os estragos foram super estranhos. Primeiro a campainha pifou de novo. Eu tinha acabado de trocar a campainha e compramos uma daquelas de filminho. Não era assim tão chique, uma vez que o filminho era preto e branco, mas dava pra olhar a cara de quem chegava. Ou ficar olhando a rua, caso você estivesse na cozinha sem fazer nada. O João gosta de falar com as pessoas feito um fantasma, ele estava se divertindo muito com a campainha, mas nem um mês e puft. Pedi pra alguém colocar um bilhetinho na porta de novo "atenção: campainha quebrada". Percebi que as pessoas berravam: "ó de casa". Fui olhar o bilhete, desconfiada, e vi que estava escrito "campainha quebrada: favor gritar". Nossa. Quem fez isso? Coitados dos convidados. Coloquei uma campainha velha pra resolver o problema, agora tenho que arrumar a nova.
Quebrou também o portão da garagem, os carros ficaram para fora. Eles não gritam, azar. O telefone idem. Chamei a telefônica, mas ele ainda está mal, toca duas vezes e desliga. Estourou o modem do speedy e o roteador. Também quebrou o alarme. Não sei nem por onde começar a arrumar esse estrago todo. Raios que partam os raios. Mas ainda tenho coisas que funcionam. Como tenho síndrome de Pollyana desde menina, tento me conformar olhando feliz para a geladeira, para a televisão, para o ventilador, para o meu celular, que estão todos com boa saúde.

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